Descubra a importância da modalidade flexível e dos cursos personalizados no ensino superior.  

  1. O que é modalidade flexível no ensino superior?
  2. A importância da modalidade flexível no ensino superior
    2.1. Incentivam a autonomia do aluno e a aprendizagem autodirigida
    2.2. Melhoram a retenção de conhecimento
    2.3. Familiarizam com o mundo do trabalho de hoje
  3. Como promover a autonomia dos alunos em cursos flexíveis?
    3.1. Conhecer e promover os objetivos pessoais de seus alunos
    3.2. Fornecer opções de conteúdo personalizado
    3.3. Trocar programas acadêmicos fixos por trilhas de aprendizagem
    3.4. Incentivar a autoavaliação
    3.5. Oferecer feedback evolutivo
    3.6. Avaliar por meio da resolução de problemas
  4. Pearson Higher Education é a melhor aliada para uma educação universitária flexível 

No ambiente educacional atual, a aprendizagem flexível tornou-se uma ferramenta importante para chegar a uma população maior com oportunidades de ensino superior, mas também para promover a autonomia dos estudantes e ajudá-los a desenvolver habilidades interpessoais fundamentais ao século XXI. 

Os cursos universitários flexíveis se adaptam às novas realidades caracterizadas pela digitalização e pela necessidade de descentralização da população e, ao mesmo tempo, oferecem trilhas de ensino mais personalizadas de acordo com os ritmos e estilos de aprendizagem de cada aluno. 

Hoje, vamos explorar em detalhes o que é a modalidade flexível e qual é sua importância para as instituições de ensino superior da América Latina. Além disso, analisaremos seis maneiras práticas de aproveitá-la ao máximo e capacitar os alunos no processo.

O que é modalidade flexível no ensino superior?

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É uma abordagem que busca adaptar o processo educacional às necessidades e preferências dos alunos e que hoje é possível graças à internet e aos dispositivos inteligentes. 

Ao invés de seguir uma estrutura rígida de aulas e horários, o modo flexível oferece trilhas de aprendizagem com opções que permitem aos alunos que tomem decisões sobre como, quando e onde querem aprender. Isso pode incluir cursos on-line, programas acadêmicos com disciplinas personalizadas, horários diversos, entre outros aspectos. 

A modalidade flexível muitas vezes é confundida com o chamado blended learning, ou aprendizado híbrido. Enquanto a grande maioria dos sistemas flexíveis hoje é híbrida, já que combinam aulas on-line com atividades presenciais, o que caracteriza este último é que o aluno tem muito mais controle para integrar o estudo com suas condições e seus objetivos de vida específicos. 

Como o nome já diz, os modelos flexíveis são diferentes em cada instituição e, idealmente, também para cada aluno, mas o que eles mais têm em comum são os seguintes aspectos:

  • Combinam o presencial com o virtual.
  • A maioria ou todos os materiais de estudo estão disponíveis on-line.
  • Os alunos têm a oportunidade de estudar em horários adequados a suas atividades, por exemplo, um emprego em tempo integral.
  • Os prazos de credenciamento e as opções de avaliação são mais flexíveis do que nas modalidades tradicionais.
  • As trilhas de aprendizagem são muito focadas na empregabilidade do aluno.
  • Permitem aos alunos que escolham as aplicações mais relevantes para si próprios a partir dos tópicos de estudo.
Leia também: 👉 Blended Learning: Potencial para transformar a educação contemporânea

A importância da modalidade flexível no ensino superior

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Atualmente, viabilizar modalidades flexíveis de ensino superior é fundamental para as universidades públicas e privadas da América Latina, pois é uma das formas mais eficientes de preencher a lacuna de competências para a empregabilidade no continente e promover um desenvolvimento social e econômico mais ágil em toda a região. Além disso, os cursos universitários flexíveis têm as seguintes vantagens:

Incentivam a autonomia do aluno e a aprendizagem autodirigida

A autogestão é considerada uma das soft skills mais importantes para a empregabilidade na era da informação. Ao permitirmos aos alunos que tomem decisões sobre a própria aprendizagem, incentivamos maior responsabilidade e senso crítico com o próprio processo educacional; ao mesmo tempo, os encorajamos a aprender a gerenciar seu tempo, definir metas pessoais e assumir um papel mais ativo em sua formação. 

As competências de autorregulação e autogestão permitirão a eles, posteriormente, que identifiquem as próprias necessidades de conhecimento e aprendam como procurar as ferramentas e os recursos necessários para adquiri-lo, ou seja, o famoso “aprender a aprender”, que é uma característica de lifelong learning e da competitividade no trabalho.

Leia também: 👉 O que é lifelong learning e qual é seu impacto para os estudantes universitários?

Melhoram a retenção de conhecimento

Ao oferecer opções relacionadas aos interesses pessoais e/ou de trabalho de cada aluno e permitir que escolha como aplicar o que aprendeu em relação a temas ou problemas que são relevantes para ele, a retenção do conhecimento melhora, pois há uma maior conexão emocional com a aprendizagem.

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Familiarizam com o mundo do trabalho de hoje

No mundo do trabalho atual, a capacidade de se adaptar a diferentes situações e aprender novas habilidades de maneira 100% autônoma é fundamental. Mas, além disso, a modalidade flexível prepara os alunos para enfrentar os desafios do mundo profissional relacionados ao trabalho remoto, às ferramentas digitais que estão em constante evolução, à colaboração assíncrona e ao trabalho por objetivos.

Como promover a autonomia dos alunos em cursos flexíveis?

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Viabilizar modalidades flexíveis de estudo nas universidades não é fácil e, infelizmente, ainda não é algo que pode ser feito em todas as disciplinas ou áreas do conhecimento. No entanto, há muitas coisas que podemos fazer para que mais jovens tenham acesso a uma formação adequada a suas necessidades, sem sacrificar a qualidade educativa em nenhum momento. Algumas das mais importantes são:

1. Conhecer e promover os objetivos pessoais de seus alunos

Ao contrário do que se possa pensar, a modalidade universitária flexível não é uma forma impessoal de ensinar, embora muitos de seus conteúdos e suas atividades sejam virtuais. 

É importante estabelecer uma comunicação próxima com cada aluno para conhecer seus interesses, seus objetivos e suas metas pessoais e, assim, estruturar um currículo que realmente os impulsione a acessar melhores oportunidades de acordo com o próprio contexto. 

Por exemplo, no caso de um estudante de Administração de Empresas que se interessa pelo empreendedorismo social e pela criação de projetos que beneficiem comunidades desfavorecidas, podemos dar-lhe acesso a cursos complementares que lhe facilitem a busca de um emprego em uma organização sem fins lucrativos ou o desenvolvimento do próprio voluntariado.

Leia também: 👉 Ensino híbrido: o que é importante você saber para a sua IES

2. Fornecer opções de conteúdo personalizado

Oferecer diferentes opções de conteúdos e atividades para que os alunos escolham aquelas que se alinham com seus interesses e estilos de aprendizagem aumentará a motivação e o compromisso com o aprendizado

Por exemplo, você pode dar a eles opções para aprender determinado conteúdo, como a história do capitalismo, por meio de uma leitura, um vídeo, um podcast, um filme, um audiolivro, um documentário ou recursos interativos. Depois, você pode aplicar uma pequena autoavaliação para garantir que eles realmente adquiriram o conhecimento que corresponde àquela unidade de aprendizagem.

3. Trocar programas acadêmicos fixos por trilhas de aprendizagem

Percursos de aprendizagem flexíveis permitem aos alunos escolher entre diferentes opções de cursos e eletivas, bem como modificam a ordem em que fazem alguns deles, desde que não sejam estritamente sequenciais. 

Por exemplo, um aluno interessado em empreendedorismo digital poderia avançar nos cursos relacionados a esse tema e escolher em quais plataformas deseja se especializar, em vez de cursá-los no final, como costuma acontecer em cursos relacionados ao marketing.

4. Incentivar a autoavaliação

Na modalidade flexível, a autoavaliação é uma habilidade essencial que permite ao aluno acompanhar o próprio progresso de maneira autônoma e identificar seus pontos fortes e suas áreas de oportunidade. Uma forma de incentivar a autoavaliação é oferecer questionários e atividades interativas que possibilitam uma reflexão sobre o desempenho com a aplicação de conhecimentos em contextos práticos.

5. Oferecer feedback evolutivo

O feedback constante e construtivo é essencial para o desenvolvimento dos alunos em qualquer modalidade, mas principalmente na modalidade flexível. Os professores que fornecem feedback oportuno permitem a eles que entendam no que estão se destacando e em quais áreas precisam de melhorias. Além disso, o feedback evolutivo, que enfatiza os talentos positivos e individuais, pode ser uma fonte de motivação e reconhecimento. 
 
Por exemplo, você pode garantir que todos os professores tenham tempo para fazer comentários ou anotações específicas sobre o desempenho em cada avaliação, desde tarefas até exames finais.

6. Avaliar por meio da resolução de problemas

A avaliação baseada na resolução de problemas e no pensamento crítico tem como principal objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula em situações ou desafios do mundo real. Em vez de nos concentrarmos apenas em testes ou exames padronizados para a avaliação e a acreditação de cada disciplina, desafiamos os alunos a enfrentar situações complexas semelhantes às que encontrariam em seu campo profissional. 

Por exemplo, em um curso flexível de Engenharia, em vez de fazer um exame tradicional sobre teoria e conceitos, você pode pedir aos alunos que resolvam com o conhecimento do curso alguma necessidade real do setor em que desejam se aprimorar mais tarde. 

Além disso, é essencial incentivar a participação ativa dos alunos na seleção de problemas e estudos de caso relevantes para o contexto e as áreas de interesse deles; isso permitirá a eles que abordem temas pelos quais são apaixonados.

Pearson Higher Education é a melhor aliada para uma educação universitária flexível

A modalidade flexível no ensino superior é uma poderosa ferramenta para diversificar sua oferta educacional, adquirir competitividade e promover o desenvolvimento socioeconômico de sua região. 

Na Pearson HED, sabemos que passar de modalidades tradicionais de treinamento para esquemas mais inovadores nem sempre é fácil. Por isso, colocamos à sua disposição todo um portfólio de soluções estratégicas de HED especialmente projetadas para sua universidade a fim de oferecer melhores opções aos alunos que não podem comparecer diariamente ou nos horários mais comuns. 

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Referências

UNIVERSIA. La educación modular como nuevo concepto de enseñanza. 2018. Disponível em: https://www.universia.net/es/actualidad/vida-universitaria/que-programas-estudio-flexibles-tienen-mas-exito-actualidad-1161347.html. Acesso em: 24 ago. 2023. 

DÍAZ, A. La flexibilización de la oferta académica mejora la calidad del aprendizaje. Universidad EAFIT, Medellín, Colombia. 2006. Disponível em: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://rieoei.org/historico/deloslectores/1332Diaz.pdf. Acesso em: 24 ago. 2023.  

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