4 melhores práticas para avaliar um aluno a distância

Avaliar um aluno a distância nos cursos virtuais não se relaciona apenas com a qualidade e a relevância do conteúdo: também é muito importante ter mecanismos seguros e confiáveis para medir as habilidades que o aluno desenvolveu.

1. Como avaliar um aluno a distância
2. 4 boas práticas para a avaliação de cursos virtuais ou provas a distância
   2.1 Complementar as avaliações on-line com outros tipos de atividades
   2.2 Usar versões aleatórias da prova para cada estudante
   2.3 Apresentar casos que precisam ser elaborados
   2.4 Use software inteligente para a avaliação em cursos virtuais
      2.4.1 Randomização
      2.4.2 Temporizador
      2.4.3 Detecção de anormalidades
      2.4.4 Verificação de identidade

Aplicar provas on-line e evitar que os alunos incorram em práticas ruins não é fácil porque, diferentemente da sala de aula, não podemos controlar o que acontece no ambiente ao redor quando estão em casa.

Ainda, quando precisamos aplicar grandes quantidades de avaliações em cursos virtuais, geralmente não podemos nos dar ao luxo de criar muitos itens com questões abertas que precisam ser pontuadas uma a uma.

Como conciliar essas duas necessidades sem abrir mão da confiança nos resultados e na qualidade da avaliação? Como avaliar um aluno a distância de forma efetiva e segura? É exatamente sobre essas questões que vamos falar a seguir.  Acompanhe!

Como avaliar um aluno a distância

Uma das queixas mais comuns dos professores em relação à avaliação de curso on-line é que os alunos podem trapacear com muita facilidade.

Por sua vez, os alunos também reclamam de aspectos como problemas na plataforma ou dificuldades de conexão que não permitem a realização adequada da prova, o que repercute em suas notas.

No entanto, quando comparamos essas dificuldades com todas aquelas que a educação presencial tradicional acarreta atualmente, percebemos que são detalhes mínimos em relação a todas as vantagens oferecidas pela possibilidade de avaliar o desempenho dos alunos de forma remota.

A boa notícia é que esses desafios podem ser enfrentados de modo eficaz simplesmente adotando boas práticas na criação de testes e aproveitando os avanços da tecnologia.

4 boas práticas para a avaliação de cursos virtuais ou provas a distância

Garantir que os resultados alcançados pelos alunos em suas avaliações sejam confiáveis é possível, mesmo que elas não sejam realizadas presencialmente. No entanto, para conseguir isso é preciso recorrer a um pouco de criatividade e – por que não? – também à inteligência artificial.

Algumas das atitudes que você pode tomar são as seguintes:

1. Complementar as avaliações on-line com outros tipos de atividades

Como regra geral, avaliar um aluno a distância não diz respeito apenas à nota na prova final; são utilizadas avaliações parciais e outros critérios como assiduidade, participação e tarefas ou trabalho em equipe.

Esse modelo de avaliação é muito útil para detectar anomalias, pois, se um indivíduo não realiza o restante das atividades (por exemplo, comparecer às aulas) e ainda pontuar muito alto na(s) prova(s) on-line, temos motivos para suspeitar que a avaliação não é tão confiável.

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2. Usar versões aleatórias da prova para cada estudante

Uma das maneiras mais fáceis de impedir que os alunos compartilhem as respostas da prova uns com os outros é fornecer a eles versões diferentes do teste avaliativo.

Gerar versões distintas não é tão difícil ou trabalhoso quanto parece. Quando estamos criando uma avaliação, é muito útil que primeiro façamos uma lista precisa das habilidades ou competências que estamos medindo. Por exemplo:

• Resolver equações do primeiro grau.
• Resolver equações do segundo grau.
• Usar o teorema de Pitágoras.
• Fazer cálculos com frações e decimais.

Se esses fossem os objetivos específicos de nossa avaliação, poderíamos desenvolver dois ou três itens para cada um deles e depois combiná-los aleatoriamente. Dessa forma, teremos mais de três versões da prova.

3. Apresentar casos que precisam ser elaborados

Outra forma de evitar que os participantes remotos da prova recebam suporte de fontes externas automatizadas (por exemplo, do mecanismo de busca do Google, mesmo que a prova seja de múltipla escolha) é fazer perguntas cujas respostas sejam tão específicas que necessariamente envolvam um processo de análise e dedução.

Nas áreas de Matemática, Física ou Química isso é relativamente simples, porque problemas diferentes têm um método de resolução semelhante que leva a respostas distintas. Só que não é tão fácil com questões de outras áreas, como:

• Qual é a função dos glóbulos vermelhos?
• Em que data foi assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos?
• Para que serve o tímpano?

Ou seja, trata-se de perguntas que têm uma única resposta porque são factuais. Algo que você pode fazer nesses casos é modificar um pouco a redação, para que a pergunta seja feita de modo mais complexo e aponte para um nível de compreensão mais integrado:

• Uma pessoa chega ao hospital com considerável perda de sangue e desmaia por hipóxia. Que tipo de células você precisa urgentemente recuperar com uma transfusão?
• Selecione três eventos ocorridos por volta de 1948 que levaram à assinatura da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• O que aconteceria com sua audição se alguém explodisse bombinhas próximo a seu ouvido.

Uma dica que pode ser muito útil para você é copiar e colar o texto da pergunta na barra de endereço de um navegador de internet. Se uma resposta correta aparece imediatamente, é porque a pergunta é formulada de maneira muito geral. Nesse caso, se o aluno quisesse, levaria segundos para encontrar a resposta correta.

4. Use software inteligente para a avaliação em cursos virtuais

Com a expansão do ensino remoto e da educação híbrida, os sistemas de avaliação on-line se tornaram muito mais sofisticados e passaram a oferecer recursos seguros e confiáveis muito avançados, como:

1. Randomização

Possibilita gerar um banco de questões para cada prova, exibindo-as de maneira aleatória. Assim, embora vários alunos estejam fazendo a prova simultaneamente, nem todos estarão respondendo às mesmas questões ao mesmo tempo.

2. Temporizador

Permite atribuir um tempo de resposta específico para cada pergunta a partir do momento em que o item é exibido na tela. Não serve apenas para limitar o tempo que o aluno tem para buscar apoio externo, mas também possibilita avaliar o quão ágil o usuário se tornou na resolução de determinados tipos de problemas.

3. Detecção de anormalidades

Por meio de inteligência artificial e com a câmera e o microfone ligados, o sistema pode detectar situações de suporte externo tão diversas como:

• Uma pessoa dando as respostas ao aluno.
• Um alto-falante inteligente, como Alexa ou Google, dando respostas para a prova.
• Uma busca por informações no mesmo dispositivo em que o teste está sendo realizado (é possível até bloquear o navegador).
• Uma busca por informações em um dispositivo diferente, como um notebook, celular ou iPad, desde que o aluno permaneça ao alcance da câmera.
• O desaparecimento do aluno do campo de visão da câmera por alguns minutos antes de responder a uma pergunta.

4. Verificação de identidade

Esta é uma funcionalidade que, por meio da identificação do aluno, da geolocalização e do reconhecimento facial, permite-nos garantir que é mesmo o aluno inscrito que fez a prova.

Em resumo, graças à inteligência artificial, podemos ter alertas em tempo real de qualquer uma dessas atividades suspeitas e agir em relação a elas.

Além dessas funcionalidades projetadas para garantir a veracidade do resultado da prova, os mais modernos sistemas de provas on-line também contam com outras ferramentas voltadas à praticidade e à economia de tempo. Por exemplo:

1. Massificação: permite que o teste seja aplicado a um grande número de usuários ao mesmo tempo e ainda gera automaticamente os registros para um banco de dados.
2. Automação: inclui a classificação automática, o que economiza muito tempo e evita erros dos professores, mas também outros recursos, como a disponibilização das provas apenas em determinadas datas ou apenas para certos usuários.
3. Analytics: você pode revisar as estatísticas dos resultados da avaliação e compará-las com outros dados sociodemográficos ou dados relacionados ao histórico acadêmico do aluno. A análise de big data na avaliação de cursos virtuais é extremamente útil para serem tomadas melhores decisões relacionadas a currículos e estratégias de ensino.

Como você pode ver, um software especializado em provas on-line permite o enfrentamento com sucesso da maioria dos desafios desse tipo de avaliação de desempenho dos estudantes.

Se você já estiver usufruindo de uma plataforma de educação on-line, recomendamos que adquira um sistema de criação e aplicação de provas on-line compatível para que os dois possam ser integrados, simplificando ainda mais o trabalho administrativo.

Por exemplo, o EdTest.ai da Pearson com parceria Territórium é um software projetado especificamente para que você possa criar e aplicar suas avaliações on-line aos alunos do ensino superior, seja de graduação ou pós-graduação, com todos os filtros de segurança necessários.

Essa ferramenta também pode ser muito útil para seus processos de seleção e admissão, proporcionando-lhe um primeiro filtro confiável e altamente personalizável, de acordo com as necessidades de sua instituição.

Lembre-se de que na Pearson Higher Education temos as melhores e mais inovadoras soluções de ensino superior para sua instituição – desde ferramentas de avaliação de cursos virtuais até plataformas de aprendizagem 100% adaptadas às necessidades dos alunos que estão prestes a enfrentar o mundo real. Conheça EdTest.ai!