Entenda quais os desafios da internacionalização da educação a distância e os avanços tecnológicos que impulsionam o acesso ao ensino.

  1. O surgimento da educação a distância
  2. Conceito de “internacionalizar” a educação a distância
  3. A internacionalização da EAD na prática
  4. Diferenças em relação à educação presencial tradicional
  5. Oportunidades e desafios para as instituições de ensino
  6. O que esperar do futuro da educação a distância

O mundo pós-pandemia abriu portas para possibilidades além das fronteiras e permitiu o avanço de tarefas on-line. Esse contexto social acelerou uma iniciativa que já existia, mas que foi impulsionada a partir de uma grande demanda vinda de diferentes áreas.

A flexibilidade do modelo on-line de realização de tarefas em qualquer lugar do mundo foi ainda mais aceita socialmente, após a imposição da pandemia. Entre elas, o trabalho remoto foi uma das que ganhou espaço nessa discussão, proporcionando um novo olhar à transformação digital.

Contudo, uma das áreas fortemente afetadas foi a educação: o presencial acabou não sendo mais uma opção e abriu espaço para o ensino a distância. O que antes era visto como ideal de ensino, desde então é observado como uma frente consolidada para a educação.

O modelo de educação a distância está sendo motivo de debate entre docentes e gestores das instituições. As pautas giram em torno dos desafios globais da formação on-line como também dos avanços tecnológicos da EAD.

Essa discussão está sendo tratada também no 30º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância (CIAED), que ocorre de 7 a 10 de maio de 2025, no Viasoft Experience, em Curitiba, Paraná.

Considerado uma referência no setor, o evento traz como tema este ano a internacionalização da educação a distância e explora a transformação da mobilidade acadêmica, impulsionada pela tecnologia e pela expansão dos polos virtuais de formação.

O surgimento da educação a distância

O surgimento da educação a distância

O ensino a distância teve início no Brasil no século XX, com o objetivo de atender a demanda de trabalho da industrialização. Esse método surgiu para democratizar a educação no país, capacitando aqueles profissionais que não tinham como se deslocar até as instituições.

Apesar de ser uma metodologia que existe há algum tempo, demorou a ser regulamentada. No Brasil, o reconhecimento oficial da EAD dentro da legislação educacional brasileira foi em 1998. Mas, em 2005, teve um novo decreto explicando como o ensino a distância deveria funcionar e passou a ter normas e um conjunto de regras.

Essa regulamentação foi importante para a universalização do ensino. Se no início a EAD foi criada para quem não conseguia ter aulas presenciais, seja por distância geográfica ou complicações de saúde, hoje o ensino é uma alternativa inovadora e acessível para toda a sociedade.

Leia também: EAD rumo à liderança: Ensino superior a distância deve superar o presencial em 2025

Conceito de “internacionalizar” a educação a distância

A globalização transformou as relações entre os países, sejam econômicas, sociais, culturais, políticas, mas também educacionais. Com o avanço da tecnologia, as fronteiras foram se dissipando e não há limite para se conectar com o outro lado do mundo.

Essa necessidade de conexão com outros países acontece com o intuito de formar profissionais com melhor qualificação. Isso porque as exigências do mercado estão direcionadas para um conhecimento globalizado, ou seja, quem tem uma visão global, multicultural e conectada às tendências internacionais.

Internacionalizar a educação a distância é oferecer oportunidades e cursos de certificação que possuem validação no mundo todo. Além disso, é compreender novas perspectivas, ter a ampliação de repertório e adquirir a pluralidade na troca de experiências com profissionais de outras culturas.

A internacionalização da EAD na prática

As tecnologias educacionais possuem um papel essencial na universalização da educação. Isso abriu espaço para a criação de soluções educacionais inovadoras, com foco no processo de aprendizagem do estudante.

Hoje, existem plataformas digitais, em parcerias com universidades, que se sobressaem sobre os modelos tradicionais de ensino. Dessa forma, um ambiente virtual de aprendizagem dinâmico e inclusivo é considerado um meio essencial para o acesso à EAD.

O desenvolvimento do ensino a distância demanda materiais didáticos e colaborativos, com tradução em tempo real. Mas, principalmente, requer recursos pensados para auxiliar os estudantes, como as bibliotecas virtuais.

Nesse cenário, a Biblioteca Virtual da Pearson Higher Education é a maior plataforma de livros digitais técnicos, científicos e acadêmicos do Brasil, que está presente em instituições de ensino superior para impulsionar os estudos. Com mais de 20 anos, hoje conta com um acervo virtual de mais de 15 mil títulos e parcerias com 35 editoras.

Essa plataforma é um exemplo de muitas outras soluções inovadoras que surgem para acompanhar o estudante nesse processo. Quanto maior a dinamicidade e a acessibilidade dos ambientes virtuais, melhor é a utilização dos conteúdos e, a partir disso, a aquisição do conhecimento.

Diante disso, um dos grandes benefícios marcados pela internacionalização do ensino a distância é a oferta de cursos com certificações reconhecidas internacionalmente. Esse é um fator decisivo para muitos estudantes que querem a validação do seu conhecimento para poderem atuar em qualquer país.

Leia também: Inteligência Artificial na Biblioteca Virtual Pearson

Diferenças em relação à educação presencial tradicional

Em um novo contexto econômico e mundial, políticas educacionais inovadoras são necessárias para a continuação de um ensino de qualidade. Portanto, o rompimento com o modelo tradicional de ensino chega para apresentar aos estudantes um novo modelo de ensino: ambientes virtuais acessíveis globalmente.

A EAD internacionalizada alcança estudantes em qualquer lugar do mundo, democratizando o acesso à educação. Ou seja, o conteúdo não é preso a um lugar físico de uma instituição e pode ser acessado de onde o estudante estiver.

A ampliação da mobilidade acadêmica também é um fator a ser levado em consideração. Enquanto muitas instituições de ensino oferecem uma grade curricular mais rígida, a EAD vem para proporcionar um currículo heterogêneo, com mais possibilidades.

Essa flexibilidade acadêmica é observada também na rotina do estudante. Com modelo 100% on-line e possibilidade de aulas gravadas, o estudante pode fazer suas disciplinas de acordo com os seus horários disponíveis, incluindo a realização de provas e testes.

Quando encaixado na rotina, o estudo torna-se algo leve, sendo aceito e procurado pela maioria. Desde o início, a EAD trabalha para proporcionar uma melhor qualidade do ensino, a partir de plataformas on-line, vídeos, e-books, softwares e outros recursos que fornecem autonomia e facilitam a vida do estudante.

Oportunidades e desafios para as instituições de ensino

A inovação é o centro das instituições renomadas de ensino superior. Aquelas que se beneficiam de tecnologias e produtos inovadores ganham destaque e, consequentemente, são mais requisitadas dentre tantas universidades.

Com a ampliação da grade curricular por meio das disciplinas EAD, ou até mesmo da inserção de cursos inteiramente on-line, as instituições são reconhecidas como modernas e melhor capacitadas para preparar o estudante para o mercado de trabalho.

Pautada como referência em transformação, a EAD promove o reconhecimento da universidade no cenário global, aumentando ainda mais o número de estudantes fora de sua geolocalização. A partir disso, também é possível firmar parcerias internacionais e programas de intercâmbio, por exemplo.

O corpo docente plural e diversificado é uma das muitas oportunidades que pode ser oferecida aos estudantes. Logo, ter aula com docentes com outras visões expande a mente e aumenta o conhecimento de mundo, além do técnico exigido em salas.

Entretanto, para ter sucesso na modalidade EAD, é necessário que a instituição adquira soluções inovadoras capacitadas para atender à demanda. Para isso, não basta apenas a inserção do modelo, mas haver toda uma infraestrutura digital preparada para receber e auxiliar os estudantes.

O padrão de qualidade do estudo presencial para o on-line deve ser igual ou, melhor, elevado. Manter esse padrão é um desafio e precisa de aperfeiçoamento constante e adaptação curricular, sempre pensando na tradução dos materiais, facilitando a comunicação.

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O que esperar do futuro da educação a distância

A internacionalização da educação é um acontecimento natural em um mundo interconectado. Ao passar dos anos, aumenta cada vez mais o número de estudantes matriculados na modalidade EAD.

Diante disso, é notada uma certa consciência global que percorre as universidades. De agora em diante, a educação não é mais confinada em uma sala de aula, mas aberta a um novo mundo com infinitos cenários e situações.

Nesta edição do CIAED, o congresso convida a todos para uma reflexão sobre como as instituições podem se inserir nesse novo cenário. Como também incentivar a formação de profissionais que possam atuar em escala global, alinhados a padrões de ensino de qualidade internacionais.

Nos próximos anos, tecnologias que viabilizam a internacionalização serão mais do que fundamentais, como também plataformas digitais multilíngues. Investir em soluções e produtos que envolvam esse modelo de ensino é o primeiro passo para uma transformação digital.

Por isso a importância de políticas públicas e acordos internacionais: para que a educação continue sendo a base primordial de uma sociedade desenvolvida. E isso só acontece com a implementação de tecnologias definidas, uma gestão eficiente e um plano de ensino estruturado.

Mas fica a reflexão: como a sua instituição pode começar a trilhar esse caminho? Ou melhor, como pode aprimorar essa modalidade?

A Pearson Higher Education, como uma das maiores e mais influentes empresas de educação do mundo, impacta milhares de estudantes com inovações educacionais que impulsionam a aprendizagem.

Por fim, o congresso traz a discussão de que internacionalizar a EAD é mais do que ser a ponte para cursos do exterior, mas para repensar a educação em um mundo conectado e que está sempre em mudança.

 

Pearson Higher Education
Pearson Higher Education

Constantemente criando e inovando em soluções educacionais para ajudar as instituições de ensino a prosperarem no mercado de Educação Superior.

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