A aprendizagem inclusiva é uma questão que diz respeito a todos, relevante não só no campo educacional, mas em qualquer sociedade em que nos encontramos.


  1. Por que é importante gerar um ambiente inclusivo na educação?
  2. De vítima a protagonista: qual é o nosso papel?
  3. O que são vieses implícitos?
    3.1 Como os vieses impactam nossa sociedade?
  4. Tipos de Vieses
    4.1 O Erro de Atribuição Fundamental
    4.2 O Efeito Halo
    4.3 Viés de interesse próprio
    4.4 Favoritismo do Endogrupo
    4.5 Efeito de Arrastar
    4.6 Efeito do Falso Consenso
    4.7 Maldição do Conhecimento
    4.8 Realismo ingênuo
    4.9 Efeito de ancoragem
  5. Quais ações posso tomar para criar um ambiente inclusivo e evitar preconceitos?

Quero falar com você sobre um tema que diz respeito a todos nós, um tema que não só se torna relevante no ambiente educacional, mas em qualquer sociedade em que nos encontremos. Você já deve ter adivinhado a partir do título que é sobre a Inclusão.

Quero pedir que feche os olhos por um momento e tente refletir sobre o que essa palavra significa. Alguma vez você já se sentiu excluído ou excluída por alguma razão?

Tenho certeza de que se você se lembrou de algum momento em sua vida em que não se sentiu totalmente incluído ou incluída (estou quase certa que sim) e você vai concordar comigo que as emoções que você experimentou podem ter limitado o seu potencial de alguma forma.

Qualquer indivíduo precisa se sentir parte de um grupo para se desenvolver plenamente, já aconteceu com você que, por ser o novo do grupo, você não se sentiu completamente confortável participando de uma atividade ou dando sua opinião? Você acha que teria sido diferente se eles, de alguma forma, tivessem feito você se sentir aceito dentro do grupo?

Por que é importante gerar um ambiente inclusivo na educação?

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Quando nosso cérebro identifica que não pertencemos a um grupo, ele envia um alerta de sobrevivência porque, para o cérebro primitivo, estar isolado pode significar a morte.

Imagine nos tempos dos homens das cavernas, quando o homem caçava em bandos e era de extrema importância permanecer unido para garantir nossa existência, ser excluído por qualquer razão era sinônimo de vulnerabilidade e pouca ou praticamente nenhuma probabilidade de se manter vivo.

Diferentes estudos afirmam que quando as pessoas se sentem valorizadas e incluídas, sua produtividade aumenta, pois aumenta sua confiança, colaboração e comprometimento, enquanto o estresse crônico diminui.

Outro benefício é que:

Ao não gastar energia em ações que lhes permitam que se sintam incluídos no grupo, as pessoas podem focar essa energia tanto em objetivos pessoais quanto em grupo.

Em relação à inclusão, atualmente há pessoas que se consideram de gênero não-binárias, ou seja, não se consideram do sexo feminino ou masculino.

É claro que falar sobre o assunto requer uma pesquisa aprofundada para quem se considera do gênero feminino ou masculino, mas a minha intenção neste momento não é explicar essa diferença, mas sim incluir as pessoas que se consideram não-binárias.

Para isso, vou tentar, a partir de agora, escrever sem gênero, colocando um "e" para palavras que são consideradas masculinas ou femininas como ele ou ela. Nesse caso, vou usar elo. Vamos começar a usar linguagem inclusiva!

Tema complementar: 👉 Diversidade e inclusão na sala de aula online

De vítima a protagonista: qual é o nosso papel?

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No início deste post, eu pedi que você se lembrasse de uma ocasião em que não se sentia incluído para sensibilizá-lo um pouco sobre a importância de ações inclusivas em nosso cotidiano.

Ao pensar em si mesmo como uma pessoa que pode ter sido excluída em alguma situação, involuntariamente nos colocamos em um papel de vítima, onde o que nos acontece e as emoções que nos evocam dependem do ambiente.

Mudando as perspectivas podemos decidir como reagimos e gerenciamos as emoções para assumir o controle sobre a situação, apesar dos fatores que não controlamos. Temos o poder de sermos protagonistas e mudar o rumo da situação.

Mas não somos apenas protagonistas quando assumimos a responsabilidade por nossas respostas diante das situações externas, também o fazemos quando analisamos nosso papel como agentes não-inclusivos.

Agora que você refletiu sobre isso, você já se perguntou se foi alguma vez não-inclusivo, por meio de alguma palavra, ação ou ideia não mal intencionada? Você tem cuidado com a linguagem que usa? Você já fez perguntas que poderiam deixar alguém desconfortável ou ser incompreendide?

Se a sua resposta foi sim para qualquer uma das perguntas acima, convido você a identificar as palavras, comportamentos ou ideias que fazem você excluir aqueles ao seu redor.

Se você considerar que você não age de forma não-inclusiva, é mais provável que, do seu ponto de vista, seja. Mas antes de tirarmos conclusões, o que você acha se investigarmos um pouco mais sobre os vieses implícitos.

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O que são vieses implícitos?

Preconceitos são pesos desproporcionais a favor ou contra alguma coisa, pessoa ou grupo em comparação com outra.

Em outras palavras, um viés é um atalho mental que evolutivamente nos permitiu sobreviver, permitindo-nos tomar decisões mais rápidas.

Algo que devemos esclarecer é que todos nós temos vieses implícitos, é a maneira como nosso cérebro funciona e eles geralmente são muito úteis em certas circunstâncias.

Vamos novamente voltar aos tempos dos homens das cavernas. O pensamento rápido nos permitiu tomar decisões instantâneas com base em nossa experiência anterior, criando assim um viés cognitivo que indicava como agir diante do avistamento de um animal selvagem.

Hoje em dia, nem todas as nossas decisões devem ser tomadas com pensamento rápido, algumas delas requerem o pensamento lento e reflexivo e para isso é necessário deixar de lado nossos vieses cognitivos.

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Como os vieses impactam nossa sociedade?

Vieses cognitivos modificam o comportamento das pessoas que estão imersas nesse ambiente, levando-as a tomar decisões rápidas que podem dificultar os processos de aprendizagem, trabalho ou convivência.

Quando há vieses implícitos, as pessoas que se sentem parte do grupo desperdiçam energia mantendo sua posição, e ao contrário, aqueles que não se consideram parte do grupo geralmente se sentem vulneráveis e monitorades, o que os faz contribuir menos por se considerarem menos dones ou menos segures.

A inclusão dentro de uma sociedade depende, em grande medida, da inclusão que ocorre no ambiente educacional, bem como do ensino de determinadas ações que facilitem um ambiente inclusivo em todos os momentos.

Os Programas Interculturais da AFS (2020) afirmam com base em diversos estudos que a inclusão traz benefícios tanto para indivíduos quanto para sociedades:

  1. Melhora a coesão social;
  2. Melhora o crescimento econômico;
  3. Melhora o bem-estar geral.

Além disso, permite que as pessoas encontrem soluções duradouras para problemas complexos, aumentando sua produtividade e eficiência.

Um dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para a Agenda 2030 é "Garantir uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos" mas que ações devemos tomar para alcançar esse objetivo? A sua instituição é um espaço de aprendizagem inclusivo? A cultura, as políticas e as práticas da sua instituição realmente facilitam o aprendizado para todos os usuários?

[Coluna Inside Higher Education]: 👉 Autorregulação na aprendizagem é a habilidade-chave em 2022

Tipos de Vieses

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Existem muitos tipos de vieses cognitivos e não é minha intenção mergulhar em cada um deles. Entretanto, estou muito interessada em guiar você para identificar alguns vieses que podem estar atrapalhando seu desenvolvimento pessoal ou o daqueles ao seu redor.

Hallman Carly (n.d.) fala sobre 50 tipos de vieses cognitivos que vêm à tona diariamente em nossas interações. Eu separei 9, os quais acho muito importante abordar. Vamos conhecer!

1. O Erro de Atribuição Fundamental

Esse viés consiste na tendência de assumir que os erros de uma pessoa refletem suas habilidades e não as circunstâncias.

Por exemplo, em uma sala de aula, quando um estudante faz um comentário inapropriado ou infundado, você, como professor, pode pensar que ele não é um aluno muito inteligente e julgar suas habilidades com base no erro que ele acabou de cometer sem levar em conta outras circunstâncias.

Um exemplo muito claro é dos candidatos e candidatas ao programa famoso Miss Universo. Quantas vezes não os julgamos como tolos ou sem educação por cometerem um erro em uma fala sobre um assunto que foram questionados. Não levamos em conta que talvez, em alguns casos, a pressão da competição, o nervosismo ou alguma outra circunstância possa desencadear uma resposta errônea.

2. O Efeito Halo

Ocorre quando você atribui qualidades ou habilidades a uma pessoa com base em uma característica que não está relacionada. Pode ocorrer com pessoas que consideramos atraentes ou pessoas que nos lembram de nós mesmos ou um membro da família.

Certamente você já ouviu alguém exclamar "ele não tem cara de bandido, ele é muito bonito" ou "Você pode ver que ela é uma garota super inteligente, ele se parece comigo quando eu era pequena".

O problema não está em pensar que será uma boa pessoa por causa de sua aparência física ou em pensar que será inteligente por causa da semelhança com minha família, mas nas decisões que tomamos com base nesses vieses, que podem impactar negativamente na vida de outra pessoa.

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3. Viés de interesse próprio

Acontece quando atribuímos nossas falhas às circunstâncias, mas o sucesso ao nosso esforço, não sendo assim com outras pessoas.

Quando foi a última vez que justificou se atrasar para uma reunião sem culpa própria, como trânsito, um semáforo quebrado, ou algo inesperado?

No entanto, quando você obteve algum reconhecimento você não pensou que era devido a causas externas como que você teve muita sorte ou que você gostou do seu chefe, pelo contrário, você vai argumentar que isso tem a ver com o seu esforço e dedicação.

Quando um aluno chega atrasado à nossa aula, geralmente pensamos que é inútil ou irresponsável, deixando causas externas como desculpas, mas se somos nós que estamos atrasados, então eles deixam de ser desculpas.

4. Favoritismo do Endogrupo

Acontece quando favorecemos as pessoas que estão no nosso grupo, mas não aquelas que estão fora.

Vamos pensar que haverá uma avaliação surpresa do Ministério da Educação e solicitamos em nome da instituição que nossos alunos realizem a prova mais tarde, com o objetivo de dar-lhes mais tempo para estudar.

Neste caso, estaríamos favorecendo nosso grupo de estudantes sem perceber a desigualdade que estaremos gerando com as outras instituições.

5. Efeito de arrastar

Esse efeito ocorre quando tendemos a acreditar em algo só porque muitas pessoas acreditam nisso.

Por exemplo, se um grupo de alunos julga mal um professor que pertence à minha coordenação e, como consequência, sem ter revisto o trabalho do professor, eu costumo concordar com meus alunos.

Como no México se diz "Quando o rio soa é porque a água carrega", isto é, se as pessoas dizem é porque há algo verdadeiro.

6. Efeito do Falso Consenso

Isso acontece quando acreditamos que há mais pessoas que concordam conosco do que realmente existe.

"Todo mundo pensa isso" costumamos dizer quando expressamos uma opinião.

Se há uma aula que eu não gosto, por qualquer razão, eu costumo acreditar que ninguém gosta pela mesma razão que eu, sem sequer corroborar.

Esse efeito acontece muito na política. Provavelmente você já teve em uma conversa com amigos onde um deles expressa abertamente que ninguém acredita no presidente e talvez alguém refute o que ele disse.

7. Maldição do Conhecimento

Esse viés geralmente é muito comum nas aulas. Ocorre quando sabemos sobre um tema e assumimos que todo mundo também o conhece.

Por exemplo, quando comecei a aprender a cozinhar, entrei em vários vídeos "iniciantes" onde eles assumiram que eu estava familiarizado com termos de culinária como sautéing, bain-marie, al-dente, escaldar, marinar ou saltear.

Isso aconteceu com você em algum curso? Como corrobora que seus estudantes realmente entenderam o tema? Você acha que pode estar caindo nesse viés?

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8. Realismo ingênuo

Tendemos a pensar que observamos a realidade objetivamente e que outros são irracionais, desinformados ou tendenciosos.

Aconteceu com a questão da vacina, aqueles que eram a favor da vacina rotularam o resto da população como ignorante e irresponsável, enquanto aqueles que não eram a favor da vacina pensavam o mesmo daqueles que eram.

9. Efeito de ancoragem

Quando confiamos demais nas primeiras informações que nos são dadas e, com base nisso, tomamos decisões. Estamos caindo no efeito âncora.

Quando um estudante tem a opção de fazer um tema ministrado por diferentes professores, ele geralmente seleciona o assunto ensinado pelo professor, cujas informações de seus colegas têm sido positivas ou evitam o professor cuja informação é negativa.

Agora que conhece alguns tipos de preconceito inconsciente, ainda acha que não tem vieses cognitivos? Você foi capaz de identificar algum tipo de preconceito que você tem atualmente? Há vieses implícitos em sua instituição?

Como mencionei anteriormente, os vieses cognitivos não são ruins, pelo contrário, são atalhos que nos ajudam a tomar decisões que garantem nossa sobrevivência e nos proporcionam maior bem-estar imediatamente.

A questão aqui é saber como identificá-los e tomar decisões conscientes quando a situação exige cautela, por exemplo, quando eu tenho que dar reconhecimento a um dos professores da minha instituição. Que critérios levo em conta?

Na medida do possível, devemos aprender a diferenciar quando precisamos de pensamento rápido e quando precisamos de pensamento lento e reflexivo. Quando este for o caso, teremos tempo para analisar se nossas decisões são impulsionadas por algum viés e evitá-las para criar um ambiente mais inclusivo.

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Quais ações posso tomar para criar um ambiente inclusivo e evitar preconceitos?

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Existem algumas sugestões dependendo do tipo de viés identificado. Por exemplo, quando identificamos o viés do erro de atribuição fundamental, podemos fazer perguntas abertas para entender as razões pelas quais as pessoas tiveram dificuldades.

Por outro lado, quando se trata de evitar o efeito halo, sugiro que você reflita sobre as razões para favorecer alguém, você pode fazer uma lista dos atributos que você está levando em conta e avaliar todos com os mesmos critérios.

Eu poderia falar sobre cada viés e dar a você alguma sugestão específica, mas eu acho que é muito mais enriquecedor oferecer alternativas para evitar tomar decisões tendenciosas, independentemente de termos identificado ou não qualquer viés implícito.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar você a tomar decisões livres de vieses cognitivos:

1. Aprenda sobre diferentes práticas religiosas com a intenção de expandir seu pensamento.

2. Leia biografias de pessoas pobres que chegaram ao sucesso para remover o viés socioeconômico.

3. Aprenda sobre estilos de comunicação de acordo com a etnia e cultura para evitar preconceitos raciais ou étnicos.

4. Evite comentários relacionados à idade como "inexperientes" ou "antiquados". Concentre-se na qualidade das ideias e não na pessoa que as traz.

5. Use uma comunicação significativa fazendo conversas de curiosidade que permitam conhecer mais profundamente aqueles ao seu redor e apresentá-lo a novas ideias e perspectivas.

6. Quando você se sentir excluído, ignorado ou vítima de algum viés, encontre um espaço seguro para falar honestamente sobre a situação, ouça a perspectiva do outro e assim evite que ela se repita. Você pode seguir estas etapas:

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7. Torne-se um aliade ao promover ativamente uma cultura inclusiva. Existem diferentes tipos de aliados de acordo com Sheree Atcheson (Forbes, n.d.) e o que você escolher ser, é valioso.

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Compartilhe com sua comunidade educacional uma tabela informativa para um ambiente inclusivo:

NÃO FAZER FAZER
Não faça suposições ou alimente estereótipos baseados na aparência. Mostre que você quer conhecer a pessoa como um indivíduo.
Não assuma que todos podem ou querem compartilhar informações pessoais com você. Convide as pessoas a compartilhar opiniões sobre temas importantes.
Não generalize. Respeite os limites quando eles são evidentes.
 Não faça perguntas acusatórias ou inapropriadas. Reconheça que seu conhecimento prévio pode ou não ser preciso ou relevante.
Não projete seus valores pessoais ou culturais em outra pessoa. Expresse disposição para ajudar e apoio.

Espero que essas dicas ajudem você a criar um espaço inclusivo em sua comunidade educacional, em sua vida pessoal e que esses esforços se estendam à sociedade em que se encontra. Recordamos que um ambiente inclusivo é fundamental para o desenvolvimento e o bem-estar de qualquer indivíduo.

Então, da próxima vez que você tiver que tomar uma decisão importante que impacte sua vida ou a vida de outra pessoa, tire um momento para identificar os potenciais vieses envolvidos e tomar ações inclusivas que beneficiam a todos igualmente.

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Referências

Pearson U. (2022). Inclusive Learning Experience Q1: Acting Inclusively.

AFS Intercultural Programs (2020). Importancia de la Diversidad, la Equidad y la Inclusión. Travolución. Recuperado de: Importancia de la diversidad, la equidad y la inclusión - Travolucion.

Hallman Carly (s.f.). 50 Cognitive Biases to be Aware of so you can be the very best version of you. TtitleMax. Recuperado de: 50 Cognitive Biases to be Aware of so You Can be the Very Best Version of You | TitleMax.

Rubio Hancock, J. (2014). Guía para luchar contra tu cerebro: los sesgos cognitivos. El país. Recuperado de: Sesgos cognitivos: Guía para luchar contra tu cerebro: los sesgos cognitivos | Verne EL PAÍS (elpais.com).

Pacto Mundial. (s.f.). La Agenda 2030 y los Objetivos de Desarrollo Sostenible: Una Oportunidad para América Latina y El Caribe. CEPAL. Recuperado de: La Agenda 2030 y los Objetivos de Desarrollo Sostenible: una oportunidad para América Latina y el Caribe (pactomundial.org.mx).

 

 

Vania Eliosa
Vania Eliosa

Licenciada em Comunicação e Informação pela Universidade Madero (UMAD); mestrado em Comunicação Estratégica na Benemérita Universidade Autônoma de Puebla; mestrado em Administração pelo Instituto de Estudos Universitários. Especialista em Aprendizagem Socioemocional e Resolução Construtiva de Conflitos pela escola da Universidade Aberta Interamericana de Argentina. Experiência em docência no ensino fundamental, médio e superior há mais de 7 anos, na área de Literatura e Redação, Metodologia da Pesquisa. Foi professora de língua estrangeira na Polônia. Atualmente é coach educacional na Pearson Higher Education no México.

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