Saiba como desenvolver o pensamento crítico dos alunos na educação superior e conheça a importância no mercado de trabalho para os estudantes.
- A importância de desenvolver o pensamento crítico na universidade
- A relevância para o mercado de trabalho
- O impacto do pensamento crítico na tomada de decisão
- A diferença entre pensamento científico, crítico e criativo
- 5 passos para desenvolver o pensamento crítico na sua IES
Toda metodologia educacional não precisa se prender somente na dimensão técnica. Especialmente nos dias atuais em que utilizaremos, cada vez mais, a tecnologia no processo de ensino-aprendizagem. Sem o que chamamos de pensamento crítico, por exemplo, dificilmente o aluno conquistará um espaço no mercado de trabalho exigente ou na sociedade.
Quando essa habilidade ganha destaque na formação em Ensino Superior, a instituição também consegue se tornar relevante para o bem coletivo, já que será ela a responsável por gerar transformação educacional de acordo com valores humanitários.
Saiba mais a respeito!
A importância de desenvolver o pensamento crítico na universidade
Em tese, uma IES forma mentes mais brilhantes, que serão os responsáveis por implementar ideias inovadoras no mundo. É por isso que os gestores devem ter uma visão analítica para identificar e lidar com as mudanças que acontecem o tempo todo no mercado.
É preciso dar ao estudante a devida capacidade para refletir e questionar sobre acontecimentos constantemente. Assim, será possível sair do chamado "piloto automático" e formar opiniões com lucidez.
Portanto, uma das missões mais importantes do Ensino Superior é viabilizar uma formação técnica, mas também dotada de habilidades socioemocionais como:
- Inteligência emocional
- Disciplina
- Inovação
- Curiosidade
- Coragem
- Criatividade
São elas que, quando articuladas, podem criar meios para que o pensamento crítico apareça ao longo de um curso de graduação.
A relevância para o mercado de trabalho
Mesmo após a formação, o pensamento crítico tende a ser visto como uma habilidade fundamental para qualquer profissional.
Isso porque essa característica pode ajudar na busca por inovação, criatividade e adequação pelas empresas, entre outros benefícios.
Em um ambiente competitivo, é natural que pessoas que estão atentas ao que ocorre com o mercado e são capazes de inovar sejam valorizadas.
A capacidade de questionar permite que o profissional entenda como os processos são realizados para fazer mudanças ou implementar novidades.
Sem falar na racionalidade, que costuma estar associada aos indivíduos com o pensamento crítico mais desenvolvido.
Tudo isso resulta no desenvolvimento da inteligência emocional, o que é essencial para quem precisa pensar “fora da caixa”.
O impacto do pensamento crítico na tomada de decisão
Vale destacar que um profissional com capacidade de decidir a partir de critérios tende a ser muito requisitado, principalmente para cargos de liderança.
E essa é uma característica complexa de desenvolver, já que boas decisões envolvem mais o racional do que o emocional.
Geralmente, um gestor apto a decidir é alguém que se cerca de informações, análises de cenários e referências. Em função disso, ele usa de sua capacidade analítica para tomar os próximos passos e aplicar ações de resultados.
Perceba que, também neste caso, o pensamento crítico é crucial.
Uma pessoa que age com o foco somente no emocional tende a se perder. Isso porque é natural que ela atribua um peso maior a elementos como:
- problemas interpessoais;
- aspectos pontuais dos processos;
- preocupação apenas com resultados.
Já outra que tem o pensamento crítico como característica consegue calcular melhor as possibilidades que se apresentam.
Só a partir delas é possível chegar a um denominador comum. Consequentemente, seus resultados costumam ser benéficos para a empresa em que atua ou para o projeto que desenvolve.
A diferença entre pensamento científico, crítico e criativo
É preciso pontuar algumas diferenças entre essas habilidades.
Por pensamento científico, entendemos o que seria a busca de um entendimento a partir da intersecção de contribuições do campo de ensino de ciências.
Na prática, é algo que todo mundo pode aprender por meio de habilidades envolvidas na investigação, na experimentação, na avaliação de evidências e em inferências.
Já o pensamento crítico diz respeito a algo ainda mais denso, que, basicamente, se caracteriza como um comportamento mental questionador.
É alguma coisa que vai além de uma simples resolução de problemas, sendo uma condição que faz parte da essência do indivíduo.
O pensamento criativo, por sua vez, tem a ver com um hábito que pode ser encorajado ou não.
É a atitude que as pessoas têm em relação à vida. É o contraponto ao irracional e ao automático nas ações do dia a dia.
Como desenvolver o pensamento crítico dos alunos na educação em 5 passos!
Por fim, é importante saber que existem caminhos para estimular essa habilidade no Ensino Superior. Acreditamos que quem tem esse objetivo pode seguir algumas dicas simples. Veja, em seguida, quais são elas.
1. Proponha debates com temas polêmicos atuais
É importante que os alunos tenham base para desenvolver linhas de raciocínio. E isso pode ser oferecido pela instituição por meio da realização de atividades que exijam deles o domínio de assuntos importantes.
Os debates são excelentes para isso porque estimulam a competição. Se você construir uma dinâmica que seja pautada pela informação verdadeira, a tendência é que os estudantes se informem e tragam sua visão de mundo única.
2. Estimule o senso argumentativo dos alunos
É preciso que o debate não seja visto como uma competição na qual vale tudo. Devem existir critérios que valorizem a capacidade de argumentação dos estudantes.
Isso é essencial para o desenvolvimento de indivíduos hábeis o bastante para averiguar informações e trazer abordagens lúcidas em relação a cada tema.
3. Promova o aperfeiçoamento da autocrítica e do autoconhecimento
A forma como o debate é conduzido também faz toda a diferença. Quando o aluno é obrigado a refletir a respeito do que compartilha, o natural é que amadureça com o tempo.
Propor que os estudantes defendam ideias opostas em atividades diferentes é um caminho para os fazer pensar em diversos pontos de vista e, assim, amadurecer em relação à autocrítica e ao autoconhecimento.
4. Incentive a tomada de decisão
Não só em relação aos debates, mas nas mais diferentes ações estudantis, é importante que essa habilidade seja valorizada.
Isso é o oposto de oferecer um ensino fechado, no qual o professor manda e o aluno obedece. Atividades nas quais o estudante deve decidir e arcar com as consequências devem ser consideradas.
Para o futuro, habilidades comportamentais — também chamadas de soft skills — tendem a ser as mais relevantes. Portanto, estimulá-las é um diferencial e tanto para qualquer IES.
5. Conte com a tecnologia para facilitar o processo
Testes online podem ajudar você a treinar, avaliar e validar as soft skills desenvolvidas por alunos do Ensino Superior.
Esse é um caminho para estimular habilidades comportamentais que, certamente, serão úteis no mercado de trabalho.
Por isso, não deixe de recorrer a esse tipo de ferramenta para sofisticar seus processos e gerar melhores resultados na formação dos estudantes.
Personabilities é uma das soluções profissionais da Pearson Higher Education que pode ajudar muito a sua IES a implementar o aprendizado de soft skills.
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