A Personalização do Ensino chegou para ficar na aprendizagem remota e híbrida. Conheça as 6 principais tendências para o Ensino Superior nos próximos anos!


  1. O que é a Personalização do Ensino na educação superior?
  2. As 6 principais tendências na personalização do ensino
    2.1 Flexibilização do currículo
    2.2 Ensino híbrido
    2.3 Aprendizado mútuo e equitativo
    2.4 Tecnologia, inovação e criatividade
    2.5 Gamificação
    2.6 Visão de futuro

O mercado oferece diversas soluções para tornar a personalização do ensino cada vez mais presente no mercado de educação. O destaque especial vai para as plataformas de aprendizagem, que proporcionam não só uma experiência de ensino inovadora como também ajuda os profissionais educadores a implementarem ensino individual de acordo com o potencial e necessidades de cada um.

Escolher é o verbo que dá voz e autonomia aos estudantes quando o assunto é personalização do ensino. Quais as suas principais necessidades? Quais seus interesses? Que caminho o estudante deseja seguir na vida pessoal e profissional? 

Estas e outras perguntas serão fundamentais no momento que o aluno aderir a uma nova proposta pedagógica, que busca promover o desenvolvimento dos jovens de forma individualizada e não mais padronizada, como ocorre no ensino mais tradicional.  A seguir, vamos nos aprofundar melhor nesse tema. Acompanhe!

O que é a Personalização do Ensino na educação superior?

"Personalizar" é o ato de tornar algo único, exclusivo e individual para alguém. É adaptar alguma coisa a uma determinada personalidade ou conceber algo pensando no gosto ou nas necessidades daquela pessoa.

No ensino superior, é por meio da personalização do ensino que, tanto os gestores da IES quanto os docentes podem focar ações estratégias e definir metodologias de acordo com as características pessoais de cada aluno. Isso porque um indivíduo não aprende da mesma maneira que seu colega e seu ritmo de aprendizagem também pode ser outro. Assim como seus interesses, conhecimentos e vivências. 

O método mais personalizado respeita o tempo de cada estudante e permite que ele seja o protagonista da sua jornada de aprendizado, de forma que haja mais comprometimento com o seu desenvolvimento e mais satisfação com o curso de formação.

Os principais benefícios desta abordagem são:

  • maior adaptação do aluno às suas próprias necessidades de aprendizagem;
  • flexibilidade que um programa de estudos que segue esta tendência oferece,;
  • maior engajamento e melhor desempenho do estudante.

A personalização do ensino é uma proposta pedagógica que não impõe o aprendizado, mas oferece melhores oportunidades para o aluno se descobrir e dar o melhor de si.

Para implementar esse novo modelo educacional, as instituições de ensino precisam passar por  mudanças e adaptações, treinar seus professores, ouvir suas opiniões e expectativas e engajá-los.

Importante salientar que, principalmente na área da educação, em pouco tempo tudo o que era convencional deixará de ser. Haverá mudanças nos processos de avaliação dos alunos, quanto ao conteúdo aplicado e também nos ambientes e formatos das aulas. 

Alguns estudiosos vêm informando que muito do que foi visto durante a pandemia do novo coronavírus é apenas uma pequena amostra do que ocorrerá no mundo dos estudos.

Ensino híbrido (on-line e off-line), vídeoaulas e professor num ponto do país e alunos distribuídos por tudo quanto é canto farão parte da nova realidade.

Outro aspecto a ser levado em conta é o investimento para a personalização do ensino. Ele requer infraestrutura e tecnologia para tornar viável o acesso do estudante a uma prática de ensino mais completa e eficiente para o seu desenvolvimento.

As 6 principais tendências na personalização do ensino

Para você conhecer mais a fundo a personalização do ensino e o quanto ela tem de potencial para modificar totalmente o papel do jovem, tanto profissionalmente, quanto na política, cultura e nas relações interpessoais, separamos esta lista a seguir. Confira!

1. Flexibilização do currículo 

A flexibilização curricular permite incluir pautas da sociedade na grade de disciplinas, como violência contra a mulher, desigualdade social e meio ambiente, entre outros temas.

Essa diversificação de assuntos em sala de aula contribui para a formação dos estudantes, incrementando suas pesquisas e abrindo espaço para o debate de opiniões.

2. Ensino híbrido

Aqui estamos falando da oportunidade de misturar diferentes maneiras de aprender, como o estudo on-line e off-line. São várias modalidades e momentos no chamado estilo híbrido.

Ora o aluno estuda sozinho, ora ele fica on-line com outros colegas. E também se desenvolve estando presencialmente numa sala de aula física.

Isso oportuniza uma maior integração entre os alunos e deles com o professor, tornando as trocas entre todos mais ricas.

O ensino híbrido explora bastante os recursos digitais, como tablets e celulares, principalmente considerando que muitos estudantes usam com mais facilidade dispositivos móveis.

Em diferentes ambientes, seja on-line ou presencial, o ensino híbrido promove uma educação mais eficiente e dinâmica, quebrando rotinas muitas vezes enfadonhas.

3. Aprendizado mútuo e equitativo 

No contexto da personalização do ensino, cabe aos educadores manter uma escuta atenta perante os estudantes. Dessa forma, os alunos contribuem para seu próprio aprendizado de modo mais responsável.

A ideia é estabelecer um aprendizado mútuo: todos aprendem com todos durante o tempo todo, respeitando opiniões divergentes. E os alunos ganham confiança e melhoram sua autoestima.

4. Tecnologia, inovação e criatividade

Estas três vertentes permitem o ensino interativo e significativo. O intuito é que os alunos consumam as novas tecnologias e também as produzam.

Essa é uma maneira de estimular a criatividade de cada um. E motivar os estudantes a descobrirem seus principais talentos e usá-los para o bem comum de modo inovador.

Leia também: 👉 Tecnologia na educação: 5 soluções para atrair, converter e reter alunos

5. Gamificação

O termo significa usar os jogos como estímulo ao aprendizado. De forma lúdica e intuitiva, aqui as ferramentas mais utilizadas são o mobile learning (aprendizado por aparelhos móveis), a inteligência artificial e a cultura maker.

Pelo mobile learning, o professor pode passar atividades diretamente ao celular do aluno para que ele explore a cultura digital, pesquisando em livros virtuais, vídeos, aplicativos, etc. Ainda há o incentivo à realização de documentários e vídeos com animação.

Já a inteligência artificial é um recurso que está relacionado a plataformas adaptativas criadas para receber comandos como acender luzes, ligar aparelhos domésticos, fechar portas, entre outras tarefas.

E, enfim, a cultura maker, que é a famosa linguagem de programação, como a robótica.

6. Visão de futuro

A ideia é que os alunos coloquem seus planos de aprendizagem em prática para que ingressem com mais certeza no ensino superior. E exerçam as profissões com as quais mais se identificam.

Estamos de fato começando a viver uma revolução na educação, quebrando paradigmas e desconstruindo o que vimos até então para construir tudo de novo.

Afinal, vislumbramos um mundo melhor, mais inteligente e colaborativo. Um lugar onde a tecnologia possa ser acessível a todos e útil para tornar as gerações ainda mais humanas.

O que achou deste post? Para complementar o que você viu até aqui sobre as tendências de personalização do ensino, leia também o artigo: O que saber antes de implantar a flexibilização curricular.

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