Para se tornar um profissional qualificado o estudante precisa desenvolver a combinação de hard skills e soft skills. Entenda o papel da IES nessa jornada!
- O que é hard skill?
1.1 Como ajudar os alunos a desenvolverem as hard skills? - O que são soft skills?
2.1 Como ajudar os alunos a desenvolverem as soft skills?
Os termos soft skills e hard skills são muito conhecidos por profissionais da área de Recursos Humanos. Esses conceitos comumente são utilizados para identificar aptidões. Dessa forma, são cruciais para que uma pessoa tenha boas oportunidades de trabalho e desenvolva potencial competitivo.
Atualmente, os processos de seleção de grandes empresas com foco em inovação avaliam as características técnicas e comportamentais dos candidatos. Nesse cenário, uma IES que busca oferecer uma educação de qualidade deve ajudar seus alunos a desenvolvê-las antes mesmo de entrarem no mercado de trabalho.
A seguir, entenda melhor o que são as soft skills e hard skills, e descubra como desenvolver as competências no ambiente universitário!
O que é hard skill?
Hard skills são as habilidades técnicas que podem ser mensuradas por testes rápidos ou comprovadas por certificados. Além disso, são habilidades que qualquer pessoa pode aprender, treinar e se desenvolver. Geralmente são requisitos elencados por cada perfil de empresa e o recrutador leva em conta aqueles que vão de encontro com os objetivos organizacionais.
Em geral, podem ser adquiridas, desenvolvidas e validadas por meio de:
- graduação;
- curso técnico;
- pós-graduação;
- estágios;
- cursos de idiomas;
- seminários;
- congressos;
- workshops;
- pesquisas;
- operação manual de equipamentos ou tecnologia;
- uso de softwares e plataformas.
Em suma, são os conhecimentos técnicos que uma empresa espera que um profissional tenha para desempenhar determinadas funções ou atividades estratégicas. Quanto mais específico for o cargo, maiores serão as exigências de hard skills.
Como ajudar os alunos a desenvolverem as hard skills?
Como vimos, quando uma pessoa frequenta o Ensino Superior, normalmente já começa a desenvolver hard skills relativas à sua área de atuação.
Afinal, quando escolhemos cursar um curso de graduação ou pós-graduação, adquirimos habilidades que podem ser comprovadas.
Entretanto, é fundamental que a instituição apresente um posicionamento colaborativo e desenvolva a cultura do lifelong learning. Para ajudar no desenvolvimento dos alunos, a IES pode:
- Aplicar a metodologia de gamificação, ou seja, aplicar técnica de pontos e oferecer recompensas para estudantes que realizem atividades que desenvolvam hard skills;
- Disponibilizar treinamentos diversificados, por exemplo, para que o aluno aprenda a usar equipamentos, softwares e plataformas específicas da sua área de atuação;
- Ofertar certificações de habilidades específicas para que os estudantes tenham interesse em se aprofundar na área escolhida.
- Oferecer uma grade curricular personalizada e multidisciplinar.
- Estimular a participação em seminários, congressos e outros eventos, seja na própria instituição ou em outras;
- Criar bolsas de ensino, de pesquisa e extensão;
- Fazer parcerias com instituições públicas e privadas para a realização de estágios;
- Incentivar o trabalho voluntário, para que as habilidades práticas possam ser desenvolvidas;
- Oferecer cursos de idiomas para que o estudante aprenda mais de uma língua;
- Aceitar a validação de todas essas atividades como horas complementares para a conclusão da graduação.
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O que são soft skills?
As soft skills são competências que têm relação com o comportamento dos indivíduos e, portanto, são mais difíceis de avaliar por conta da subjetividade.
No entanto, essas habilidades ganham cada vez mais importância nos processos seletivos de empresas dos mais diferentes segmentos. Profissionais que se dedicam ao desenvolvimento das habilidades sociocomportamentais e no autocontrole de suas emoções têm maiores chances de conquistarem grandes oportunidades de carreira.
Por isso, a instituição de ensino superior que pretende formar profissionais altamente capacitados para se destacarem no mercado de trabalho precisa se ter atenção ao desenvolvimento das soft skills ainda na graduação.
Vale ressaltar que, da mesma forma que acontece com a seleção das hard skills, durante um processo seletivo, o setor de Recursos Humanos vai buscar por competências que sejam condizentes com o cargo e com os objetivos empresa em questão.
Sendo assim quanto mais habilidades o candidato apresentar, mais competitivo ele se tornará. Podemos elencar um conjunto de 24 comportamentos socioemocionais que são desejáveis e muito requisitados em um processo seletivo, veja:
- Empatia;
- Automotivação;
- Visão sistêmica;
- Resiliência;
- Criatividade;
- Inteligência emocional;
- Negociação;
- Autoconhecimento;
- Persuasão;
- Liderança;
- Flexibilidade;
- Ética;
- Visão analítica;
- Comunicação interpessoal;
- Responsabilidade social;
- Pensamento crítico;
- Proatividade;
- Adaptabilidade;
- Raciocínio lógico;
- Gestão de conflitos;
- Determinação;
- Cooperação;
- Argumentação;
- Trabalho em equipe e colaboração.
A própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina a importância do desenvolvimento dessas habilidades socioemocionais desde o Ensino Básico.
Então, podemos notar que as soft skills são gradualmente entendidas como parte importante da constituição de um cidadão. Para isso, devem ser adotadas metodologias de ensino personalizadas, que permitam o desenvolvimento integral do indivíduo.
Sem dúvida, o incentivo ao aprimoramento de características comportamentais deve acompanhar os conteúdos curriculares. Afinal, é preciso trabalhar hard skills e soft skills de maneira equilibrada para que o aluno tenha uma formação sólida e que vá de encontro com os seus principais objetivos de carreira.
Como ajudar os alunos a desenvolverem as soft skills?
Idealmente, o trabalho de desenvolvimento de soft skills deve acompanhar toda a jornada acadêmica do estudante. Para isso, a IES pode investir em um modelo de treinamento das habilidades, em práticas de sala de aula, disciplinas eletivas, ou atividades extracurriculares que permitam o aprimoramento socioemocional, tais como:
- Promover debates sobre temas atuais;
- Incentivar o trabalho em grupo e a cooperação entre alunos;
- Pedir apresentações orais;
- Criar grupos de estudos;
- Oferecer atividades artísticas, coletivas ou não, como teatro, dança, música, desenho e pintura;
- Encorajar o envolvimento em atividades físicas e esportivas, coletivas ou não;
- Realizar gincanas;
- Desenvolver projetos sociais;
- Destacar a importância da participação nas entidades estudantis;
- Envolver os alunos na organização de eventos;
- Aplicar testes psicométricos ou cursos de curta duração;
- Abrir vagas para estudantes no setor de comunicação da instituição;
- Estimular as práticas de autoconhecimento;
- Ofertar acompanhamento psicológico.
Em suma, cabe à IES dar continuidade ao trabalho que, pouco a pouco, já é realizado com crianças e adolescentes no estímulo às características, essenciais no mundo corporativo.
É preciso preparar os estudantes para que sejam profundos conhecedores técnicos de suas áreas. Entretanto, também necessário que eles aprimorem as habilidades e características comportamentais que as empresas tanto procuram para se diferenciar no mercado.
A personalização de ensino pode ser uma maneira de começar a promover essas mudanças e ajudar no desenvolvimento de hard skills e soft skills nos estudantes da sua instituição de ensino superior. Aproveite para conferir em nosso Blog 6 tendências que permanecerão no futuro do ensino pós-pandemia!
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