Quem lida com o Ensino Superior provavelmente já se deparou com alunos que disseram que, em sala de aula, não aprenderam o essencial para o mercado de trabalho. Infelizmente, muitos não percebem a utilidade do que é ensinado, uma vez que não há tecnologias educacionais que possam aproximar teoria da prática.
A falta do digital, tão presente na vida dos jovens, pode distanciar estudantes e graduação. Isso porque, às vezes, causa a impressão de que a IES está defasada. Com o uso de recursos tecnológicos, a instituição transmite conhecimento por meio de plataformas, jogos e até simuladores. Assim, o virtual complementa leituras e outros materiais teóricos.
Essas ferramentas vieram para tornar o sistema de ensino mais contemporâneo, dinâmico e eficaz. Além disso, são essenciais para a gestão da aprendizagem. A seguir, falaremos mais sobre a transformação digital no Ensino Superior e a importância de um ambiente virtual de aprendizagem para os estudantes. Acompanhe!
Como as tecnologias educacionais transformam o Ensino Superior?
Atualmente, recursos tecnológicos são importantes fatores de inovação para uma IES. Sem isso, as instituições têm dificuldades para fazer uma gestão da aprendizagem eficaz e podem perder oportunidades de captar e reter alunos.
Nesse sentido, confira como algumas metodologias e tecnologias educacionais conseguem levar o ensino a outro patamar, de modo a garantir melhores experiências para universidades, professores e estudantes.
Ensino híbrido
Entre 2009 e 2019, o número de matrículas em cursos EAD aumentou 378,9% no Brasil. Para você ter uma ideia do quão grande é esse crescimento, basta comparar com a taxa nas faculdades presenciais no mesmo período: somente 17,8%. Essa modalidade levou educação de qualidade a cidades que não tinham acesso ao Ensino Superior.
Contudo, nem todas as graduações permitem uma formação 100% a distância, já que requerem o contato direto do aluno com o objeto de estudo. Para tanto, existe o modelo de ensino híbrido, uma metodologia que só é possível com ajuda da tecnologia.
Desde a Portaria 2.117/2019, as IES podem reservar até 40% da carga horária de qualquer curso ao EAD. Toda matéria que não necessite de experiências práticas pode ser ministrada assim, mesmo que se preze pelo presencial. Isso significa mais objetividade e praticidade, pois permite que alunos com diferentes rotinas estudem, de forma personalizada.
Atualmente, existem dois tipos de ensino híbrido: o sustentado, que preserva encontros frequentes, e o disruptivo, que possibilita ao estudante ir à faculdade apenas uma vez a cada 15 dias. Portanto, cabe ao gestor adaptar os formatos aos diferentes cursos.
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Esse é um tipo de plataforma que leva a vida acadêmica para qualquer lugar — basta contar com um dispositivo conectado à internet. Assim, o aluno pode assistir às aulas quando e como quiser, além de resolver exercícios e fazer provas.
O interessante do AVA é que ele permite a interação entre os colegas e com o professor, mesmo que de forma assíncrona. Isso contribui para o engajamento e a motivação dos estudantes, que se sentem apoiados durante a jornada de aprendizado.
Outra vantagem é que boas plataformas oferecem diversas funcionalidades que otimizam a gestão de aprendizagem, como monitoramento de participação, gráficos de acompanhamento e relatórios de desempenho.
Sem dúvida, é uma das tecnologias educacionais mais importantes da atualidade, porque consegue centralizar as atividades básicas em apenas um lugar.
Personalização do ensino
A diversidade de estímulos de aprendizado virtual permite ao estudante descobrir potenciais carreiras que ele nem imaginava, mas que combinam com seu perfil. No entanto, isso deve acontecer de maneira orgânica, sem imposições. E isso acontece, justamente, no ambiente digital.
Com os avanços tecnológicos, o aluno contemporâneo tem acesso a diferentes áreas, mas prioriza sempre conteúdos compatíveis com sua individualidade. Por isso, a personalização do ensino e a flexibilização curricular deram tão certo, pois entregam aquilo que o discente deseja aprender em um formato eficaz, único e interessante.
A personalização do ensino, em particular, é causa e consequência das tecnologias modernas de educação. Aliás, ganhou muito mais força após compreendermos que cada estudante aprende à sua maneira e, principalmente, deve ser protagonista da sua trajetória.
Protagonismo do aluno
E por falar nisso, as ferramentas digitais para educação proporcionaram ao aluno a saída da passividade, quando ele só ficava em silêncio e ouvia o que o professor dizia.
Em um momento tão importante como a graduação, focar em metodologias que colocam o aluno como protagonista do seu aprendizado traz uma experiência marcante que impactará positivamente na sua carreira.
Metodologias ativas de aprendizagem, como a gamificação, a sala de aula invertida, a aprendizagem baseada em problemas reais da sociedade e a aprendizagem baseada em projetos práticos só são possíveis graças ao acesso ao ambiente virtual de aprendizado.
Viu só como as tecnologias educacionais transformam o aprendizado no Ensino Superior? Para complementar esse tema tão importante, conheça 5 maneiras de tornar a sua IES mais inovadora!
Deixe um comentário