A educação virtual é um fator de destaque no ensino atual. Conheça as características que a tornam o melhor investimento para as instituições de ensino! 


  1. O real conceito da educação virtual
  2. Desfazendo “mitos” sobre a educação virtual
  3. Educação virtual e a aprendizagem significativa
  4. Educação virtual é o melhor investimento para o ensino superior
  5. 5 motivos para investir em educação virtual
    5.1 Otimiza o processo de aprendizagem
    5.2 Inclusão de alto impacto
    5.3 Conectividade 360°
    5.4 Atualização permanente
    5.5 Maior rentabilidade e aproveitamento de recursos

Ensinar sempre foi um desafio em qualquer época, mas nunca antes experimentamos mudanças tão radicais na dinâmica educacional. Um ótimo exemplo dessa transformação está no uso dos ambientes virtuais de educação.

A esta altura o ensino virtual não pode mais ser considerado experimental ou “novidade”. Mais de 20 anos se passaram desde que os primeiros modelos de ensino a distância foram implementados, e hoje podemos apreciar a evolução dos ambientes de aprendizagem virtualizados. Mas o que esse fenômeno educacional significa realmente para as instituições de ensino?

Falaremos a seguir sobre as extraordinárias vantagens que a implementação da educação virtual pode trazer para a sua instituição de ensino. Acompanhe!

O real conceito da educação virtual

o que e educacao virtual

Podemos definir a educação virtual como uma estratégia pedagógica focada na gestão de recursos, conteúdos e dinâmicas de aprendizagem significativa, centrada no aluno e em sua participação interativa a partir de um ambiente não presencial.

Roger Loaiza, especialista em educação virtual, define como:

Um paradigma educacional que compõe a interação de quatro variáveis: o professor e o aluno; a tecnologia e o meio ambiente.

Sob esse conceito, entendemos que um dos principais objetivos do ensino virtual é superar as limitações relativas ao tempo e à distância. Com isso, oferecer uma educação que possa igualar, e até melhorar, os resultados efetivos das aulas presenciais, ajustando-se às necessidades dos alunos e da comunidade acadêmica, por meio do uso da tecnologia.

Sendo assim, a educação virtual se concentra em cumprir 5 objetivos principais:

  1. Fortalecer e evoluir modelos de ensino a distância (e-learning).
  2. Otimizar a interação virtual entre o aluno, o professor e a comunidade acadêmica, com o propósito de aprimorar o processo de ensino.
  3. Aproveitar ao máximo as TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) em prol do desenvolvimento e da melhoria contínua das práticas pedagógicas.
  4. Reduzir custos operacionais como resultado imediato em relação às aulas presenciais, tanto para instituições acadêmicas quanto para alunos e seus familiares.
  5. Adaptar-se à dinâmica de interação social das novas gerações (redes sociais, videochamadas, realidade virtual, metaverso etc.).

Quando os primeiros recursos das TIC surgiram na década de 1990, a tecnologia estava associada principalmente aos elementos físicos e digitais (computadores, projetores, livros eletrônicos, links e arquivos multimídia), que serviam apenas como suporte para aulas presenciais.

A princípio, os recursos eram voltados para a educação a distância, não prediziam que os ambientes virtuais se tornariam um modelo de aprendizagem completo em curto prazo. Porém, hoje podemos ver que a educação virtual não é mais uma questão de futuro, e sim do presente imediato, e é impossível ignorar seu impacto nas instituições.

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Desfazendo “mitos” sobre a educação virtual

O diretório acadêmico do Google tem mais de 5.000 links para pesquisas e estudos aprofundados sobre educação virtual e, apesar de ter tanta informação, ainda há confusões básicas a respeito do que realmente é o complexo conceito do ensino virtual.

Nesta seção, vamos sanar algumas dúvidas e romper com algumas “ideias preconcebidas” que NÃO implicam educação virtual.

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Educação a distância

Esse modelo educacional não nasceu com a tecnologia. Na verdade, tem mais de 150 anos e surgiu de um projeto de aulas de idiomas por correspondência em Berlim. Em 1873, a Society to Encourage Studies at Home formalizou o ensino a distância em Boston.

O surgimento da internet como serviço doméstico global, em 1990, impôs a retomada da dinâmica das aulas por correio, transformando-as em aulas por e-mail. Talvez isso não pareça um grande avanço, mas esse pequeno fenômeno foi o início do que conhecemos hoje como educação virtual.

Aulas on-line

Ministrar aulas a distância, por meio de uma tela também não pode ser considerado educação virtual, pois é apenas um recurso tecnológico de apoio ao ensino a distância, ou seja, é somente mais uma das muitas ferramentas com as quais a educação virtual conta.

Educação on-line

Tem semelhança com a educação virtual porque, nela, há interação do tutor (título que o professor adquire em seu papel de orientador durante o processo de aprendizagem). Pode ser considerada uma versão “evoluída” das aulas on-line, mas ainda precisa de recursos de integração digital que permitam proporcionar um ambiente verdadeiramente virtual.

Educação virtual e a aprendizagem significativa

educacao virtual melhor investimento para o ensino superior

Como apontamos no início, a educação virtual compreende uma inter-relação orgânica entre quatro variáveis:

  1. Aluno.
  2. Professor.
  3. Tecnologia.
  4. Meio ambiente.

O grande acerto do ensino virtual consiste em pegar os recursos mais eficientes dos modelos anteriores e reconfigurá-los em um sistema integrador, resolvendo a limitação de tempo e espaço como requisito para uma aprendizagem significativa, de modo que os alunos possam ter acesso a uma educação de qualidade em qualquer lugar do mundo.

Sem dúvida, a transição da instituição tradicional como a conhecemos há 200 anos para o ensino virtual marca um salto quântico na história da educação. Segundo Roger Loaiza:

O salto dado pelas novas tecnologias educacionais equivale à evolução que ocorreu no transporte, quando trocamos o uso de mulas por aviões.

Seguindo essa analogia, o ensino virtual seria o equivalente àquele avião que ainda estamos aprendendo a pilotar. Então, quanto mais cedo aprendermos, mais rápido poderemos aproveitar seus benefícios, com o objetivo de levar nossos alunos ao próximo nível educacional.

Educação virtual é o melhor investimento para o ensino superior

Quando foi declarada uma pandemia global causada pela COVID-19 em março de 2020, os protocolos de confinamento indicaram que todos os sistemas de ensino presencial deveriam ser suspensos até nova ordem.

Só nos Estados Unidos, mais de 200 universidades foram fechadas, o que quase causou uma catástrofe acadêmica sem precedentes. Nesse cenário, a educação a distância teve um papel preponderante no processo de reconfiguração do sistema de ensino superior.

De fato, alguns especialistas estimam que, apenas no primeiro ano do confinamento, a falta de treinamento e recursos tecnológicos para ministrar aulas virtuais afetou mais de 1,5 bilhão de alunos em 180 países.

Foi o caso da América Latina, onde a situação se tornou preocupante: os sistemas educacionais da maioria dos países do continente não estavam preparados para implementar um protocolo de aprendizagem virtual que pudesse enfrentar os desafios momentâneos.

No entanto, apenas dois anos depois, entendemos que o desafio de transformar as instituições em centros virtuais de educação era possível. E não só isso; ficou também comprovado que a educação virtual, além de ser um modelo emergente de inovação, teve alcance educacional verdadeiramente extraordinário.

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5 motivos para investir em educação virtual

A relação custo-benefício que surge da implementação de um modelo de educação virtual pode ser apreciada em seus objetivos de melhoria contínua:

1. Otimiza o processo de aprendizagem

A educação virtual não deixa espaço para divagações ou desperdício de tempo, pois o planejamento dos conteúdos, assim como a execução deles, têm relação direta com o aluno, sendo este o eixo central do processo de aprendizagem.

Nessa modalidade, os alunos têm uma maior amplitude de interação, uma vez que a carga de requisitos, como aprendizado presencial ou cumprimento de um cronograma definido, foi reduzida. Desse modo, a flexibilidade e a interdependência favorecem a autoaprendizagem.

Leia também: 👉 6 características atuais do processo de ensino-aprendizagem

2. Inclusão de alto impacto

A educação virtual sempre foi reconhecida em muitas universidades por sua capacidade de oferecer oportunidades mais equitativas a todos os alunos, independentemente do local de origem ou do status social deles.

As ferramentas tecnológicas de ensino virtual são pensadas para serem fáceis de usar, mas, acima de tudo, para que tenham alcance universal e possam servir de alavanca ao desenvolvimento em regiões mais remotas ou menos privilegiadas.

Atualmente, as universidades mais prestigiadas do mundo dispõem de recursos acadêmicos de uso livre para favorecer os setores mais vulneráveis, algo que jamais seria possível se não fosse a educação virtual.

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3. Conectividade 360°

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A educação não pode mais se restringir a um espaço físico e a um horário definido. O ritmo acelerado de vida dos jovens universitários exige que as instituições tenham modelos de ensino flexíveis e dinâmicos.

Isso implica que tanto o conteúdo acadêmico quanto os serviços da instituição estejam sempre disponíveis e possam ser utilizados pelos alunos sem a intervenção de um mediador.

Há outras vantagens de rentabilidade, pois, ao automatizar os processos de gestão educacional, dispensa-se uma grande quantidade de recursos materiais e humanos que são necessários no modelo tradicional.

4. Atualização permanente

Ao contrário do modelo educacional tradicional, no qual o conteúdo físico tende a ficar desatualizado mais rapidamente, no ensino virtual é muito difícil isso acontecer, já que sua própria natureza dinâmica o mantém em constante atualização.

A portabilidade e a maleabilidade dos conteúdos acadêmicos na educação virtual possibilitam que professores e alunos possam revisá-los e compará-los com outros conteúdos mais atuais.

Leia também: 👉 Acervo acadêmico de ebooks: como uma biblioteca virtual apoia os professores

5. Maior rentabilidade e aproveitamento de recursos 

Um aspecto muito importante (que geralmente não é considerado quando se investe em educação virtual) é a economia que as instituições fazem ao migrar um grande número de recursos físicos para a versão virtualizada deles.

Apenas a digitalização do conteúdo acadêmico e do material didático já reflete uma economia considerável, uma vez que os materiais não requerem armazenamento ou compra de vários títulos.

Destacamos também a redução de custos com aluguel de espaços físicos para o ensino e a economia com pessoal administrativo por causa da gestão automatizada. Tudo isso, em conjunto, representa uma diminuição considerável de gastos que será muito bem aproveitada na educação virtual.

Como pudemos perceber, a prioridade das instituições de ensino deve centrar na adaptação dos conteúdos e de suas dinâmicas de aprendizagem com ambientes virtuais que se moldam plenamente às suas necessidades e dos alunos.

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Referências

Alvarez, R. L. (2003). La universidad virtual en Latinoamérica. Etic@ net: Revista científica electrónica de Educación y Comunicación en la Sociedad del Conocimiento, (2), 11.

Alvarez, R. L. (2003). Desafíos y fundamentos de educación virtual.

Flores, S. C. G., Lozano, P. M., & Navarro, G. A. V. (2012). Mundos Virtuales, nuevas generaciones y nuevas formas de socialización. PAAKAT: Revista de Tecnología y Sociedad, 3(4), 4.

Stephenson, N. (2000). Snow Crash (Reprint ed.). Del Rey Books.

 

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