A educação continuada é atualmente uma prioridade para as empresas e universidades. Conheça as cinco vantagens que ela pode oferecer à sua instituição de ensino superior.
- Educação continuada: o futuro da Quarta Revolução Industrial
- Formação ou educação continuada: Qual é a diferença?
2.1. Treinamento contínuo
2.2. Educação contínua - 5 vantagens que a educação continuada oferece na vida profissional
3.1. Maior competitividade
3.2. Adaptação à mudança
3.3. Melhor renda!
3.4. Ampliar a rede de contatos profissionais
3.5. Explorar outras oportunidades profissionais
A educação continuada tem como foco oferecer alternativas de formação para quem já concluiu ou está prestes a concluir o ensino superior. O objetivo é ampliar os conhecimentos adquiridos e aprimorar as habilidades profissionais.
Estar em constante aprendizado e aprimoramento de competências é uma das atitudes profissionais que as empresas do futuro mais buscam. Além disso, em nível pessoal e social também oferece múltiplas vantagens. Quer saber quais são? Continue lendo!
Educação continuada: o futuro da Quarta Revolução Industrial
Esta é a realidade do mundo profissional tal como o conhecemos hoje: a aprendizagem e a formação contínua são uma prioridade, não uma alternativa. Já se foram os dias em que algumas habilidades profissionais nos permitiam fazer o mesmo trabalho por 20 anos.
Durante a Segunda Revolução Industrial, era assim que as empresas funcionavam: no início do século passado, a eletricidade e os avanços tecnológicos melhoraram as linhas de montagem e a produção em massa, priorizando a automação e o trabalho mecanizado.
No final do século XX, a internet mudou as regras do jogo: a computação e o Big Data otimizaram os processos e passaram a ser prioridade para as empresas, que começaram a exigir profissionais mais qualificados e em formação contínua.
Atualmente, a Quarta Revolução não é mais industrial, mas digital: a sistematização inteligente prevalece sobre a mecanização, incluindo outros elementos que já estão presentes em nosso cotidiano e no trabalho, embora não possamos vê-los de maneira muito óbvia. Por exemplo:
- Internet das coisas: a IoT (Internet of Things) refere-se a objetos físicos interligados por meio de sensores e softwares inteligentes, projetados para trocar dados com outros dispositivos.
- Robótica colaborativa: as empresas não trabalham mais com programas automatizados, mas sim colaborativos, com sistemas que dependem de realidade virtual e inteligência artificial.
- Sistemas ciberfísicos: são a evolução da robótica e referem-se à integração de sistemas projetados para controlar um processo físico, interagindo com outros sistemas e com pessoas ao mesmo tempo, recebendo feedback e adaptando-se às mudanças em tempo real.
- Indústrias 4.0: a empresa Deloitte considera que a versão 4.0 é “a promessa de uma nova revolução que combina técnicas avançadas de produção e operações com tecnologias inteligentes que serão integradas em organizações, pessoas e ativos”.
O crescimento exponencial da tecnologia colocou os profissionais em uma posição privilegiada na história, mas, ao mesmo tempo, conferiu-lhes uma grande responsabilidade: manter-se em formação contínua para corresponder às expectativas exigidas pelo mercado de trabalho atual.
Formação ou educação continuada: Qual é a diferença?
Não devemos confundir educação continuada com formação continuada, pois ambos os conceitos possuem grandes diferenças: a educação continuada refere-se ao processo pelo qual um profissional atualiza, aprimora e aperfeiçoa suas habilidades profissionais, enquanto a formação se concentra no treino de habilidades específicas para melhorar o desempenho em uma atividade dentro de um projeto ou uma empresa.
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Em um ambiente de trabalho tão competitivo como aquele em que vivemos, a otimização e a aquisição de conhecimento são os requisitos mais solicitados dentro das empresas. De fato, as áreas de Capital Humano dedicam mais tempo do que antes à formação de pessoas com perfis dinâmicos, ou seja, que saibam se adaptar rapidamente a ambientes em constante mudança.
Para uma ideia mais objetiva, vamos definir algumas das diferenças entre educação e treinamento:
Treinamento contínuo
É um processo indutivo e comportamental: tem como foco estimular o profissional a obter conhecimentos práticos, vinculados a uma área específica, e a ser capaz de desenvolver competências e habilidades diretamente relacionadas a um campo de trabalho ou às necessidades de uma empresa.
- Surge das necessidades do setor trabalhista, e não do profissional.
- Os objetivos de aprendizagem são limitados às necessidades da empresa.
- Os períodos de treinamento são geralmente curtos e os objetivos de aprendizagem podem mudar, dependendo também das necessidades da empresa.
- O treinamento está da mesma forma diretamente relacionado à rentabilidade: seus resultados são medidos pelos benefícios (em especial financeiros) que produz.
Educação contínua
O processo educativo é mais complexo do que o de formação, pois não visa apenas formar a pessoa para uma tarefa específica. A educação é uma formação contínua e busca ampliar competências e habilidades de modo integral.
- Surge de necessidades compartilhadas entre o setor de trabalho, a empresa e a pessoa.
- Os objetivos de aprendizagem não se limitam aos interesses ou às necessidades de uma empresa, mas da pessoa, que pode se “autoeducar” de modo independente.
- A formação faz parte da educação continuada, mas não o contrário.
- Para a educação continuada, o desenvolvimento e o crescimento profissional são tão importantes quanto a rentabilidade: seus resultados são medidos pelos benefícios socioeconômicos que tanto a pessoa quanto a empresa podem obter.
Como podemos ver, a educação continuada, além da formação, tende a capacitar e desenvolver a pessoa em todos os aspectos de sua vida pessoal e profissional, entre outras vantagens.
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5 vantagens que a educação continuada oferece na vida profissional
Nos últimos anos, muitas instituições de ensino superior (IES) têm projetado sistemas de aprendizagem inteligentes para que os futuros graduados, bem como aqueles que já estão trabalhando ativamente, possam continuar com o próprio processo de formação profissional, bem como reestruturar seus conhecimentos e suas habilidades.
De acordo com o jornal La Vanguardia, a tendência laboral indica que até 2025 a atualização de competências (ou requalificação) será uma prioridade, uma vez que mais de 40% das competências básicas atuais estarão obsoletas “e 50% de todos os funcionários precisarão de reciclagem”.
Embora haja muitas vantagens em se manter em constante desenvolvimento profissional, há algumas que valem a pena ser exploradas em profundidade:
1. Maior competitividade
É a vantagem mais importante, se levarmos em conta que ser competitivo pode fazer a diferença e destacar um verdadeiro profissional dos demais candidatos, já que a preparação exigida hoje não pode ser linear, mas global e abrangente.
Não se trata de estudar e aprender tudo, mas de conseguir detectar aqueles conhecimentos e habilidades que estão em maior demanda, saber quais serão válidos nos próximos anos e, além disso, que terão um alto grau de rentabilidade.
2. Adaptação à mudança
Darwin já dizia isso há mais de cem anos:
Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente, mas a que melhor se adapta às mudanças.
A adaptação não é apenas uma competência de trabalho, e também não é determinada por habilidades, mas sim pela capacidade de compreender o ambiente e atuar nele de maneira orgânica e natural.
Nesse sentido, a educação continuada é a melhor forma de se adaptar à mudança: adquirir conhecimento e saber manipular dados são dois recursos essenciais para a adaptação à Quarta Revolução Industrial.
A velocidade com que a tecnologia configura os sistemas de organização do trabalho implica estar sempre atento e disposto a aprender coisas novas.
3. Melhor renda!
Há melhor motivação do que o incentivo econômico? A organização Better Life observa que “ter uma boa educação aumenta muito a probabilidade de encontrar um emprego e ganhar dinheiro suficiente para alcançar uma boa qualidade de vida”.
Ninguém afirma que a formação continuada vai fazer milionários da noite para o dia, mas o fato é que os profissionais que não param de estudar têm muito mais opções e possibilidades para realizar uma atividade de que gostam, que exige pouco esforço e, sobretudo, que é bem remunerada.
Este é um bom momento para ressaltar que a aprendizagem contínua ou Lifelong Learning não é apenas uma oportunidade de se destacar e competir no mundo do trabalho. É também um investimento que pode começar a oferecer benefícios em curto prazo, o que trará algumas vantagens adicionais:
- Expandir as possibilidades de conseguir um emprego melhor.
- Ter autoridade profissional para negociar salários mais altos.
- Listar o perfil profissional como o de um candidato valioso por suas habilidades.
- Obter acesso a melhores opções de educação continuada.
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4. Ampliar a rede de contatos profissionais
Profissionais com interesses semelhantes tendem a formar grupos e redes para se fortalecerem. O mesmo vale para as pessoas que se preparam continuamente: os pontos de contato tornam-se recursos de apoio.
O conceito de redes de contato é muito antigo e gera enormes benefícios, por isso o LinkedIn garante que uma pessoa com uma ampla rede de contatos tenha até 80% mais chances de ser contratada na área de sua preferência.
A educação continuada permite que pessoas com afinidades se encontrem em espaços – físicos ou virtuais – onde não só aprenderão tópicos importantes, mas também compartilharão seus gostos e interesses – e, claro, trocarão contatos que talvez sejam muito úteis no futuro.
5. Explorar outras oportunidades profissionais
Lembremos que, diferentemente da formação, a educação continuada é muito mais aberta e focada nos interesses tanto do profissional quanto da empresa. Isso oferece uma enorme vantagem, pois o aprendizado adquirido também aumenta a possibilidade de a pessoa aprimorar suas habilidades em outras áreas e se tornar multidisciplinar.
No final do século passado, ainda era amplamente aceita a crença de que o melhor que um profissional poderia fazer era se especializar em uma área e permanecer no mesmo cargo por muitos anos para ganhar experiência.
Sabemos que atualmente ocorre o contrário e que a melhor alternativa não é apenas aprimorar competências, mas estendê-las a outros campos do conhecimento, abranger outras áreas e considerar um setor trabalhista muito mais amplo.
Hoje, as IES estão aderindo a essa tendência trabalhista que exige graduados e profissionais que buscam a formação continuada por meio de cursos, diplomas e mestrados.
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