10 habilidades e competências não acadêmicas importantes na universidade

As universidades mais prestigiadas formam estudantes com habilidades e competências que vão muito além do acadêmico. Quer saber quais são?

1. 10 habilidades e competências não acadêmicas para trazer competitividade para a sua instituição de ensino
   1.1. Foco
   1.2. Liderança
   1.3. Inovação
   1.4. Resolução de problemas
   1.5. Maturidade
   1.6. Integridade
   1.7. Empreendedorismo
   1.8. Altruísmo
   1.9. Ambição
   1.10. Personalidade

Entre os jovens que estudam na universidade hoje, estão os profissionais que moldarão o amanhã. Seu impacto futuro dependerá não apenas de seu domínio de disciplinas, mas também das habilidades e competências não acadêmicas que podem empregar para tornar este mundo um lugar melhor.

As universidades mais prestigiadas do planeta não levam em conta apenas aspectos acadêmicos ao formar um estudante. Embora as notas e os resultados dos testes sejam importantes, outros fatores são igualmente ou mais importantes.

Hoje vamos conhecer dez habilidades e competências não acadêmicas que são essenciais para o mercado de trabalho do futuro e que precisam ser cultivadas e fortalecidas antes e durante a vida universitária.

10 habilidades e competências não acadêmicas para trazer competitividade para a sua instituição de ensino

Tirar boas notas pode ser uma fonte de orgulho por si só, mas o verdadeiro propósito do aprendizado vai além das notas; tem a ver com o que queremos nos tornar e como queremos contribuir para a melhoria de nossa comunidade.

Entre as habilidades e as competências estritamente relacionadas ao desempenho acadêmico que as instituições de ensino superior mais valorizam ao desenvolver um plano de ensino destacam-se: a pesquisa, a gestão do tempo, o pensamento crítico, a capacidade analítica e o raciocínio verbal, lógico e matemático.

A seguir, vamos conhecer 10 exemplos de habilidades e competências que não necessariamente se relacionam com as hard skills, mas com o desempenho geral do aluno como fator de mudança positiva no mundo.

1. Foco

As habilidades de um aluno que ingressa na faculdade tendem a refletir seu compromisso acadêmico, mas também seus interesses, suas experiências e seus talentos únicos.

A paixão genuína por determinado assunto ou disciplina é um dos traços mais valiosos da vida universitária, pois funciona como uma fonte inesgotável de energia e permite ao aluno que assuma os riscos necessários para avançar e inovar.

De uma forma ou de outra, todos nos sentimos apaixonados por algo, e muitos alunos têm cultivado atividades de modo extracurricular. No entanto, a paixão sem foco e sem direção tende a ser inconstante e vulnerável aos grandes e pequenos obstáculos da vida.

Enquanto isso, o foco é uma habilidade que garante que a paixão permaneça no caminho certo para as metas e os objetivos do aluno, tanto acadêmica quanto profissionalmente.

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2. Liderança

Liderança significa ser capaz de motivar e mobilizar outros para a realização de um objetivo comum e, ao contrário da crença popular, é uma habilidade que raramente “nasce”, sendo adquirida e desenvolvida ao longo do tempo, com base na experiência e no aprendizado.

É fundamental que o universitário fortaleça sua liderança naquilo que o inspira crescimento pessoal e profissional. Isso significa que o estudante não apenas se formará com um foco claro, mas também com a capacidade de materializar seu propósito com o apoio de outras pessoas.

A liderança é o resultado de uma complexa sinergia entre uma série de soft skills que incluem trabalho em equipe, comunicação assertiva, negociação, empatia e resolução de conflitos, para citar apenas algumas.

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3. Inovação

Em todas as ciências e disciplinas universitárias, há uma necessidade constante de atualização dos planos acadêmicos, e isso se deve ao fato de que tanto o conhecimento quanto as metodologias estão evoluindo.

Tal evolução pode ser gradual e quantitativa, mas muitas vezes significa uma ruptura qualitativa e drástica com o paradigma predominante, o que foi alcançado graças a uma mentalidade inovadora.

É cada vez mais comum que uma nova descoberta ou tecnologia emergente mude as “regras do jogo”. A capacidade de inovar é justamente essa busca constante das mentes criativas para encontrar mais e melhores formas de “jogar”.

A inovação, mais do que uma competência em si, é o resultado de uma série de competências que convergem com a experimentação constante (por exemplo, abertura, criatividade, pensamento divergente e adaptabilidade).

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4. Resolução de problemas

A inovação é muitas vezes o resultado de uma experimentação lúdica que não surge necessariamente de um objetivo claro, mas sim de um “e se...?”.

Sem dúvidas, é muito valioso ter espaço e recursos para ser criativo sem um propósito específico, mas também é importante não perder de vista os problemas e os desafios mais prementes de nossa sociedade e, principalmente, da comunidade em que vivemos.

Portanto, as competências e as habilidades para inovar são muito mais poderosas quando, aliadas ao bom senso e à responsabilidade social, se concentram na solução de problemas reais e imediatos.

5. Maturidade

Falar em “maturidade” suscita diferentes controvérsias porque é um termo geralmente associado a valores morais e expectativas sociais que variam muito de uma sociedade para outra.

Para explicar esse ponto, aqui nos referiremos à maturidade como a capacidade de avançar constantemente em direção ao papel que queremos desempenhar em nossa comunidade, exibindo cada vez mais independência, resiliência diante das adversidades e empatia.

A maturidade ou força de caráter influencia muito nossa capacidade de adiar recompensas imediatas para perseguir objetivos mais ambiciosos, não desanimar diante das dificuldades e assumir plena responsabilidade pelo que nos diz respeito.

6. Integridade

Integridade significa que a pessoa coloca todas as suas capacidades e habilidades a serviço de objetivos que são intelectual, moral e socialmente compatíveis entre si.

Existem disciplinas, tópicos e fenômenos que podem ser objetos de estudo muito interessantes e proveitosos, mas, para sermos consistentes com nós mesmos, precisamos tomar uma posição que pode ser resumida na seguinte pergunta: Como estou contribuindo para meu conhecimento promover a tomada de decisões, a consciência social ou a qualidade de vida das pessoas?

Por exemplo, um especialista em economia que sabe como certas decisões bancárias afetam negativamente as comunidades e, no entanto, incentiva que elas sejam tomadas em benefício próprio ou da empresa para a qual trabalha não está sendo honesto.

7. Empreendedorismo

A capacidade de empreender é uma das formas mais diretas de colocar nossas competências e nossas habilidades para gerar lucros e até mesmo fontes de emprego.

Empreender significa aplicar o que sabemos para obter resultados tangíveis, mas também perseverar diante do desconhecido porque, ao contrário de projetos ou aulas universitárias, no empreendedorismo geralmente não há manuais ou guias de estudo.

Um estudante universitário capaz de empreender mostra grande interesse em transferir o conhecimento da sala de aula para a vida real, bem como a capacidade de assumir riscos e mobilizar todos os recursos disponíveis a um objetivo bem focado.

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8. Altruísmo

Embora tendam a andar de mãos dadas, integridade significa obter benefícios pessoais de maneira ética, sem prejudicar ninguém, enquanto altruísmo significa fazer coisas que beneficiem os outros, mesmo que não recebamos nada em troca.

Para as universidades mais exigentes, o altruísmo é um requisito importante em seus processos de admissão. Normalmente, os alunos o demonstram se voluntariando ou propondo projetos com alto impacto social positivo.

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9. Ambição

Embora geralmente esteja associada à avareza ou à ganância, a ambição na verdade não tem nada a ver com dinheiro ou poder, mas com a capacidade de estabelecer metas cada vez mais complexas e difíceis de alcançar.

Um empreendedor pode ser bastante ambicioso em querer que sua empresa se expanda internacionalmente, mas também são cientistas que trabalham em missões complicadíssimas, como decifrar o genoma humano ou ativistas que querem impedir o aquecimento global.

A ambição depende muito do nível de energia e iniciativa, da automotivação, da capacidade de trabalhar sob pressão e da melhoria contínua de todas as nossas capacidades e competências.

10. Personalidade

A personalidade é composta, entre outras coisas, por habilidades sociais, interesses, hobbies, valores e crenças. Uma personalidade forte homologa todos esses traços para que o indivíduo saiba ser fiel a si mesmo, independentemente da situação e do contexto, sem gerar dissonância com seu ambiente. Ou seja, adapta-se sem “se dissolver”.

Ter uma personalidade bem formada, assim como as habilidades necessárias para continuar a cultivá-la e desenvolvê-la em direção à sua melhor versão, é muito importante durante a fase universitária, pois disso dependerá o quanto o aluno poderá aproveitar os aprendizados e as experiências às quais tem acesso.

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