Conheça as tendências educacionais que marcarão a volta às aulas no próximo ano, incluindo as novas habilidades e ferramentas digitais que a IES deve oferecer.
- Ensino personalizado
- Aprendizado virtual e aumento da tecnologia
- Aprendizagem social e desenvolvimento comunitário
- Microlearning
- Gamificação
2021 foi um ano de grandes mudanças e adaptações, especialmente no mercado educacional onde salas de aula tiveram que se adequar para o ambiente digital. Agora na volta às aulas, muitas IES estão buscando inovações tecnológicas para manter um ensino de alta qualidade no próximo ano.
Embora muitas instituições não estivessem preparadas para tais mudanças que aconteceram de forma tão repentina, a transição lançou as bases para uma nova era de educação, na qual tudo (ou quase tudo) pode ser feito por meio da tecnologia.
Em meio a tantas mudanças, é comum que surjam incertezas. A seguir, compartilharemos 5 tendências educacionais que marcarão o retorno das aulas. Assim, você poderá se preparar e entender os novos desafios relacionados ao novo ambiente estudantil.
1. Ensino cada vez mais personalizado
Há alguns anos pudemos perceber que todas as pessoas aprendem de forma diferente. Nesse contexto, em uma sala de aula de 30-40 alunos não pode haver um único método de ensino. Afinal, cada estudante tem as suas particularidades, dificuldades, objetivos e potenciais.
Essa é uma das tendências educacionais mais importantes da atualidade.
Hoje, graças à tecnologia, é possível ter uma educação personalizada. Para isso, são utilizadas plataformas de gestão da aprendizagem LMS ou Disciplinas complementares que apoiam o trabalho de professores e tutores, proporcionando benefícios para ambas as partes, tais como: flexibilidade, melhor comunicação, estatística de resultados, entre outros.
2. Aprendizado virtual e aumento da tecnologia
De mãos dadas com a personalização do ensino, temos o aprendizado virtual.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, em média os alunos retêm entre 25% e 60% mais informações quando aprendem online (e-learning). Isso porque o e-learning requer cerca de 40%-60% menos tempo para aprender. Assim, os alunos são livres para estudar no seu próprio ritmo e revisar os tópicos de que precisam quantas vezes for necessário.
Além disso, a cada dia mais os alunos usam celulares e tablets para estudar. Por isso, é vital modernizar a estrutura educacional para torná-la dinâmica, pratica e eficiente para estudantes de todas as idades.
O ambiente virtual de aprendizagem propicia a implementação de diversas metodologias de ensino como o aprendizado colaborativo e aprendizagem móvel ou mobile learning.
3. Aprendizagem social e desenvolvimento comunitário
Assim como a tecnologia é importante e nos enche de benefícios, o contato com outras pessoas é essencial. Dessa forma, redes sociais, fóruns e classes virtuais geram comunidades de estudantes com os mesmos interesses que ajuda a desenvolver o engajamento nos cursos, incentivando a aprendizagem.
Por isso, nos próximos anos, a inteligência artificial e as plataformas educacionais terão papel fundamental.
É interessante pensar no desenvolvimento das soft skills e as competências digitais necessárias para que os estudantes obtenham melhores oportunidades no mercado de trabalho. Com um modelo de treinamento e avaliação, é possível implementar como complemento da grade curricular atual.
4. Microlearning
Este termo, originalmente conhecido como microaprendizagem, é uma estratégia educacional responsável por responder perguntas de temas específicos por meio de aulas curtas, de no máximo 15 minutos.
Em uma era de novas tendências educacionais os alunos preferem conteúdos mais precisos, práticos, dinâmicos e interativos que são muito mais fáceis para memorizar e aplicarem no dia a dia. Esses temas podem até ser apresentados com a ajuda das redes sociais ou canais internos voltados para a comunidade estudantil.
Microlearning tem como foco a experiência do estudante. Além disso, é ideal para estratégias metodológicas para aulas remotas.
5. Gamificação na volta às aulas
Como última tendência educacional, mas não menos importante, temos a gamificação. Jogos e videogames estão sendo inseridos nas salas de aula para aumentar o engajamento. Consiste em um contexto guiado, com um objetivo definido e adaptando-se a diferentes tipos de conteúdo que podem ajudar os estudantes a desenvolver suas soft skills, aprendizagem socioemocional e técnicas práticas do mercado de trabalho.
Para isso, além de jogos online, pode-se usar dinâmicas em grupo e criativas. Um exemplo são os jogos de RPG, que são fáceis de memorizar.
Em um momento em que a IES é desafiada a se (re)inventar, principalmente em atividades remotas, a gamificação no ensino superior pode ser uma estratégia para desenvolvimento de diferencial competitivo.
O foco da gamificação é, justamente, envolver emocionalmente os estudantes em uma vasta gama de escolhas e atividades que vão de encontro com a área futura de atuação. Os jogos geralmente trazem diversão, satisfação e devem ser desafiadores, o que favorece o desenvolvimento do pensamento crítico e da tomada de decisão.
O que você achou dessas tendências educacionais para a volta às aulas? Esse é o momento ideal para começar a planejar novas ações.
Além disso, convidamos você a conhecer as Plataformas de Aprendizagem da Pearson Higher Education, que trazem várias ferramentas para otimizar o ensino híbrido.
* Tradução e adaptação de conteúdo do Blog Pearson Latam.
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