Nanolearning é uma metodologia inovadora que nos permite transmitir conhecimento e habilidades específicas de maneira muito eficiente na universidade. 

  1. O que é nanolearning?
  2. Por que o nanolearning é tão eficaz?
    2.1. Equilíbrio entre a carga cognitiva
    2.2.  Aprendizagem significativa 
    2.3. Conectivismo e estilos de aprendizagem
    2.4. Fortalecimento das vias neurais
  3. Como aplicar nanolerning em sua universidade?
    3.1. Transmitir habilidades específicas
    3.2. Otimizar os processos de integração da universidade
    3.3. Adaptar o conteúdo existente a diversos estilos de aprendizagem
    3.4. Implementar avaliações contínuas
    3.5. Integrar a gamificação nos diferentes cursos e módulos 
    3.6. Oferecer treinamento profissional de soft skills
  4. Aplique metodologias educacionais de ponta na sua universidade!

Você provavelmente já conhece a tendência mundial do microlearning, uma metodologia que permite criar microcursos ideais para o autoaprendizado. No entanto, uma proposta ainda mais inovadora e desafiadora surgiu recentemente: nanolearning, que é altamente eficaz para certos tipos de aprendizagem, especialmente aqueles que exigem flexibilidade, brevidade e aplicação prática imediata. 

A aprendizagem em pequena escala é uma ferramenta metodológica que vem ganhando muito espaço em todos os tipos de processos educacionais, de treinamento e de onboarding comercial, pois permite a transmissão de informações, conhecimentos ou habilidades específicas através de uma experiência muito agradável e natural para o usuário. Hoje vamos explicar detalhadamente em que consiste e em quais contextos universitários sua instituição pode melhor aproveitá-la.  

O que é nanolearning?

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Nanolearning, ou aprendizagem em pequena escala, é uma metodologia educacional que se concentra na entrega de informações em partes extremamente curtas e específicas. É semelhante ao microlearning, mas leva seus princípios às últimas consequências em situações ou contextos nos quais é possível gerar aprendizagem significativa e aplicável em questão de minutos.  

Os módulos de nanolearning são ainda mais curtos do que os módulos de microaprendizagem, com duração entre um e três minutos. Essa extrema brevidade não apenas se encaixa no tempo de atenção limitado dos alunos modernos, mas também permite aos usuários que aprendam a fazer um processo ou operar um aplicativo mais rapidamente. 

Cada módulo se concentra em um único conceito ou habilidade, garantindo que os alunos possam absorver e reter informações sem se sentirem sobrecarregados.  

Além disso, os materiais de aprendizagem em pequena escala são projetados para serem acessíveis a partir de qualquer dispositivo, permitindo aos alunos que aprendam a qualquer hora, em qualquer lugar e no próprio ritmo, ajustando-se a horários e preferências individuais. 

Por conta da granularidade e da modularidade que compartilha com o microlearning, o conteúdo do nanolearning pode ser rapidamente atualizado e personalizado, facilitando a evolução dele com o conhecimento e os processos que busca transmitir, sem a necessidade de grandes investimentos adicionais no design do curso.  

Quanto a suas vantagens, podemos destacar que aulas ultracurtas e focadas melhoram a retenção, fornecendo informações em pequenas doses que são fáceis de lembrar. Além disso, pelo fato de serem pequenas porções de aprendizado, mantém os alunos motivados e engajados, evitando a sobrecarga de informações. 

O método fornece conteúdo relevante e atualizado que pode ser aplicado imediatamente em contextos práticos, e os usuários podem acessar módulos a qualquer hora, em qualquer lugar usando seus dispositivos móveis. 

Embora o nanolearning não seja a metodologia certa para todas as necessidades acadêmicas ou para todas as pessoas, algumas de suas aplicações mais frequentes para esses “learning bytes” [porções de aprendizagem] são as seguintes:  

  • Integração institucional: por exemplo, para ensinar seus alunos a navegar no campus universitário ou como fazer uso do aplicativo de serviços escolares.
  • Uso de ferramentas específicas: por exemplo, treinamento rápido sobre como usar as funcionalidades atualizadas da plataforma de e-learning de sua universidade.  
  • Educação continuada: ideal para profissionais que precisam se manter atualizados com novos conhecimentos e tendências específicas na própria área de atuação.
  • Treinamento no trabalho: permite aos funcionários que adquiram novas habilidades rapidamente sem interromper significativamente a própria jornada de trabalho.
  • Aprendizagem autodirigida: facilita a gestão do próprio processo educacional dos alunos de maneira eficiente e personalizada.

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Por que o nanolearning é tão eficaz?

Na era digital, na qual velocidade e eficiência são essenciais, o nanolearning está rapidamente se posicionando como uma metodologia com destaque em milhares de instituições de ensino. Essa abordagem é apoiada pelas teorias mais avançadas da neurociência e da aprendizagem; vamos dar uma olhada por que o aprendizado em pequena escala é tão eficaz e como ele beneficia os alunos.

1. Equilíbrio entre a carga cognitiva

Hoje sabemos que sobrecarregar o cérebro com mais informações do que com as quais ele é capaz de lidar causa ansiedade e predisposição negativa para a atividade, interferindo no aprendizado, de acordo com a Teoria da Carga Cognitiva, desenvolvida por John Sweller em 1988. Além disso, sabemos que o cérebro aprende muito melhor quando o estado de espírito é positivo e curioso.  

O nanolearning se alinha perfeitamente com as necessidades cognitivas e emocionais da mente, fornecendo conteúdo em pequenas doses gerenciáveis, conhecidas como “learning bytes”. Esses módulos permitem aos alunos que se concentrem em um único conceito de cada vez, facilitando a compreensão e a retenção.  

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2. Aprendizagem significativa

A aprendizagem significativa refere-se à compreensão profunda das informações, na qual os alunos não apenas memorizam fatos, mas entendem o porquê e o como por trás dos conceitos. O nanolearning se baseia nesse princípio, projetando interações altamente relevantes e contextuais. Ao entender o propósito e a aplicabilidade do que estão aprendendo, os alunos podem relacionar novas informações a conhecimentos prévios, criando conexões mais fortes e duradouras.

3. Conectivismo e estilos de aprendizagem

O conectivismo, uma teoria do processamento de informações, enfoca como as pessoas adquirem conhecimento usando novas tecnologias. A aprendizagem em pequena escala aproveita as descobertas nesse campo para selecionar canais digitais e formatos de conteúdo interativos que se adaptam a diferentes estilos de aprendizagem (visual, auditivo, cinestésico).

4. Fortalecimento das vias neurais

O aprendizado ativa processos químicos e elétricos no cérebro que alteram as estruturas neurais dele. Esse fenômeno, conhecido como neuroplasticidade, permite ao cérebro adulto que forme novas conexões sinápticas e reforce as já existentes. Fazer uso de learning bytes facilita a revisão repetida de informações, fortalecendo as vias neurais e melhorando a capacidade de lembrar e aplicar o conhecimento adquirido.

Como aplicar nanolerning em sua universidade?

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Embora o nanolearning não seja adequado para todos os cenários de aprendizagem, especialmente para aqueles que, por sua natureza, exigem outras metodologias que permitam que mais informações sejam abordadas simultaneamente, é extremamente útil preparar os alunos com conhecimentos e habilidades essenciais que facilitam o resto do processo educacional. Vejamos alguns exemplos práticos para aproveitá-lo em sua instituição de ensino superior:

Transmitir habilidades específicas

Muitos assuntos e disciplinas têm habilidades específicas que são fundamentais para o desempenho futuro geral. Essas habilidades ou conhecimentos podem ser cristalizados em cursos de nanolearning que estão sempre disponíveis para que os alunos revisem conceitos básicos sempre que precisarem, por exemplo, em matemática ou programação.  

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Otimizar os processos de integração da universidade

Através do nanolearning, você pode facilitar e tornar o processo de integração de novos alunos em sua universidade muito mais agradável. Com os microcursos que oferecem microcertificação, é possível garantir que eles entendam, por exemplo, como funcionam os serviços escolares, como se locomover pelo campus e quais processos de credenciamento precisam seguir, entre outros.  

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Adaptar o conteúdo existente a diversos estilos de aprendizagem

Considere diferentes estilos de aprendizagem ao projetar seus módulos. Eles fornecem recursos visuais, auditivos e cinestésicos para atender às necessidades de todos os alunos. Isso maximiza a eficácia do aprendizado e garante que todos possam se beneficiar do conteúdo.

Implementar avaliações contínuas

As microavaliações ao final de cada módulo ajudam a reforçar o aprendizado e a identificar áreas que precisam de mais atenção. O feedback imediato é fundamental para o processo de melhoria contínua. 

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Integrar a gamificação nos diferentes cursos e módulos  

Adicione elementos de jogabilidade, como pontos, conquistas e desafios para aumentar a motivação e o engajamento. A gamificação, com o nanolearning, torna o aprendizado mais divertido e eficaz.

Oferecer treinamento profissional de soft skills

A aprendizagem autogerida de soft skills como liderança, comunicação e trabalho em equipe, além de outras competências altamente relevantes no mercado de trabalho para o qual eles vão se formar, são uma excelente maneira de oferecer aos seus alunos ferramentas adicionais para a empregabilidade, mas sem cair na sobrecarga acadêmica.

Aplique metodologias educacionais de ponta na sua universidade!

Integrar o nanolearning em seus programas acadêmicos pode ajudar sua instituição universitária a ganhar competitividade, transformando a forma como os alunos aprendem e aplicam o conhecimento, preparando-os melhor para os desafios de um ambiente profissional que valoriza a adaptabilidade e a atualização contínua do conhecimento.  

Na Pearson Higher Education, estamos comprometidos com a inovação e a excelência. Nossas soluções são projetadas para as necessidades atuais de ensino superior, oferecendo metodologias avançadas, incluindo nanolearning, microlearning e microcertificação.  

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