A empregabilidade ou a colocação profissional deve ser uma prioridade nas universidades. Impulsione-a com as credenciais digitais!
- Qual é a perspectiva atual para a colocação profissional na América Latina?
- O que é empregabilidade e o que a define hoje?
- 6 estratégias para ampliar a empregabilidade na sua universidade
3.1. Aprendizagem prática e multidisciplinar
3.2. Colaborações com a indústria
3.3. Promoção do empreendedorismo e da inovação
3.4. Acompanhamento do sucesso e feedback dos formandos
3.5. Reforço das competências digitais avançadas
3.6. Microcertificações - MyCredSkills: credenciais digitais que aumentam a empregabilidade
O mercado profissional atual é mais imprevisível e exigente do que nunca, e sua universidade desempenha um papel decisivo na preparação dos estudantes, com o objetivo de enfrentar os desafios do mundo profissional – ou seja, garantir a empregabilidade.
Para que o ensino superior oferecido por sua instituição continue sendo um bom investimento, é necessário incorporar habilidades técnicas e interpessoais ao currículo. O ambiente de trabalho atual é caracterizado por tecnologias emergentes, que estão sendo substituídas rapidamente, e desafios globais complexos, que exigem uma abordagem criativa e multidisciplinar. Acompanhe!
Qual é a perspectiva atual para a colocação profissional na América Latina?
De acordo com dados do Fórum Econômico Mundial, um bilhão de pessoas precisará desenvolver novas habilidades para preservar sua empregabilidade até 2030. Na América Latina, a colocação no mercado de trabalho é particularmente desafiadora, com uma proporção significativa de jovens lutando para acessar empregos formais.
Quase 36 milhões de empregos foram perdidos, além da taxa de desemprego que já existia durante a pandemia, e o continente ainda não se recuperou totalmente desse golpe, destacando a urgência de melhorar a preparação e a acessibilidade do mercado de trabalho.
Felizmente, os avanços tecnológicos e a democratização da internet transformaram a forma como trabalhamos, permitindo que mais pessoas trabalhem remotamente e acessem informações de maneira instantânea.
As universidades devem integrar essas tecnologias educacionais com o intuito de preparar os estudantes não apenas para os empregos existentes, mas para carreiras futuras que podem ser predominantemente digitais. Além disso, com o surgimento de esquemas de trabalho mais flexíveis, é essencial que o ensino superior motive os estudantes a serem mais versáteis e capazes de trabalhar em diferentes condições e em diferentes culturas, como milhares de nômades digitais já fazem hoje.
Uma alta taxa de colocação profissional entre seus graduados não define apenas o sucesso de sua instituição de ensino; é também um indicador crítico do bem-estar econômico e social de sua comunidade. As universidades, portanto, devem considerar seriamente seu papel na preparação de graduados competentes, inovadores e resilientes.
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O que é empregabilidade e o que a define hoje?
A empregabilidade vai muito além da possibilidade de “conseguir um emprego”; implica a capacidade de realizar uma atividade produtiva que está em demanda no mercado e, também, em condições que promovam o crescimento profissional, pessoal e social.
Se empregabilidade não significa apenas ter um emprego com um bom salário, mas o pleno desenvolvimento do potencial em um contexto econômico em constante mudança, então as universidades não só precisam associar o ensino superior às exigências de emprego atuais, mas também preparar para as exigências do futuro com competências transversais que ajudem a progredir em diversas circunstâncias, sempre com dignidade e senso de humanidade.
No contexto da globalização e da tecnologia, surge um novo conceito que também devemos ter em mente: a “empregabilidade digital”, caracterizada por oportunidades de trabalho que podem ser realizadas remotamente e dependem por completo da tecnologia e da conectividade.
Com tudo isso, o que define a empregabilidade hoje? De acordo com inúmeros estudos, especialistas e empregadores, a seguir estão alguns dos principais pontos que garantem que uma pessoa prospere em um ambiente de trabalho VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo):
- Alfabetização digital: essencial para a maioria das carreiras, e não apenas para as de tecnologia. Inclui tudo, desde conhecimentos básicos de informática até habilidades avançadas de empregabilidade, como desenvolvimento de software e análise de dados.
- Soft skills: competências como autogestão, colaboração e liderança são hoje ainda mais valorizadas do que as habilidades técnicas, pois são essenciais para se adaptar e trabalhar de modo eficaz em equipes diversas.
- Idiomas e mentalidade global: em um mercado de trabalho cada vez mais globalizado, falar mais de um idioma e ser capaz de se entender culturalmente com equipes de trabalho internacionais oferece uma vantagem competitiva inestimável. As três línguas mais faladas no mundo hoje são o inglês, o espanhol e o chinês.
- Aprendizagem ao longo da vida ou lifelong learning: uma vez que as tecnologias e metodologias nas indústrias estão mudando a uma velocidade vertiginosa, a capacidade de aprender continuamente e adaptar-se a novos contextos é essencial. Além disso, muitas pessoas já não exercem apenas uma profissão ao longo da vida, mas têm duas ou mais e até as exercem simultaneamente.
- Solução de problemas complexos: à medida que a indústria se torna mais globalizada, os problemas e desafios que surgem estão se tornando mais complexos. A capacidade de pensar criativamente e ter uma abordagem multidisciplinar é um atributo que agrega valor único no mercado de trabalho.
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6 estratégias para ampliar a empregabilidade na sua universidade
Sem dúvida, preparar os alunos para o mercado de trabalho atual é um desafio, mas você consegue imaginar o impulso que pode dar à sua instituição aumentando a empregabilidade de seus formandos de modo verificável? Aqui estão seis estratégias eficazes para conseguir isso.
1. Aprendizagem prática e multidisciplinar
A aprendizagem prática garante que os alunos não apenas adquiram conhecimento teórico, mas também desenvolvam habilidades que são imediatamente aplicáveis em situações de trabalho do mundo real. Por outro lado, uma abordagem interdisciplinar enriquece a experiência educacional e prepara para contribuir e ter sucesso em ambientes onde a inovação muitas vezes surge da interação de várias áreas do conhecimento.
Isso pode ser alcançado priorizando metodologias como aprendizagem baseada em projetos, práticas profissionais extensivas, colaborações de pesquisa com empresas e simulações que replicam desafios cotidianos em diversos setores, entre outros.
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2. Colaborações com a indústria
As colaborações das universidades com a indústria são uma das formas mais eficientes de aumentar a empregabilidade dos licenciados. Muitas universidades colaboram com empresas que oferecem estágios profissionais, que permitem aos alunos que apliquem seus conhecimentos em ambientes reais e ganhem experiência com valor curricular.
Outras instituições optam por trabalhar diretamente com indústrias em projetos de pesquisa aplicada, desenvolvimento de produtos e sistemas ou programas de mentoria, graças aos quais os recém-formados podem demonstrar seu talento, conseguir contatos e obter ofertas de trabalho mais atraentes.
3. Promoção do empreendedorismo e da inovação
Preparar os alunos para bons empregos é fundamental, mas ensiná-los a desenvolver novos empreendimentos e criar empregos é ainda melhor. As universidades podem criar incubadoras e aceleradoras de empresas que ajudem os jovens a transformar suas ideias em empreendimentos viáveis.
Ao oferecer recursos, acesso a financiamento inicial e consultoria especializada, essas iniciativas incentivam a inovação e o trabalho autônomo. Além disso, cursos que integram conhecimentos sobre novos modelos de negócios e tecnologia podem capacitar os alunos a lançar e gerenciar projetos digitais.
4. Acompanhamento do sucesso e feedback dos formandos
Acompanhar o sucesso dos graduados e coletar feedback deles é essencial para avaliar e melhorar continuamente a qualidade dos programas educacionais. As universidades devem implementar métodos para manter contato e aprender como as carreiras de seus graduados estão progredindo, identificando assim as áreas de sucesso e aquelas que precisam ser melhoradas.
Pesquisas regulares e painéis de discussão com ex-alunos podem fornecer insights sobre a eficácia do ensino e a relevância das habilidades ensinadas em relação às demandas do mercado de trabalho atual. Esse feedback contínuo ajuda a adaptar os currículos para torná-los mais relevantes a cada dia com informações em primeira mão.
5. Reforço das competências digitais avançadas
Em um mercado de trabalho cada vez mais influenciado pela tecnologia, já não são apenas as competências digitais básicas que são necessárias para garantir uma entrada rápida e bem-sucedida nele. As escolas profissionais precisam desenvolver proativamente as habilidades digitais avançadas dos alunos, independentemente do grau que estejam buscando.
Isso inclui programação, análise de dados, inteligência artificial, segurança cibernética e muito mais. A integração dessas competências de empregabilidade em todos os programas acadêmicos garante que os alunos estejam equipados com as ferramentas necessárias para competir e se destacar em vários campos de carreira, especialmente em setores de rápido crescimento.
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6. Microcertificações
As microcertificações são uma estratégia eficaz para melhorar a empregabilidade dos alunos, oferecendo credenciais específicas em habilidades que são altamente demandadas pelo mercado de trabalho, que podem surgir e evoluir muito rapidamente.
Essas certificações levam pouco tempo, mas são muito intensas, permitindo aos alunos que demonstrem proficiência em áreas especializadas, tornando o perfil deles mais atraente para os empregadores. As universidades podem implementar programas de microcredenciais em colaboração com as indústrias, garantindo que o conteúdo seja relevante e atualizado. Além disso, as microcertificações oferecem flexibilidade e a capacidade de personalizar a educação de acordo com as preferências de cada aluno.
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MyCredSkills: credenciais digitais que aumentam a empregabilidade
As credenciais digitais (badges) que certificam habilidades, conquistas ou competências e têm grande apelo curricular no perfil profissional de uma pessoa. Esses certificados digitais são valiosos para impulsionar a empregabilidade porque oferecem uma representação visual das habilidades profissionais em plataformas digitais, tornando mais fácil para os empregadores verificar competências específicas de maneira rápida e eficiente.
Além disso, são especialmente úteis em ambientes nos quais as habilidades técnicas e digitais são altamente valorizadas, e é por isso que na Pearson Higher Education desenvolvemos uma solução que se adapta perfeitamente às novas oportunidades que surgem dessas microcertificações.
MyCredSkills oferece um programa de credenciamento digital que endossa habilidades técnicas e comportamentais, melhorando significativamente as oportunidades de seus graduados. Trata-se de um ecossistema digital desenhado por especialistas para o desenvolvimento e a validação de competências essenciais no mercado de trabalho atual, por meio de microcredenciais certificadas e reconhecidos globalmente, que validam uma vasta gama de competências: desde soft skills a conhecimentos técnicos especializados.
Com o MyCredSkills, você obtém uma ferramenta poderosa para complementar e fortalecer seus planos acadêmicos, e a melhor parte é que, com a versão Custom, sua instituição pode desenvolver as próprias microcertificações e emitir credenciais digitais exclusivas.
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Referências
INSTITUTO Internacional de la Unesco para la Educación Superior en América Latina y el Caribe. Pensar más allá de los límites: perspectivas sobre los futuros de la educación superior hasta 2050. 2021. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000377529. Acesso em: 20 maio 2024.
WORLD Employment and Social Outlook: Trends 2022. Geneva: International Labour Office, 2022. Disponível em: www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_834081.pdf. Acesso em: 20 maio 2024.
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