Conhecer as demandas dos alunos é fundamental para escolher um modelo híbrido que garanta um ensino de qualidade. 

  1. O que é o hibridismo?  
  2. Como combinar o ensino presencial com o à distância?
  3. Modelo sustentado
    3.1. Rotação por estação
    3.2. Laboratório Rotacional 
    3.3. Sala de Aula Invertida
  4. Modelo disruptivo
    4.1. Flex  
    4.2.  Virtual aprimorado 
    4.3. Rotação individual
  5. A importância de ter ferramentas digitais certas!  

O período de experiência de educação à distância, durante o período de 2020, contribuiu diretamente para a redução da resistência de professores e alunos, em relação ao uso das tecnologias de ensino, dentro e fora de sala de aula. Em recente pesquisa, realizada pelo Consórcio STHEM Brasil, durante o 5º seminário “O Futuro do Ensino Superior”, foi mostrado que 94,4% das instituições entrevistadas acreditam que o futuro da educação é híbrido, uma prova de que a nova modalidade de ensino veio para ficar.  

Porém, apesar do fato ser uma certeza para muitos, o tema ainda tem muito a ser discutido e traz alguns questionamentos como, por exemplo, como realizar a combinação de métodos de ensino presencial e online, em um único ambiente de aprendizagem?

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O que é o hibridismo?  

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Essa nova abordagem pedagógica integra diferentes formas de ensino presencial, com atividades em diferentes tempos e espaços. Caracteriza-se principalmente por incorporar Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), nas atividades do docente, beneficiando amplamente a forma de aprendizagem dos estudantes.  

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Como combinar o ensino presencial com o à distância?

Na prática o hibridismo se refere à mistura do que há de melhor de dois mundos, sendo eles o ensino tradicional e as novas formas de aprendizagem. Para isso acontecer, algumas ferramentas e modelos de aula precisam ser adotados, visando o melhor aproveitamento das tarefas, para além das salas de aula e, sobretudo, visam o protagonismo dos alunos, em seus processos de aprendizagem, ressaltando a importância do professor como mediador.  

No hibridismo o docente poderá trabalhar com modelos de organização de aula que sejam a combinação de cenários virtuais e presenciais, através das ferramentas dadas pela TDIC. Esses modelos são separados em dois grupos, os sustentados e os disruptivos. O importante na hora da escolha do formato é levar em consideração o conteúdo a ser aplicado e a demanda de seus alunos.

Modelo sustentado

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No modelo sustentado, os professores podem realizar a combinação presencial e online de três maneiras:  

1. Rotação por estação

Este modelo de organização de aula separa a turma nas chamadas estações de aprendizagem, dando a oportunidade para que cada grupo realize uma tarefa diferente passada pelo professor. Nesse caso, um ou mais grupos podem estar envolvidos com atividades em ferramentas digitais, enquanto os outros realizam atividades mais “tradicionais”.  

É importante que nesse modelo de aula, o docente assuma um papel de auxiliador e incentivador dos grupos durante as atividades. E, para que todos aproveitem, é necessário que todos os grupos passem por todas as estações.

2. Laboratório Rotacional  

Neste modelo os alunos têm a oportunidade de assumir uma posição mais ativa na aprendizagem. Ele funciona através da divisão da sala de aula em dois grupos, enquanto um direciona para o laboratório ou outro espaço escolhido pelo professor, para realizar atividades nas plataformas, o segundo grupo permanece em sala de aula junto com o professor.  

Após isso, os grupos invertem os papéis para que cada um possa vivenciar as diferentes atividades.  

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3. Sala de Aula Invertida  

Este formato tem o objetivo de ensinar os alunos, antes de passarem pela sala de aula. Ou seja, o conteúdo é enviado a eles de forma online, para que possam revisar os principais tópicos, que serão abordados pelo professor em sala. Assim, os momentos presenciais podem ser aproveitados para trocar experiências e tirar dúvidas.  

Modelo disruptivo

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Estes modelos são considerados a quebra dos estilos de ensino tradicional, considerando que os formatos de aula apresentados acontecem no espaço virtual com mais frequência.

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1. Flex  

Este é um dos modelos mais populares entre as instituições e ficou conhecido por proporcionar aos alunos uma forma mais flexível e de rápida adaptabilidade, dado que o estudante poderá realizar suas atividades de forma totalmente online, por meio de um guia de atividades disponibilizado pelo professor na plataforma digital.  

Aqui o aluno pode exercer seu processo de aprendizagem de forma totalmente autônoma, porém, em algumas circunstâncias, pode optar por realizar as atividades propostas junto a outros colegas de classe.  

2. Virtual aprimorado  

A ideia deste modelo é que ele seja “semipresencial”. Nele o estudante realiza todas as atividades de maneira online e apenas comparece à sala de aula algumas vezes por semana. A frequência desses momentos presenciais é geralmente designada pelo professor, para que possa realizar avaliações, debates e atividades.  

3. Rotação individual

Muito semelhante à rotação de estações, neste modelo cada aluno tem seu próprio plano de aula. O objetivo é que foque individualmente em suas necessidades de aprendizagem, podendo passar por várias estações escolhidas por seu professor ou por ele mesmo.  

A importância de ter ferramentas digitais certas!  

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Seja qual for o modelo escolhido pela IES ou pelo docente, para que as aulas aconteçam, é importante estar preparado e com ferramentas digitais à disposição para uso de professores e alunos. O mais importante é que essas ferramentas sejam qualificadas para atender às carências dos alunos e, claro, desenvolver as habilidades interpessoais, como o modelo de ensino híbrido propõe.   

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