Você sabe o que são estratégias metodológicas? Apresentamos algumas opções para colocar em prática em aulas remotas do Ensino Superior.
- Por que investir em estratégias metodológicas para o ensino a distância?
- Quais são as principais estratégias metodológicas para aulas remotas?
2.1 Mind Maps
2.2 Acervo universitário digital
2.3 Mobile Learning
2.4 Metodologias ativas de aprendizagem
2.5 Team-based Learning
As estratégias metodológicas ajudam a coordenação pedagógica a definir quais são as melhores diretrizes para cada turma.
Por meio delas, é possível orientar os professores adequadamente e entender onde estão os principais desafios a serem enfrentados.
Por isso, devem ser adotadas não só no ensino presencial, mas especialmente nas aulas remotas. Afinal, os princípios são os mesmos para as duas modalidades.
A seguir, você vai conhecer cinco métodos essenciais para colocar em prática na sua IES. Confira!
Por que investir em estratégias metodológicas para o ensino a distância?
No início da pandemia, 78% das instituições migraram suas aulas para o online. É o que revela a pesquisa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
Para muitos, essa foi uma mudança repentina, que exigiu uma adequação com a qual nem todos estavam preparados para enfrentar.
Por isso, inicialmente alguns processos foram morosos e diversos alunos apresentaram dificuldades de adaptação ao novo modelo.
Estudar em casa, depois de ter passado o dia todo trabalhando ou sem sair por muito tempo, não é fácil. Exige ainda mais concentração, disciplina e dedicação.
Por parte dos professores, além de ter que lidar com ferramentas tecnológicas, é preciso aprender a dar aulas em um novo formato.
Nesse sentido, as estratégias metodológicas inovadoras ajudam tanto discentes quanto docentes, pois facilitam o processo de ensino-aprendizagem.
Felizmente, no ensino a distância, a instituição não precisa se preocupar em buscar alternativas novas para aplicar. A adaptação dos modelos usados no presencial funciona muito bem.
Complemente a sua leitura!
👉 Plataforma digital de aprendizagem: 7 benefícios para o Ensino Superior remoto
👉 Trilhas de aprendizagem: você já conhece esse conceito?
Quais são as principais estratégias metodológicas para aulas remotas?
1. Mapas mentais
São recursos interessantes para ajudar na organização de conceitos e ideias durante as aulas remotas. Os professores também podem utilizá-los para avaliar os encontros ou criar planejamentos.
Devem ser propostos quando o aluno tiver que ler um material. Com mapas mentais, fica mais fácil para ele sistematizar o seu conhecimento.
Outra forma de uso é a partir de uma pergunta ou questão que precisa ser resolvida. Assim, os estudantes conseguem relacionar conceitos facilmente.
2. Biblioteca virtual
Oferecer um acervo de e-books online ajuda a estimular a leitura e a pesquisa, pois facilita o acesso dos alunos a diversos conteúdos.
Com uma plataforma desse tipo, eles conseguem ler por smartphones, tablets e celulares de qualquer lugar. Consequentemente, não precisam reservar, emprestar ou carregar livros.
Além disso, para os estudantes que não podem investir na compra de materiais, essa é uma maneira de tornar a bibliografia das disciplinas mais acessível e promover a universalização da aprendizagem.
3. Mobile Learning
Esse conceito se refere ao aprendizado móvel, ou seja, por meio de dispositivos móveis.
Ou seja, o aluno consegue aprender com a ajuda de smartphones e tablets, que contam com aplicativos e outras ferramentas digitais para ensino superior.
Os professores também podem usar o recurso na preparação de aulas, atividades e avaliações, de modo a promover dinâmicas com as turmas.
Os conteúdos ficam disponíveis para o acesso dos estudantes a qualquer momento.
4. Metodologias ativas de aprendizagem
Esses métodos facilitam o aprendizado ao colocarem os alunos como protagonistas do aprendizado. Ao mesmo tempo, o professor consegue atuar de forma mais produtiva e efetiva.
Existem diversas metodologias ativas que as instituições podem adotar no ensino a distância. Veja algumas a seguir:
- sala de aula invertida: docentes e discentes "trocam" de lugar;
- gamificação: recursos e mecânicas de jogos são usados nas aulas;
- educação baseada em competências: nivela o estudante com base nas habilidades que ele já tem.
Os professores não precisam se limitar a uma metodologia ativa. Métodos e ferramentas diferentes podem ser adotados na mesma disciplina.
O único cuidado é implementá-los de maneira apropriada, de acordo com planejamento e estratégia, sempre voltados para os perfis e as necessidades dos alunos de Ensino Superior.
5. Team-based Learning
A aprendizagem baseada em grupo é uma estratégia metodológica que prioriza o aprendizado coletivo. Nesse método, o objetivo é desenvolver as habilidades interpessoais, como:
- argumentação
- trabalho em equipe
- autonomia
- senso crítico
- autodidatismo.
No entanto, para que tudo isso seja possível, é preciso implementar mudanças em relação à abordagem de ensino tradicional.
Assim, dá para ir além da memorização de conceitos-chave, pois os alunos conseguem compreender como eles serão aplicados em situações-problema reais.
Nesse modelo, o professor deixa de ter um papel totalmente dedicado ao ensino e passa a ser um mediador do conhecimento, gerenciando o progresso do grupo.
Os estudantes passam a ser responsáveis pela própria aprendizagem e atuam de maneira colaborativa, ajudando no desenvolvimento dos colegas, de forma direta e indireta.
O que as instituições de ensino ganham com essas estratégias metodológicas?
O aprendizado se torna mais fluido e natural. Os alunos aprendem com exemplos durante as aulas.
O modelo tradicional, em que o professor transmite seu conhecimento e os estudantes ouvem e absorvem, é cada vez mais ineficiente.
As trocas envolvem todos. Docentes e discentes compartilham as suas experiências e aprendem com as vivências dos demais.
No entanto, as instituições ganham apenas quando as novas metodologias são aplicadas de forma estruturada e estratégica, com foco no aumento do desempenho dos alunos.
É preciso ter um planejamento devidamente documentado no plano de ensino, que deve indicar os temas abordados e as ferramentas utilizadas.
Outro fator importante é que a coordenação pedagógica e os professores precisam avaliar o que funciona ou não. Afinal, nem todos os alunos e turmas vão se adaptar a todas as metodologias.
Portanto, testar modelos, observar como os estudantes interagem e analisar quais resultados são obtidos é fundamental para garantir a qualidade do Ensino Superior.
Também é essencial lembrar que nem sempre os alunos vão se adaptar a uma nova metodologia no início. Mudanças devem ser feitas a todo o momento para permitir que todos fiquem à vontade.
O que acha de aplicar alguma dessas estratégias metodológicas em sua instituição de ensino? Aproveite para conhecer todas as Soluções Educacionais da Pearson Higher Education! 👇
Deixe um comentário