A qualidade educacional é um fator decisivo na vida dos estudantes que lhes permitem transformar a sociedade. Acompanhe!
O desejo de mudar o mundo é um discurso bastante difundido na atualidade. Esse anseio de mudança é natural, principalmente quando nos deparamos com o estado atual em que se encontra a humanidade e questões como o aquecimento global, desigualdade, preconceito, retrocesso democrático, perda de biodiversidades, catástrofes, guerras, entre outras coisas.
Se pudéssemos, transformaríamos algumas duras realidades como num passe de mágica! Porém, essa mutação que tanto almejamos, começa individualmente. Paulo Freire, um dos mais notáveis educadores brasileiros, sempre acreditou no seguinte:
“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
Sem as pessoas o mundo não existiria, portanto, antes de apregoarmos mudanças na sociedade como um todo, precisamos de educação, necessitamos urgentemente educar para transformar. Sem conhecimento não há evolução, seríamos como uma lagarta congelada dentro de seu casulo, que não passa pela metamorfose de se transformar numa linda borboleta. Por isso, torna-se iminente a transformação educacional, que pode reparar injustiças e ampliar a possibilidade da construção de um futuro mais sustentável e justo.
A oportunidade de aprendizagem deve ser estendida a todos, sem discriminações, tanto para o desenvolvimento pessoal como também para que tenham mais chances de galgarem uma carreira e terem sucesso profissional e financeiro. Por esse motivo, cabe à sociedade um esforço coletivo para o fornecimento da educação e também de inovações necessárias que moldem um mundo melhor com mais justiça social, econômica e ambiental.
Não basta fornecer a educação básica, é fundamental ir além e investir no ensino superior, pois segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o diploma no Brasil pode fazer com que o profissional ganhe até 2,5 vezes a mais do que uma pessoa que tenha concluído apenas o ensino médio. Quando o estudante tem acesso à boa formação, à prática profissional e ainda tenha a mente aberta para o novo, suas chances de desenvolver habilidades aumentam. Mas, é necessário avaliar quais áreas da educação precisam ser transformadas.
Transformação das instituições de ensino superior
As IES precisam ser mais inclusivas, equitativas, seguras e saudáveis, caso contrário, impedirão que milhões de pessoas sejam educadas corretamente. Infelizmente, após a pandemia de covid-19, o Brasil registrou piora no aprendizado de estudantes em todos os níveis escolares, mas, ao mesmo tempo, forçou a digitalização e o uso de tecnologia, modernizando métodos que já estavam ultrapassados.
Para acelerar o processo educacional nessa transformação, é necessário um aumento significativo em apoio político e investimento, o que permitirá um crescimento sustentável. Para tanto, é importante munir os alunos, não só com conhecimento, mas também com habilidades, atitudes e valores necessários para se tornarem resilientes, adaptáveis e preparados para o futuro, onde contribuam com o bem-estar humano e planetário.
Além do ensino das disciplinas fundamentais como linguagem e matemática, é importante também o desenvolvimento de conhecimentos gerais e de atualidades, que envolvam várias questões necessárias como ambiental e mudanças climáticas, como também competências para o emprego e o empreendedorismo. Por isso, é necessário investir ainda mais em professores, com boa formação, ótimas oportunidades, condições de trabalho adequadas, remuneração apropriada, motivação, apoio, treinamentos constantes e atualizações.
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Retenção de alunos
Segundo dados do último Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação, divulgado em novembro de 2022, desde 2019, caiu de patamar o número de estudantes de instituições públicas de ensino superior do Brasil que conseguem concluir a graduação. Com a pandemia e a suspensão das atividades presenciais e atraso na conclusão do ano letivo, a situação se agravou. Por isso, a quantidade de formandos, em 2020, despencou para 204.174, queda de 18,7% em relação a 2019. E, ainda que tenha voltado a subir em 2021 para 219.342, os níveis são quase iguais aos de uma década atrás.
Cabe às Instituição de Ensino Superior o importante papel de formar profissionais, trazendo transformação na vida de seus alunos e na sociedade, mas, isso depende do que essas instituições estão fazendo para combater essa crise de evasão escolar. Hoje, além de um trabalho de gestão que impeça as desistências, é preciso acompanhar a jornada dos estudantes com atendimento prático e humanizado.
É necessário investir num ensino mais atrativo, dando ferramentas que envolvam as inovações educacionais, a fim de impulsioná-los a concluir o curso e promover seus planos profissionais.
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Transformação digital
A crise do ensino, gerada durante a pandemia, mostrou que a educação e as tecnologias digitais estão interligadas e que a inclusão digital é urgente e inadiável. A transformação educacional passa pelo digital, portanto, requer o aproveitamento da tecnologia como parte de esforços sistêmicos, pois representa um fator determinante para dar continuidade aos planos acadêmicos, fortalecendo a retenção de alunos e evitando o atraso educacional. Portanto, os investimentos e ações nessa aprendizagem tecnológica devem envolver todas as pessoas, independente de classes sociais, incluir conteúdo de qualidade e trazer inovação e transformação pedagógica.
Nesse processo de ensino-aprendizagem, quanto mais tecnológica a IES for, maior será o potencial de captação dos estudantes que já se planejam para uma empregabilidade imediata. Para isso, todas as universidades ou faculdade precisam se preocupar com questões organizacionais e pedagógicas, lembrando que a tecnologia amplia as estratégias do ensino superior, que agora é mais maleável e pode seguir os modelos presencial, híbrido ou a distância.
As modernas ferramentas digitais permitem melhor gestão educacional e maior armazenamento, além da diversidade de formatos de materiais de ensino, o que é bem mais atrativo ao aprendizado, pode engajar mais os alunos e facilitar o processo de absorção dos conteúdos ensinados.
Em um mundo disruptivo, onde a Transformação Digital já toma conta de diversos setores, a educação, um dos segmentos mais importantes da sociedade, não pode ficar de fora. É preciso investir em ferramentas viáveis e aplicáveis nesta inovação educacional como, por exemplo, ter uma Biblioteca Virtual, uma Plataforma de Gestão de Aprendizagem (AVA) de alto desempenho, entre outras soluções inovadoras, desenvolvidas pela Pearson Higher Education, que facilitam o processo de ensino dos alunos, levando-os a conquistarem sua transformação individual, através da finalização dos cursos.
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