As trilhas de aprendizagem são uma inovação educacional que levará sua instituição ao próximo nível de competitividade. Veja como implementar!


  1. Estilos de aprendizagem e aprendizagem adaptativa
    1.1 Exemplos de rotas de aprendizagem
  2. Quais são as características das trilhas de aprendizagem?
  3. Trilhas de aprendizagem, microlearning e gamificação
  4. Como aproveitar as rotas de aprendizagem em sua instituição?
    4.1 Plataforma de e-learning
    4.2 Designers instrucionais
    4.3 Conhecimento prévio individual

As chamadas trilhas de aprendizagem ou trilhas pedagógicas são sequências inovadoras de design instrucional, focadas no desenvolvimento e no fortalecimento de competências gerais, a partir de módulos ou habilidades específicas.

Por meio de ambientes pedagógicos integrais e capazes de responder aos diferentes estilos de aprendizagem e aos interesses de cada aluno, abre-se a possibilidade de os alunos traçarem o caminho que melhor lhes convém para atingirem seus objetivos acadêmicos.

A importância das rotas de aprendizagem para o ensino superior, hoje, é inegável, pois oferecem vantagens como:

  1. Promover a aprendizagem autônoma (aprender a aprender).
  2. Conquistar um maior envolvimento dos alunos, dando-lhes um papel mais ativo no processo da própria educação.
  3. Reduzir os índices de desistência nos cursos.
  4. Agilizar a absorção do conhecimento.
  5. Melhorar a experiência geral do aluno na instituição.

A seguir, vamos aprender quais são as características desse modelo educacional e como aproveitá-lo de forma estratégica no ensino superior. Para isso, vamos começar revendo a importância de respeitar os estilos de aprendizagem e personalizar o ensino, utilizando ferramentas tecnológicas. Acompanhe!

Estilos de aprendizagem e aprendizagem adaptativa

rotas de aprendizagem no ensino superior remoto

Do ponto de vista neuropedagógico, as trilhas de aprendizagem potenciais já existem no cérebro do aluno, e são os padrões pelos quais o processo de aprender algo novo é executado a partir de determinada motivação.

Cada indivíduo possui uma configuração neurossensorial única, uma combinação particular de inteligências múltiplas para a absorção de conhecimento e, obviamente, interesses diferenciados. Isso determina seu estilo de aprendizagem.

Quanto mais uma rota de aprendizagem externa puder ser adaptada ao estilo individual de cada aluno (rota de aprendizagem interna), mais rápido e eficiente será o processo de consolidação do conhecimento.

Por essa razão, a tecnologia representou um grande divisor de águas nesse campo. Embora desde meados do século passado já se soubesse que cada pessoa aprende de uma forma diferente, foi quando surgiram as ferramentas digitais atuais que se abriu a possibilidade de adaptar o processo a cada indivíduo.

Porém, as trilhas externas de aprendizagem não têm apenas a finalidade de corresponder ao estilo do aluno, elas também demonstram potencial para criar rotas pedagógicas mais eficientes e complexas. Em outras palavras: aprender a aprender.

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Exemplos de rotas de aprendizagem

Antes de continuarmos com as características das rotas de aprendizagem, vejamos uma de suas aplicações práticas para uma ideia mais clara daquilo a que exatamente estamos nos referindo.

Um dos exemplos atuais mais interessantes de rotas de aprendizagem são as plataformas de aulas expositivas ou masterclass, que oferecem cursos focados em diferentes habilidades (comunicação, design, redação, programação etc.) conduzidos por um especialista no assunto, geralmente em formato de microlearning.

Agora, cada masterclass é em si uma rota de aprendizagem, mas diferentes módulos de diferentes cursos também podem ser usados para criar novas rotas pedagógicas.

Por exemplo, módulos de cursos de design, comunicação, programação e redação podem ser aproveitados para criar uma nova rota voltada à meta de marketing digital, por exemplo. Ou módulos de comunicação, administração e marketing digital para o objetivo “negócios”.

Dessa forma, não só aproveitamos melhor o conteúdo, como diminuímos o tempo, o esforço e o investimento que colocamos em cada trilha de aprendizagem. Além disso, também vamos interligando os módulos, de modo a criar redes de conhecimento mais abrangentes e especializadas.

Quais são as características das trilhas de aprendizagem?

trilhas de aprendizado ensino personalizado

Como já vimos, as rotas de aprendizagem fluem em redes modulares de informação, articulam saberes multidisciplinares e permitem a consolidação das diferentes habilidades necessárias para determinado papel ou domínio de um assunto especializado.

Essa metodologia tem inúmeras aplicações educacionais que se estendem à capacitação profissional contínua. No campo do ensino superior, as características mais importantes das rotas de aprendizagem são as seguintes:

  • Podem ser gerais ou específicas, ou seja, elas podem ajudar a fortalecer o conhecimento geral em determinada área, ou podem nos ajudar a treinar habilidades específicas.
  • São segmentadas em módulos intercambiáveis.
  • Mudam o paradigma de “um curso para todos” para “um ambiente de aprendizagem que se adapta a todos”.
  • São projetadas para serem flexíveis e se adaptarem aos estilos de aprendizagem e interesses do aluno, mas também aos modelos educacionais presenciais, a distância ou híbridos.
  • Promovem autonomia. Embora os objetivos sejam claros, o aluno pode começar pelos módulos que mais lhe agradam, criando uma sinergia de motivação ao ligá-los naturalmente a outros módulos significativos.
  • Trazem uma sensação contínua de progresso, documentando visualmente o progresso feito em cada rota. Isso efetivamente satisfaz à necessidade psicológica de reforço.
  • Integram módulos teóricos e atividades práticas.

Por fim, não devemos perder de vista que as melhores rotas pedagógicas utilizam ferramentas didáticas e estímulos variados, que podem incluir, mas não se limitam a:

  1. Videoaulas
  2. Podcasts
  3. Vídeos
  4. Infográficos
  5. E-books
  6. Provas
  7. Jogos
  8. Desafios
  9. Storytelling

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Relação entre trilhas de aprendizagem, microlearning e gamificação

Microlearning e gamificação têm tudo a ver com as trilhas de aprendizagem. De fato, elas podem ser consideradas redes interdisciplinares que interligam diferentes cadeias de microlearning por meio dos módulos que têm em comum.

Quando se trata de gamificação, as trilhas de aprendizagem são ideais para integrar vários elementos do jogo, da sequencialidade e até da competição saudável. Por exemplo, o simples fato de uma plataforma marcar visualmente o progresso de um aluno em uma rota de aprendizagem gera um estímulo de reforço positivo constante que o motiva a continuar avançando.

Como já deve ter percebido, quando falamos de rotas de aprendizagem, estamos na verdade falando de integrar as metodologias pedagógicas e as ferramentas tecnológicas mais eficientes, de modo a atingir mais e melhores objetivos acadêmicos.

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Como aproveitar as rotas de aprendizagem em sua instituição?

As trilhas de aprendizagem são atualmente uma das maiores tendências na educação e certamente se tornarão o padrão para centenas de instituições de ensino superior em um futuro não muito distante.

Se você deseja que sua instituição se mantenha competitiva, comece a moldar os programas curriculares de maneira a facilitar o aprendizado e extrair o maior potencial de cada estudante. Aqui estão algumas dicas úteis para você começar:

1. Certifique-se de ter a plataforma de e-learning certa

O melhor ecossistema para criar trilhas de aprendizagem eficientes são as plataformas de e-learning. No entanto, nem todas elas têm os recursos ou a escalabilidade necessária para suportar esse modelo tão dinâmico.

De modo geral, o que você precisa é de uma plataforma de e-learning com uma potente inteligência artificial (IA), capaz de gerar perfis individuais, análise de dados (learning analytics) e feedback em tempo real. Ou seja, um sistema com enfoque de aprendizagem 100% adaptativo e personalizada.

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2. Inclua designers instrucionais em sua equipe

Além da tecnologia correta, é importante ter designers instrucionais amplamente familiarizados com metodologias como microlearning e gamificação, a criação de conteúdo interativo e visualmente atrativo, a automação e com o conceito omnichannel do processo de ensino.

O principal objetivo é ter uma equipe de especialistas capaz de migrar conteúdos curriculares tradicionais ou de livros físicos para módulos estratégicos digitais com os quais possam ser criadas diferentes trilhas de aprendizagem para diferentes níveis e estilos de aprendizado.

3. Avalie o conhecimento prévio de cada aluno

Antes que o aluno inicie uma nova rota de aprendizagem, é preciso certificar de que ele realmente tem o conhecimento prévio necessário para percorrê-la com sucesso. Caso contrário, você corre o risco de aumentar o índice de desistência.

Sendo assim, integre sempre um pequeno módulo de avaliação para “destravar” o início de cada rota. Você pode fazer isso com diferentes técnicas de gamificação para tornar o processo muito mais natural, dinâmico, inovador e motivador.

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Referências

BERNACKI, M.; WALKINGTON, C. The role of situational interest in personalized learning. Journal of Educational Psychology, v. 110, n. 6, p. 864-881, 2018. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/2018-10599-001. Acesso em: mar. 2022.

LOPERA, J. et al. Aprender a aprender, aprendizaje autorregulado y educación superior. Reflexiones Pedagógicas URosario., 2018. Disponível em: https://repository.urosario.edu.co/handle/10336/18196. Acesso em: mar. 2022.

PAPADOPOULOU, A. Learning goals and objectives in course design. LearnWorlds, 18 mar. 2019. Disponível em: https://www.learnworlds.com/learning-goals-objectives/. Acesso em: mar. 2022.

TRLIZ, Elvia Garduño. Rutas de aprendizaje en la inducción, ingreso y seguimiento de un proceso de formación. Revista Educación, Universidad de Costa Rica, v. 44, n. 2, 2020.

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