A educação integral está se tornando a estratégia mais importante para a empregabilidade. Saiba como garanti-la em sua universidade. 

  1. O que é empregabilidade ou trabalhabilidade e do que depende hoje?
  2. Formação universitária integral: a melhor garantia de empregabilidade
  3. 5 pilares para a trabalhabilidade na educação integral
    3.1. Habilidades transferíveis: construindo uma base sólida
    3.2. Experiência prática: aplicando conhecimentos em situações reais
    3.3. Orientação vocacional: descobrindo o caminho certo
    3.4. Aprendizagem contínua: adaptando-se às mudanças
    3.5. Conexões com o mundo real do trabalho: construindo redes e oportunidades
  4. Soluções HED da Pearson: apoiando seu sucesso com a melhor formação integral

A abordagem da educação integral no ensino superior está se tornando uma tendência cada vez mais difundida em todo o mundo, porque permite aos alunos que se preparem muito melhor a um contexto de trabalho que evolui rapidamente e no qual é fácil ficar para trás se não tivermos as principais habilidades de adaptação à trabalhabilidade. 

A educação integral na universidade está fundamentada em cinco pilares que devem ser construídos simultaneamente ao longo da trajetória acadêmica. Hoje vamos analisar em que consistem e como sua instituição pode implementá-los para proporcionar uma oferta educacional muito mais competitiva e valiosa para a vida dos seus alunos.

O que é empregabilidade ou trabalhabilidade e do que depende hoje?

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Empregabilidade é a capacidade e/ou potencial que uma pessoa tem para encontrar e manter um emprego, mas não qualquer emprego: um que realmente lhe permita ter um padrão de vida, saúde e segurança social decentes na região em que vive. 

É importante levar em conta que a trabalhabilidade é uma característica que não depende exclusivamente do indivíduo, pois, embora ele tenha toda a disposição para se esforçar e aprender, existem diversos fatores que afetam a oferta de empregos com boas condições ao redor dele, bem como as oportunidades de se educar para poder realizar essas tarefas. Além disso, uma pessoa que tem muita empregabilidade em uma região pode ter muito menos em outra, e vice-versa. 

A globalização, a internet e as tecnologias digitais tiveram um profundo impacto positivo na empregabilidade das regiões em desenvolvimento, abrindo mais opções às pessoas. Por exemplo, hoje um engenheiro de software na América Latina pode trabalhar para clientes em países desenvolvidos, como os Estados Unidos, e ganhar renda suficiente para si mesmo e sua família.  

Por outro lado, também é uma realidade que a tecnologia e a inteligência artificial estão permitindo que milhares de tarefas sejam automatizadas, o que reduz custos na indústria, mas ao mesmo tempo afeta o número de empregos manuais e técnicos disponíveis e, principalmente, o nível de especialização que é necessário para operar as máquinas e ferramentas que estão substituindo determinadas atividades. 

Nesse contexto, é essencial que os governos continuem a promover novas fontes de emprego e, com as instituições de ensino, garantam que mais pessoas tenham acesso à formação técnica ou profissional necessária para aceder a elas. No entanto, essa formação deve ter uma abordagem verdadeiramente abrangente, que prepare os jovens não só para obter um emprego após a formatura, mas para manter o desenvolvimento profissional sustentável e pleno ao longo da vida.

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Formação universitária integral: a melhor garantia de empregabilidade

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A educação ou formação integral tem as seguintes características:

  • Busca desenvolver e fortalecer habilidades-chave para a adaptabilidade a um mundo de trabalho em constante mudança, especialmente a capacidade de aprender a aprender, mas também a autogestão e o pensamento crítico, entre outras.
  • Promove o desenvolvimento holístico dos indivíduos, englobando não apenas suas habilidades acadêmicas, mas também seu desenvolvimento pessoal, social, emocional e físico.
  • Incentiva a aprendizagem significativa, que vai além da aquisição de conhecimentos teóricos para que os alunos entendam que a utilidade do que estão aprendendo pode se relacionar com o cotidiano deles e com os problemas e desafios de sua comunidade.
  • Promove a responsabilidade social e a mentalidade de cidadania global, para que os recém-formados não só tenham a capacidade de melhorar a própria qualidade de vida, mas também as condições do mundo em que vivem.
Leia também: 👉 Por que a urgência em formar cidadãos globais a partir da universidade?

5 pilares para a trabalhabilidade na educação integral

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Para que sua instituição ofereça as características competitivas da educação universitária integral, é necessário rever em detalhes seus planos curriculares e fazer os ajustes pertinentes para que esteja em sintonia com estes cinco pilares estratégicos:

1. Habilidades transferíveis: construindo uma base sólida

As soft skills, também chamadas de habilidades transferíveis por serem relevantes em diferentes áreas da vida. Do trabalho ao pessoal, elas incluem pensamento crítico, comunicação eficaz, resolução de problemas, autogestão, trabalho em equipe, criatividade, empatia e adaptabilidade, entre outras. 

Uma pessoa com fortes habilidades transferíveis pode não ter o conhecimento ou a experiência necessários para determinado trabalho, mas possuir a atitude e as ferramentas certas a fim de desenvolver habilidades pontuais de maneira rápida e eficaz, com pouca ou nenhuma exigência de supervisão. 

Com a formação constante e o lifelong learning, as competências transferíveis são o que permitem a uma pessoa evoluir satisfatoriamente em praticamente qualquer contexto.

2. Experiência prática: aplicando conhecimentos em situações reais

Os empregadores valorizam cada vez mais os candidatos que adquiriram experiência relevante no campo de trabalho da vida real, de modo que os recém-formados que não têm experiência verificável estão em desvantagem em comparação com aqueles que a têm, mesmo que contem com melhores notas ou mais créditos acadêmicos. 

Por meio de estágios, experiências profissionais e projetos práticos, os alunos têm a oportunidade de demonstrar o que podem fazer com o que sabem e estabelecer um currículo muito mais envolvente, mas também de desenvolver uma compreensão mais profunda do próprio setor que facilitará a transição da academia para o profissional. 

Se seus planos acadêmicos ainda não incluem a aquisição de experiência prática como um requisito de graduação, é hora de repensar os tipos de atividade nos quais seus alunos devem se concentrar em seus semestres finais.

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3. Orientação vocacional: descobrindo o caminho certo

Muitas pessoas pensam que a orientação profissional – essencial para que os estudantes tomem decisões informadas sobre o próprio futuro profissional – só é necessária para escolher uma carreira no final do curso de bacharelado, mas a realidade é que as oportunidades de trabalho em uma mesma disciplina hoje são tão variadas que a orientação profissional se tornou uma exigência contínua durante os anos universitários. 

Por exemplo, para um estudante de Ciência da Computação, as possíveis especializações abrangem campos tão extensos quanto inteligência artificial, software personalizado para determinados setores, como saúde, análise de dados, criação de aplicativos etc.  

O aconselhamento de carreira ajuda os alunos a explorar diferentes opções, identificar os próprios pontos fortes e seguir carreiras em um campo que esteja sintonizado com seus interesses, talentos e necessidades individuais.

4. Aprendizagem contínua: adaptando-se às mudanças

Em um mundo em constante evolução, onde a tecnologia avança rapidamente e as demandas de trabalho mudam o tempo todo, é crucial que os graduados sejam capazes de se adaptar e aprender novas habilidades, manter-se atualizados sobre as últimas tendências e avanços, e aplicar esse conhecimento no próprio trabalho. 

O ensino superior integral promove uma mentalidade de aprendizagem permanente, incentivando os estudantes a prosseguir com o desenvolvimento profissional e a adquirir novas competências ao longo da vida, relacionadas ou não com o trabalho.  

Isso permite a eles que se adaptem às mudanças e aproveitem as novas oportunidades que surgem em suas áreas, mas também que tenham um desenvolvimento pessoal mais completo e encontrem coisas pelas quais são apaixonados em diferentes disciplinas.

Leia também: 👉 Tendências educacionais: aprendizagem adaptativa para universidades

5. Conexões com o mundo real do trabalho: construindo redes e oportunidades

Isso inclui colaborações ativas com empresas do setor, projetos de pesquisa aplicada, conferências e palestras de convidados relevantes. Por meio dessas experiências, os estudantes têm a oportunidade de fazer networking na área de interesse deles, conseguir informações sobre as tendências e exigências do mercado de trabalho, bem como obter uma maior compreensão prática do ambiente em que irão trabalhar. 

Conexões diretas com o mundo internacional do trabalho também ajudam a desenvolver uma mentalidade empreendedora e global, fomentando o empreendedorismo e a capacidade de identificar oportunidades e criar soluções inovadoras. Portanto, os gestores devem continuamente estabelecer as condições para que isso aconteça.

Soluções HED da Pearson: apoiando seu sucesso com a melhor formação integral

As soluções de ensino superior da Pearson Higher Education são projetadas para fortalecer cada um dos pilares da educação holística que exploramos. Nossas ferramentas não são apenas projetadas de acordo com as últimas tendências em Pedagogia, indústria e desenvolvimento sustentável, elas também oferecem recursos e programas integrais focados em habilidades transferíveis e promovem a conexão com o mundo real do trabalho. 

Descubra como nossas soluções aumentam a competitividade de sua universidade. Faça o download do infográfico e conheça o Ecossistema de Soluções da Pearson Higher Education! 

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Referências

WORLD Employment and Social Outlook: Trends 2022. Geneva: International Labour Office. 2022. Disponível em: www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---dgreports/---dcomm/---publ/documents/publication/wcms_834081.pdf. Acesso em: 24 ago. 2023. 

LOS JÓVENES y el empleo en América Latina: desafíos y perspectivas ante el nuevo escenario laboral. German Agency for Technical Cooperation-NU. CEPAL. 2006. Disponível em: https://repositorio.cepal.org/handle/11362/1902. Acesso em: 24 ago. 2023. 

Pearson Higher Education
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