Os planos de estudo da sua instituição de ensino estão adaptados às novas realidades que seus estudantes enfrentarão no futuro?

  1. Qual é o panorama que as novas gerações de profissionais irão enfrentar?
    1.1. Novas tecnologias
    1.2. Automação industrial
    1.3. Globalização
    1.4. Mercado de experiência
    1.5. Envelhecimento da população
    1.6. Liberalismo econômico
    1.7. Consciência ambiental e responsabilidade social
  2. 6 aspectos para levar em consideração para seus novos planos de estudo
    2.1. Alfabetização digital avançada
    2.2. Educação para a cidadania global
    2.3. Ensino personalizado e trilhas de aprendizagem
    2.4. Aprendizagem baseada em projetos STEM + responsabilidade social
    2.5. Soft skills
    2.6. Materiais didáticos interativos

Milhares de universidades, públicas e privadas, não costumam atualizar os planos de estudos anualmente. Se levarmos em conta que novas tendências educacionais, novas tecnologias e metodologias podem surgir a cada ano, esse deve ser um processo prioritário nas instituições de ensino. 
 
Hoje, mais do que nunca, os jovens saem da universidade com um mundo de possibilidades diante de si, mas muitas vezes sem as ferramentas básicas necessárias para aproveitá-las. 

Independentemente de quão bem eles tenham se saído durante seus anos de formação, as habilidades exigidas, com o objetivo de obter boas notas nos currículos tradicionais não são mais as mesmas para o sucesso no mundo real. 

Hoje faremos um exame geral do mercado de trabalho e do panorama social que aguardam nossos alunos durante a próxima década e revisaremos seis aspectos essenciais que qualquer programa de estudos em sua instituição, independentemente da carreira e especialidades, precisa levar em conta. Acompanhe!

Qual é o panorama que as novas gerações de profissionais irão enfrentar?

professor a dar aulas de matemática em linha aos seus alunos

Seria preciso um volume inteiro para explorar em detalhes as muitas maneiras pelas quais a economia e a sociedade mudaram nas últimas décadas, mas tentaremos nos concentrar em alguns dos fenômenos e fatores mais fundamentais que devem orientar o esboço de seus novos planos acadêmicos.

Novas tecnologias

Elas economizam tempo, aumentam a produtividade, agilizam os processos e possibilitam o aproveitamento de informações nunca antes vistas. 

As novas tecnologias não só têm permeado o mundo da comunicação, do trabalho, do entretenimento, da formação e de outras esferas, como também estão remodelando a forma como realizamos essas atividades, sobretudo permitindo que muitas delas sejam cumpridas de maneira remota. 

Assim como saber ler e escrever no início do século passado e depois a informática em meados dele tornaram-se requisitos básicos, com o intuito de conseguir um emprego, dominar diferentes tecnologias digitais talvez seja a aposta mais importante para a empregabilidade

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Automação industrial

Máquinas substituindo o trabalho manual de seres humanos é algo que acontece desde a Revolução Industrial; a diferença é que agora a transição é muito mais rápida. 

Alguns temem que em um futuro próximo a automação deixe as pessoas desempregadas, especialmente aquelas que trabalham como operárias de fábrica, mas na realidade a tendência é (e sempre foi) que esses profissionais se tornem operadores de equipamentos cada vez mais sofisticados. Por sua vez, a indústria produtiva está focando seus investimentos em máquinas e processos cada vez mais eficientes, automatizados, seguros e sustentáveis.

Globalização

computador portátil com mapa do mundo

Não é só o fato de que a mídia nos permite saber o que está acontecendo do outro lado do mundo em tempo real. A globalização também se refere à crescente mobilidade de pessoas, produtos e serviços.  

Em outras palavras, as estatísticas de migração e comércio internacional nos dizem que cada vez mais pessoas mudam de residência ou viajam para outros países como parte de seu estilo de vida e que, graças à titânica infraestrutura logística internacional, as indústrias locais agora têm a oportunidade de expandir o mercado delas em todo o mundo.

Mercado de experiência

Também chamado de “marketing de experiência”, esse fenômeno surge como consequência do fato de que os mercados de produção e serviços em muitas regiões atingiram tal nível de competitividade que agora se agrega uma camada adicional de valor.  

Ou seja, já não “compramos produtos” ou “contratamos serviços”, mas sim “adquirimos experiências”. Isso significa que os clientes exigem um nível extra de significado e personalização em tudo o que consomem. 

O mercado de experiência é baseado nas dimensões psicológica e social do ser humano, e sua indústria se alimenta principalmente de habilidades interpessoais, como criatividade, empatia, pertencimento, pensamento divergente e originalidade. 

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Envelhecimento da população

Embora a população mundial seja maior do que nunca, a curva de explosão demográfica está atingindo seu primeiro platô desde o início do século passado. Isso significa que as pessoas têm menos filhos e, em algumas décadas, os idosos serão uma porcentagem muito maior da população, porque a expectativa de vida continua aumentando.  

Como consequência, o mercado de produtos, serviços e experiências para a terceira idade, como assistência médica e lares de idosos, terá um grande crescimento, com a demanda por profissionais dessas áreas.  

Além disso, os indivíduos terão que ser economicamente produtivos por mais tempo, o que significa carreiras mais longas e maior necessidade de atualização e formação contínua. 

[Coluna Inside Higher Education] Como montar um plano de aula com Metodologias Ativas

Liberalismo econômico

Assim como o século passado foi marcado pelo paternalismo econômico, hoje vivemos o fenômeno oposto. Temas que antes eram considerados de interesse social passaram a ser de responsabilidade do indivíduo, como saúde, educação e aposentadoria. 

As pessoas precisam aprender estratégias cada vez mais eficientes para economizar, investir, treinar e garantir o próprio bem-estar, e isso traz consigo uma avalanche de serviços privados relacionados a seguros e previdência.

Consciência ambiental e responsabilidade social

Por fim, a tudo isso se soma uma crescente conscientização sobre o impacto ambiental e social das atividades econômicas, tanto das indústrias quanto dos indivíduos. 

As empresas terão que adotar práticas cada vez mais sustentáveis e socialmente responsáveis a fim de se manterem atrativas a seus clientes, e as pessoas buscarão opções de consumo que as façam sentir que estão cuidando do meio ambiente e/ou contribuindo para uma sociedade mais solidária ou igualitária.

6 aspectos para levar em consideração para seus novos planos de estudo

estudantes universitários que tomam notas sobre as suas aulas

Com base nas tendências que acabamos de analisar, examinaremos agora seis das dimensões que os novos currículos universitários devem incluir para que a próxima geração entre no mercado de trabalho com todas as ferramentas competitivas de que precisa.

1. Alfabetização digital avançada

A alfabetização digital básica implica saber usar tecnologias já difundidas para se comunicar, trabalhar, estudar, fazer compras etc. A alfabetização digital avançada tem a ver com a capacidade de usar tecnologias emergentes para projetar e criar novas ferramentas e soluções em nosso campo. 

O grande desafio é que surgem a cada dia inúmeras tecnologias e aplicativos que também não param de evoluir. Por isso, é importante que os profissionais do futuro apresentem no currículo pelo menos os fundamentos gerais de TI, desde a programação até a análise de dados. 

Leia também: 👉 Learning Analytics: 5 vantagens para o processo de ensino-aprendizagem

2. Educação para a cidadania global

grupo de estudantes afro-americanos a sorrir após a aula

Embora a competição que enfrentarão quando se formarem seja mais intensa, o mapa ou território em que podem desenvolver o próprio talento também é muito mais amplo, graças à globalização e à hiperconectividade. 

A educação para a cidadania global envolve a preparação de profissionais capazes de aproveitar as ofertas de trabalho internacionais e em modalidades de trabalho diferentes das tradicionais, como o nomadismo digital, ou colaborar remotamente com empresas estrangeiras.

3. Ensino personalizado e trilhas de aprendizagem

Embora todas as carreiras integrem um corpo geral de conhecimentos, hoje a tendência à especialização torna muito importante para a empregabilidade desenvolver certas competências “hard skills” muito específicas antes de completar a formação profissional. 

As trilhas de aprendizagem personalizadas permitem aos alunos, uma vez que tenham os fundamentos, escolherem em quais hard skills multidisciplinares preferem se concentrar.  

Por exemplo, no campo da medicina há uma demanda crescente por especialistas na análise de tendências epidemiológicas; portanto, um caminho de aprendizado muito competitivo para futuros epidemiologistas seria a análise de dados. 

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4. Aprendizagem baseada em projetos STEM + responsabilidade social

Learning by doing, design thinking, STEM e, em geral, PBL (project-based learning) são metodologias que não podem ser deixadas de lado em nossos planos de estudos universitários

Quanto mais cedo os alunos puderem colocar seus conhecimentos em prática no mundo real e começarem a desenvolver soluções a questões relevantes para sua comunidade e indústria, melhor. 

Algo extremamente importante é garantir que os projetos realizados pelos alunos tenham a assinatura da responsabilidade social, ou seja, não apenas foquem no benefício econômico ou na eficiência, mas também garantam um impacto positivo para as pessoas. 

[Coluna Inside Higher Education] Blended Learning: Potencial para transformar a educação contemporânea

5. Soft skills

A formação de profissionais competentes no trabalho implica também que sejam capazes de atuar adequadamente na dimensão socioemocional, razão pela qual os planos acadêmicos devem incluir estratégias para fortalecer as chamadas soft skills. 

De acordo com muitos recrutadores, algumas das soft skills mais essenciais em um candidato hoje são comunicação oral e escrita, autogestão, responsabilidade social, liderança, pensamento crítico e trabalho em equipe. 

Leia também: 👉 Soft skills no ensino superior é estratégia para a competitividade

6. Materiais didáticos interativos

Para atingir objetivos acadêmicos tão ambiciosos como os que acabamos de listar, é necessário usar a melhor tecnologia educacional disponível, a fim de que o maior número possível de tarefas seja automatizado e professores e alunos consigam colocar toda a sua energia em uma aprendizagem significativa

Materiais didáticos interativos modernos e dinâmicos, como simuladores, plataformas digitais de aprendizagem e Biblioteca Virtual, aumentam substancialmente a competitividade de sua instituição e permitem a você que aproveite ao máximo recursos limitados, como tempo e orçamento. 

Na Pearson Higher Education, temos uma ampla gama de soluções de alta tecnologia ao ensino superior para você. Entre elas podemos citar a Biblioteca Virtual, pioneira em acervo virtual. Convidamos você a conhecer as vantagens dessa e das demais soluções. Faça o download do nosso catálogo de soluções! 

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