Hoje, sabemos que o bem-estar não abrange apenas a saúde física e que também é importante conhecer e combater os fatores que afetam a saúde mental. 

  1. 7 ameaças principais à saúde mental dos jovens e condições mais comuns
    1.1. Falta de soft skills
    1.2. Excesso de carga acadêmica
    1.3. Problemas socioeconômico
    1.4. Vícios
    1.5. Uso irresponsável da tecnologia
    1.6. Bullying e discriminação
    1.7.  Isolamento 
  2. 10 formas de promover a saúde mental dos estudantes na IES
    2.1. Sensibilizar para a importância da saúde mental
    2.2. Promover relacionamentos significativos e saudáveis
    2.3. Buscar um desenvolvimento integral  
    2.4. Priorizar a busca de sentido individual e coletivo
    2.5. Estabelecer espaços para “desaceleração”
    2.6. Fortalecer as soft skills
    2.7. Incluir os pais
    2.8. Promover o uso responsável da tecnologia
    2.9.  Promover uma política de inclusão 
    2.10 Prestar serviços psicológicos e terapia psicológica

Os problemas emocionais tornaram-se uma epidemia verdadeiramente global com sérias consequências, e os jovens estão entre as populações mais vulneráveis. É por isso que é essencial que, na universidade, você saiba quais são os fatores que afetam a saúde mental dos alunos e como combatê-los ativamente. 

Hoje sabemos que a saúde integral engloba não só o físico, mas também o mental, o emocional e o social. Além disso, as doenças mentais, como depressão e ansiedade, são responsáveis pelo maior percentual de dias de incapacidade profissional e acadêmica.  

Um estudante com problemas mentais que não recebe atenção e apoio adequados enfrentará muitas dificuldades adicionais para terminar sua formação e um risco muito maior de abandono, sem mencionar que a doença mental também aumenta a probabilidade de dependência e comportamento autodestrutivo.  

Promover a saúde mental e emocional dos estudantes universitários é essencial para que as novas gerações se integrem com sucesso na sociedade e ajudem a construir um mundo melhor para todos, mas esse é sem dúvida um desafio complexo. Por onde começar e o que está a nosso alcance fazer como IES? 

Primeiro, precisamos saber quais são os fatores que afetam a saúde mental dos alunos e quais são as condições mais comuns que derivam deles.  

Além de despertar essa conscientização, devemos avançar em direção a estratégias específicas para promover a saúde mental entre nossos alunos, professores e funcionários administrativos.  

7 ameaças principais à saúde mental dos jovens e condições mais comuns

ameaças-principais-à-saúde mental-dos-jovens-e-condições-mais-comuns

Embora algumas doenças e condições mentais tenham uma forte determinação genética, na maioria dos casos elas aparecem por uma combinação defatores que vêm tanto do indivíduo quanto de seu contexto.  

Atualmente, sete das causas mais amplamente reconhecidas que podem desencadear um transtorno mental em jovens são as seguintes:

1. Falta de soft skills  

As soft skills são competências que nos ajudam a nos relacionar melhor com a gente mesmo e com os outros, mas também a ser mais assertivos, a tomar melhores decisões e a nos autogerir para alcançar nossos objetivos.  

Quando os alunos chegam à etapa universitária sem desenvolver e fortalecer as próprias soft skills, eles podem ter muitos problemas interpessoais, cometer erros críticos e estabelecer caos com a organização do próprio tempo, o que lentamente corroerá a saúde mental deles, uma vez que estão mais expostos ao estresse constante.  

Leia também: 👉 Personabilities: fortalece as habilidades interpessoais dos estudantes

2. Excesso de carga acadêmica

O aumento do estresse nem sempre decorre da falta de autogestão e assertividade; pode ser também pelo fato de que a carga acadêmica se torna genuinamente incontrolável, a menos que horas de sono e momentos de lazer e autocuidado sejam sacrificados.

3. Problemas socioeconômicos  

Foi demonstrado que as dificuldades socioeconômicas têm um impacto negativo na autoestima, na tolerância à frustração e no sentimento de pertencimento, três aspectos fundamentais da saúde mental que, quando comprometidos, podem levar a ansiedade e depressão constantes.

4. Vícios

Os vícios são um problema que ameaça os jovens de todas as classes sociais e são considerados em si mesmos um problema de saúde mental, o que, por sua vez, pode desencadear uma ampla gama de transtornos mentais adicionais por conta de danos neuronais, da degradação das relações interpessoais e da síndrome de abstinência.  

Leia também: 👉 Importância do papel do professor na educação socioemocional

5. Uso irresponsável da tecnologia

As redes sociais e os videogames também podem se tornar um vício, mas existem outros perigos associados ao uso da tecnologia digital e da Internet, já que consumir conteúdo indiscriminadamente ou se preocupar demais com o número de followers pode colocar em risco a autoestima e a conexão com a realidade.

6. Bullying e discriminação

O bullying é um dos fatores de risco mais presentes em diversos problemas emocionais entre os estudantes, como depressão, comportamentos agressivos, transtornos alimentares e até suicídio. Entre outras coisas, a discriminação destrói a autoestima, o senso de pertencimento e o senso de agência pessoal.  

7. Isolamento  

Finalmente, também pelo uso generalizado de tecnologias e, mais recentemente, pela pandemia de Covid, os jovens têm cada vez menos oportunidades de conviver com outras pessoas da própria idade e formar verdadeiras redes de apoio. Repetidas vezes, estudos em diferentes culturas e coortes populacionais provaram que a falta de relações sociais significativas é um fator crítico que determina nossa propensão a sofrer de depressão.  

Problemas mentais e/ou emocionais podem se apresentar de muitas maneiras, mas os que mais comumente vemos nas faculdades são:

  • Transtorno de ansiedade
  • Depressão
  • Transtornos de personalidade
  • Transtornos alimentares
  • Vícios

10 formas de promover a saúde mental dos estudantes na IES

formas-de-promover-a-saúde-mental-dos-estudantes-na-IES

As instituições de ensino superior têm um papel privilegiado em ajudar os jovens não só a ter uma boa saúde mental durante a fase formativa deles, mas a desenvolver as competências de autocuidado de que necessitarão para mantê-la ao longo da vida.  

[Coluna Inside HED] 3 estratégias para cuidar da saúde mental da sua comunidade acadêmica

Algumas das ações estratégicas que podem ser tomadas são as seguintes:

1. Sensibilizar para a importância da saúde mental

A importância da saúde mental só é visível há relativamente poucos anos, e ainda há um longo caminho a ser percorrido. Ainda é comum encontrar jovens que não sabem que cuidar da própria mente e das emoções é tão importante quanto cuidar da saúde física. 

Recomendamos que você envolva seus alunos no planejamento e no desenvolvimento de campanhas de saúde mental que sejam envolventes, abrangentes e interativas.  

2. Promover relacionamentos significativos e saudáveis

Família, amigos, companheiros e parceiros, se houver, são fatores que afetam a saúde mental positiva ou negativamente, dependendo de quão saudáveis são esses relacionamentos.  

Por que não investir algum esforço em ensinar a nossos alunos como são vistas e como construir relações sociais mais satisfatórias e assertivas? Também precisamos ensiná-los a identificar relacionamentos tóxicos, codependentes ou unilaterais que possam prejudicar a saúde mental deles.

3. Buscar um desenvolvimento integral  

A saúde mental está intimamente relacionada a nosso bem-estar integral, ou seja, físico, emocional, social e até econômico. Ajudar nossos alunos a estarem em equilíbrio também significa dar-lhes ferramentas para que eles possam assumir com sucesso o controle de todas as esferas de suas vidas.  

Por exemplo, oferecer aulas de meditação ou ioga, bem como workshops, para que eles possam ganhar uma renda de meio período, também é promover indiretamente a saúde mental.

Nova call to action 

4. Priorizar a busca de sentido individual e coletivo

Ter um sentido de vida é importante para não nos sentirmos sobrecarregados pela complexidade e pela incerteza da existência, mas também é essencial ter um sentido de responsabilidade social que nos permita sentir-nos parte de uma coletividade que é maior do que nós. 

Acompanhar os alunos na descoberta de como querem colocar seus talentos individuais a serviço do bem comum é uma grande maneira de os ajudar a fortalecer ambos os aspectos.

5. Estabelecer espaços para “desaceleração”

Muitos especialistas contemporâneos concordam que nosso estilo de vida acelerado não nos permite mais momentos de reflexão e recreação, tão necessários para recarregar, ver as coisas em perspectiva e proteger a saúde mental.  

Habilitar salas de meditação ou silêncio nas quais o uso de dispositivos móveis é proibido possibilita aos alunos que acessem um espaço onde têm a chance de fazer uma pausa total quando se sentirem sobrecarregados pela carga acadêmica ou por problemas interpessoais.

[Coluna Inside HED] Gestão emocional do docente na transição para a educação digital

6. Fortalecer as soft skills

Como já mencionamos, as soft skills são um fator-chave na qualidade de vida. São muitas as formas de incentivar o desenvolvimento delas, desde apostar em uma pedagogia baseada em projetos colaborativos, até integrar soluções especializadas como Personabilities da Pearson Higher Education.

Leia também: 👉 Autorregulação da aprendizagem é habilidade-chave em 2023

7. Incluir os pais

Embora haja muito que possamos fazer na faculdade para proporcionar um espaço positivo à saúde mental e emocional, também precisamos promover que os alunos tenham um lugar seguro e harmonioso na própria casa. Por isso, oferecer cursos, workshops e experiências de desenvolvimento humano aos pais deve fazer parte de nossa estratégia.

8. Promover o uso responsável da tecnologia

Além de alertar sobre as consequências do uso indiscriminado da tecnologia, que pode levar a más práticas acadêmicas, como também a problemas mentais, podemos dar aos alunos ferramentas práticas para entender a magnitude do problema, por exemplo, um app que mede a quantidade de tempo que eles perdem nas redes sociais.  

9. Promover uma política de inclusão  

A inclusão é a melhor maneira de combater a discriminação, que, por sua vez, costuma ser a principal causa de bullying. Estudantes, docentes e funcionários administrativos devem trabalhar permanentemente para se estabelecer um ambiente de tolerância, no qual as diferenças são celebradas e todos têm a oportunidade de se expressar sem medo da repressão.

[Coluna Inside HED] Aprendizagem Inclusiva: reconheça e gerencie vieses implícitos

10. Prestar serviços psicológicos e terapia psicológica

Prestar-serviços-psicológicos-e-terapia-psicológica

Por fim, é necessário ter profissionais de saúde mental suficientes para atender à demanda por serviços de psicoterapia durante todo o vínculo do aluno com a instituição. Muitas vezes, os alunos não sabem que a instituição lhes oferece esse serviço, motivo pelo qual ele também deve ser ativamente promovido. 

Na Pearson Higher Education, queremos que seus alunos adquiram todas as ferramentas necessárias para ter sucesso após a formatura, e isso inclui habilidades interpessoais e de autocuidado para a saúde mental e emocional deles. 

Convidamos você a conhecer nossas soluções especializadas, que vão desde as habilidades técnicas mais exigidas até os aspectos socioemocionais (soft skills) para o desenvolvimento pleno do estudante.  

Ofereça-lhes a melhor educação com soluções digitais da Pearson Higher Education e aproveite para conhecer Personabilities! 

Conheça Personabilities!

 

Pearson Higher Education
Pearson Higher Education

Constantemente criando e inovando em soluções educacionais para ajudar as instituições de ensino a prosperarem no mercado de Educação Superior.

Inscreva-se em nosso Blog

Deixe um comentário

Posts relacionados