A educação foi transformada como resultado da nova realidade em que vivemos, mas a educação 100% presencial deve ser retomada ou existem alternativas melhores? 


  1. Presencialidade vs. Virtualidade
  2. A flexibilidade do modelo híbrido
  3. Quantas maneiras de combinar aulas presenciais e sessões virtuais existem?
    3.1. Modelo híbrido síncrono
    3.2. Modelo híbrido síncrono
    3.3. Modelo de laboratório de rotação
    3.4. Modelo de rotação individual
    3.5. Sala de aula invertida
  4. E você, qual você acha que é o melhor modelo para a educação do futuro?

O mundo como o conhecíamos apresentou uma mudança estrutural depois de enfrentar a pandemia de Covid-19, e o setor da educação tem sido um dos mais impactados por essa situação. Os professores tiveram que se adaptar à nova realidade para continuar oferecendo uma educação de qualidade com base na implementação de novas metodologias e estratégias didáticas.  

As novas gerações de alunos estão em constante mudança, esperam uma transformação nas metodologias de ensino de seus professores, procuram desenvolver competências digitais e estão cada vez mais interessados em causas sociais.  

A concorrência no mercado de trabalho de hoje é esmagadora. É necessário desenvolver habilidades técnicas ou hard skills, o que envolve o aprimoramento de habilidades interpessoais, habilidades digitais avançadas e também o fato que os recrutadores solicitam certo nível de experiência.  

As grandes mudanças citadas tornaram a situação complexa, uma vez que vão muito além de implementar soluções digitais nas universidades ou eliminar as aulas presenciais. Isso nos leva a fazer a pergunta de um milhão de dólares:  

A educação presencial está obsoleta ou pode ser renovada?

Presencialidade vs. Virtualidade

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A educação presencial estimula a interação presencial, o que reforça o trabalho em equipe e um relacionamento mais próximo com o professor. A educação presencial facilita as interações em grupo, que são essenciais para que os alunos desenvolvam habilidades interpessoais.  

Sabe-se que a interação limitada e a falta de socialização das aulas on-line podem aumentar os níveis de ansiedade e depressão nos alunos, que se tornam desmotivados, menos engajados e até entediados com a educação a distância.  

No entanto, quando grupos de alunos são grandes, as técnicas de ensino presenciais podem apresentar limitações, gerando distrações. Além disso, a rigidez no cumprimento dos horários e as possibilidades limitadas de estudo para pessoas com deficiência física, que vivem em locais remotos ou com recursos limitados, também não ajudam.  

O maior benefício da educação virtual é a implementação de ferramentas tecnológicas que permitem reforçar a aprendizagem dos alunos, tornando as aulas mais dinâmicas e interessantes.  

As soluções digitais ajudam os alunos a reforçar as próprias habilidades técnicas, competências digitais e podem até fortalecer suas soft skills. Alguns exemplos disso podem ser simuladores, laboratórios virtuais, bibliotecas virtuais, entre muitos outros.  

Um aspecto interessante é que os números de deserção de alunos por causas econômicas aumentam com as aulas virtuais. Isso gera grandes lacunas nos processos de aprendizagem, e é aí que reside o maior desafio dos sistemas de ensino superior.

A flexibilidade do modelo híbrido

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O ensino híbrido, também chamado de blended learning ou b-learning, é definido como a combinação de educação on-line ou educação a distância com metodologias presenciais.  

Esses modelos de educação semipresencial resultam em um sistema adaptável e mais flexível do que os modelos anteriores, mas sua implementação não é tão simples quanto parece.  

Entre as principais vantagens do ensino híbrido estão o fato de ajudar a otimizar a rotina, reduzindo consideravelmente as viagens que devem ser realizadas para se chegar às instituições de ensino, o que permite que mais tempo seja compartilhado em atividades familiares ou sociais.  

Dessa forma, facilita que os alunos, em casa, consigam atender suas famílias e, em paralelo, ter encontros com seus professores e colegas, com um impacto positivo na própria formação acadêmica e na qualidade de vida.  

É importante ressaltar que nem todos os alunos estão interessados nesse novo modelo educacional, embora haja um número significativo daqueles que desejam essa modalidade e a flexibilidade que ela acarreta.

Quantas maneiras de combinar aulas presenciais e sessões virtuais existem?

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Existem vários tipos de ensino híbrido. A seguir, estão alguns dos modelos de educação semipresencial mais utilizados nas universidades.

Modelo híbrido síncrono

Combina a presença física de alguns alunos com a participação on-line de outros, podendo haver rodízio entre grupos ou permanecer a mesma dinâmica durante todo o curso. Esse modelo tem sido adotado em algumas instituições de ensino superior por conta da restrição do número de alunos por sala de aula ou como opção para incluir mais pessoas.

Modelo de rotação por estações

As aulas são divididas em estações de trabalho, e cada uma delas tem uma função específica, atingindo um único objetivo em conjunto. Ou seja, cada aluno ou grupo trabalha em uma estação por determinado tempo e depois passa para outra, até completar todas as estações ao longo do processo. Pelo menos uma dessas estações deve estar on-line.

Modelo de laboratório de rotação

Neste caso, dependendo da atividade, o grupo de trabalho é dividido em dois: um grupo teórico e um grupo prático. Depois de um tempo, os grupos invertem suas funções com o objetivo de alcançar os mesmos resultados. Dessa forma, você tem um grupo de alunos aprendendo teoria sobre termodinâmica, enquanto o outro faz experimentos no laboratório e, na próxima sessão, o oposto se estabelece.

Modelo de rotação individual

No modelo de rotação individual, os alunos trabalham individualmente, sem ter que passar por todas as estações de estudo. Dessa forma, a trajetória é personalizada, de acordo com as necessidades de cada um.

Sala de aula invertida

Cada aluno revisa o tema que será analisado na próxima aula presencial, e os professores fazem perguntas sobre o conteúdo, sempre contrastando o que estão ensinando com uma ideia diferente dentro do material que os alunos leram. A troca de ideias com a discussão de conteúdos revisados antes da aula ajuda cada aluno a desenvolver autonomia.  

Para concretizar essas novas metodologias híbridas, é necessário dispor de ferramentas tecnológicas que facilitem o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes universitários.  

Na Pearson Higher Education, temos soluções digitais como os Virtual Labs, que proporcionam um ambiente seguro e divertido que motiva os alunos a participar e compartilhar os próprios conhecimentos com a turma.  

E você, qual você acha que é o melhor modelo para a educação do futuro?

Deixe nos comentários sua opinião sobre esse tema! 

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