Você já ouviu falar sobre o ensino híbrido como diferencial de inovação para instituições de ensino superior? Essa é uma das grandes tendências do setor da educação, alinhada com as demandas do século 21.
O ensino híbrido ganha cada vez mais espaço no ensino superior, já sendo regulamentado no país pelo Ministério da Educação.
Continue a leitura e descubra mais sobre esse modelo, suas vantagens e como ele pode ajudar no plano de inovação de sua IES. Acompanhe a seguir.
O que é o ensino híbrido?
O ensino híbrido, também chamado de blended learning, é uma mistura feita entre o modelo presencial e o online.
Em linhas gerais, ele combina a educação convencional com as possibilidades trazidas pela tecnologia em atividades digitais, de modo a tornar possível mais personalização e dinamicidade à aprendizagem do aluno.
Essa é uma das metodologias ativas, inovação educacional que ajuda a tornar o aluno um sujeito mais ativo em seu processo de aprendizado e o protagonista de seu desenvolvimento.
Ensino híbrido: mitos sobre seu funcionamento
Como tudo que é relativamente novo, há alguns mitos a respeito do ensino híbrido. Por exemplo, que ele é sinônimo de videoaula ou que o professor perde espaço para a tecnologia.
É importante desmistificar essas afirmações. O ensino híbrido não desvaloriza ou torna desnecessário o papel do professor. Pelo contrário. O professor é quem orquestra as duas etapas, a presencial e a online, para que elas se conectem.
Assim, o papel do professor é ressignificado e a tecnologia não é um fim, mas um meio para que as práticas de ensinar e de aprender sejam modernizadas e se tornem ainda mais eficientes tendo em vista as necessidades atuais.
Além disso, tudo é feito com intencionalidade pedagógica, portanto, a tecnologia será apenas utilizada quando tiver um papel a ser cumprido para auxiliar professores e alunos em suas atividades.
Com isso, o ensino híbrido consegue unir o melhor das aulas presenciais com o melhor das práticas feitas online.
Como o ensino híbrido ajuda a IES em seu plano de inovação?
Cada vez mais, os alunos ingressantes nas instituições de ensino superior serão nativos digitais. Isto é, eles estão acostumados a terem um contato mais próximo e frequente com a internet e com tecnologias.
E eles esperam ter esse tipo de experiência também quando vão estudar e desenvolver novas habilidades. Entretanto, isso não ocorre no modelo convencional de aula expositiva e conteudista.
As possibilidades de diferenciação para sua IES podem se fundamentar nessa dor dos alunos, respondendo a ela com um modelo de educação híbrida.
Com essa combinação, será possível utilizar a tecnologia contextualmente como aliada do processo de ensino-aprendizagem, promover mais momentos de interação e colaboração e tornar a experiência de aprendizado mais motivadora e engajadora para os estudantes.
Ainda, o ensino híbrido poderá proporcionar outros benefícios, incluindo:
- Mais tempo para que o aluno tire suas dúvidas e para que o professor faça um acompanhamento mais personalizado e próximo de cada estudante;
- O professor terá disponíveis dados sobre o desempenho e a progressão dos alunos que vão muito além das notas ao final do semestre. Isso permitirá encontrar os melhores métodos e abordagens para engajar o aluno e promover seu aprendizado;
- Com o ensino híbrido, é possível respeitar os diferentes ritmos e formas de aprendizagem de cada aluno, potencializando, com isso, seu aprendizado, mantendo-o engajado e evitando casos de evasão;
- Esse modelo favorece o desenvolvimento de mais autonomia, habilidade de gestão do tempo e de resolução de problemas nos alunos;
- Para a IES, a adoção do ensino híbrido pode representar um diferencial de mercado, o fortalecimento de sua marca, além de uma economia com seus custos operacionais.
Como ocorre a implementação de um modelo de ensino híbrido?
Como vimos, o ensino híbrido é muito mais do que complementar a aula expositiva realizada presencialmente com tarefas em casa, mediadas pela tecnologia.
Ele reflete uma combinação metodológica dirigida, com objetivos definidos e uma dinâmica que beneficia o aprendizado do aluno.
Portanto, é importante definir um plano de implementação que leve em conta todos esses aspectos.
Isso inclui questões como a melhor organização do layout físico da sala de aula, a criação de um plano pedagógico bem-estruturado para essa realidade e a preparação prévia de professores e alunos para adotarem essa inovação.
Ainda, entre as abordagens práticas para aplicá-lo, estão os modelos de sala de aula invertida, laboratório rotacional e de rotação por estações.
Tudo isso torna-se facilitador quando se utiliza uma plataforma que auxilie tanto na gestão do ensino híbrido quanto no desenvolvimento de atividades alinhadas a seus objetivos.
Outro facilitador é fazer a implementação de modo gradual, dando tempo para que todos se adaptem e comecem a perceber, na prática, os benefícios dessa inovação.
Leia o artigo "4 estratégias para inserir sua IES na educação digital" e saiba mais sobre como inovar a educação superior da sua Instituição de Ensino Superior!
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