Formar os universitários não é apenas ensinar a eles habilidades-chave, mas também motivá-los a desenvolvê-las por conta própria, com aprendizagem autogerida.
- O que é aprendizagem autogerida?
- A importância da aprendizagem autogerida no ambiente universitário, de trabalho e de desenvolvimento humano
- 8 estratégias para promover a aprendizagem autogerida na universidade
3.1. Utilizar metodologias que promovam a aprendizagem autônoma
3.2. Incentivar o pensamento crítico
3.3. Ter currículos flexíveis e adaptativos
3.4. Promover a interdisciplinaridade nas experiências educativas
3.5. Realizar workshops de gestão do tempo
3.6. Permitir aos alunos que busquem interesses pessoais
3.7. Desmotivar a cultura do mínimo esforço
3.8. Proporcionar acesso a recursos com cursos autogeridos de qualidade - Conheça o MyCredSkills da Pearson: uma ferramenta que impulsiona a aprendizagem autogerida
A aprendizagem autogerida tornou-se uma habilidade fundamental não apenas no local de trabalho, mas também no ambiente acadêmico, especialmente na dinâmica vida universitária de hoje. Essa habilidade permite aos alunos que assumam o controle da própria educação, promovendo maior independência e responsabilidade em seu processo de formação.
Dominar a aprendizagem autogerida significa ter a capacidade de dirigir e adaptar a aprendizagem de acordo com as necessidades pessoais e objetivos relevantes para o contexto individual, o que é crucial em um mundo em constante mudança, onde o conhecimento é rapidamente atualizado.
Como incentivar essa habilidade nos alunos para transformar a experiência educacional deles e abrir mais oportunidades em suas carreiras profissionais? É exatamente isso que vamos aprender hoje. Acompanhe!
O que é aprendizagem autogerida?
A aprendizagem autogerida é o processo pelo qual os indivíduos tomam a iniciativa, com ou sem a ajuda de outros, de identificar as próprias necessidades de aprendizagem, formular objetivos específicos sobre o que desejam aprender, identificar os recursos disponíveis para alcançá-los (livros, vídeos, mentores, tentativa e erro, experiência prática etc.), escolher e implementar as estratégias apropriadas para obter tais conhecimentos e/ou habilidades, além de autoavaliar resultados após todo esse processo.
Essa habilidade, que na era da informação é considerada uma soft skill de grande relevância para o desenvolvimento integral do ser humano, não só permite aos alunos que se adaptem melhor às demandas acadêmicas, mas também prepara os futuros profissionais para continuarem se atualizando em suas áreas e descobrindo novas áreas de interesse ao longo da vida.
Na verdade, absolutamente todos nós temos algum nível de experiência com aprendizagem autogerida, pois há muitas coisas que aprendemos por conta própria. A diferença que a torna uma verdadeira habilidade-chave para a vida é quando a trabalhamos de maneira consciente e disciplinada.
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A importância da aprendizagem autogerida no ambiente universitário, de trabalho e de desenvolvimento humano
A aprendizagem autodirigida é uma habilidade essencial na educação moderna, especialmente na vida universitária, na qual os alunos enfrentam desafios e oportunidades constantes. Esse tipo de aprendizagem favorece a capacidade de conduzir o próprio processo educacional, sem depender exclusivamente da estrutura educacional tradicional, ou dos conteúdos, materiais ou projetos ditados por outros.
Não podemos perder de vista que, muitas vezes, os alunos são muito mais especialistas em certos ramos ou disciplinas que lhes interessam do que os próprios professores. Portanto, com um bom nível de autonomia, os alunos podem explorar campos interdisciplinares inovadores e até mesmo trazer conhecimentos valiosos ou novas áreas de estudo para a universidade.
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Para florescer, a aprendizagem autogerida requer um contexto universitário que priorize a aprendizagem adaptativa, ou seja, que proporcione a possibilidade de desenhar percursos acadêmicos personalizados, para que estejam alinhados com os interesses e a especialização que cada pessoa deseja perseguir.
Entre os benefícios do fortalecimento da aprendizagem adaptativa está a flexibilidade que ela oferece diante de novas informações ou ambientes em mudança, o que é extremamente útil na chamada era da informação e da aceleração tecnológica. Essa abordagem também tem vantagens emocionais, pois, ao permitir que cada pessoa molde o aprendizado para os próprios ritmos e estilos pessoais, uma experiência muito mais relevante, enriquecedora e empoderadora é alcançada. Além disso, a aprendizagem autogerida não apenas impulsiona as carreiras acadêmicas, mas também contribui para o desenvolvimento pessoal, permitindo aos indivíduos que sigam suas paixões e aprendam continuamente ao longo da vida.
Apesar de suas muitas vantagens, gerenciar o próprio aprendizado pode ser desafiador sem os devidos fundamentos – nos referimos ao famoso “aprender a aprender”. Falta de motivação, procrastinação e dificuldade em avaliar o progresso objetivamente também são obstáculos comuns relacionados à falta de outras soft skills, como liderança, gestão do tempo, resolução de problemas e pensamento crítico. Por isso, é importante que todas essas soft skills sejam fortalecidas juntas na universidade.
8 estratégias para promover a aprendizagem autogerida na universidade
Como promover a aprendizagem autogerida na vida universitária? Não existe uma forma única de fazê-lo ou uma fórmula padronizada, pois depende muito das características de cada instituição, dos currículos de cada graduação e, obviamente, das necessidades específicas dos alunos. No entanto, a seguir estão estratégias que, em conjunto, podem ajudar a promover uma forte mentalidade de autoaprendizagem em toda a instituição:
1. Utilizar metodologias que promovam a aprendizagem autônoma
Sem dúvida, a internet tem sido uma ótima ferramenta para o autoaprendizado, mas novas ferramentas, como os mecanismos de busca e a inteligência artificial, às vezes oferecem respostas tão imediatas e “memorizáveis” que impedem que os alunos passem por processos genuínos de integração do conhecimento.
Uma forma de contrariar essas tendências são as metodologias de ensino que obrigam os alunos a descobrir novas soluções ou a mergulhar em problemas complexos para os quais não há uma explicação única que possam encontrar na internet. Por exemplo, a aprendizagem baseada em projetos (ABP) envolve os alunos com problemas da vida real que exigem a aplicação de conhecimentos e habilidades práticas, promovendo assim a autonomia na busca de soluções e na aplicação real do que aprenderam.
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2. Incentivar o pensamento crítico
Incentivar o pensamento crítico é possível ao incluir em todos os planos acadêmicos atividades e avaliações que realmente desafiem os alunos a analisar, questionar e debater diferentes pontos de vista.
Por exemplo, discutir estudos de caso, resolver problemas complexos e criticar textos ou conceitos controversos ajuda a desenvolver uma capacidade essencial de avaliar informações e tomar decisões com base em uma análise individual aprofundada, em vez de simplesmente ser influenciado pelo que os outros nos dizem.
3. Ter currículos flexíveis e adaptativos
Os currículos nas universidades devem ser capazes de se adaptar às novas necessidades do ambiente de trabalho e, acima de tudo, às preferências individuais dos estudantes. Trata-se de oferecer uma variedade de percursos de aprendizagem que permitam aos alunos personalizar a própria formação e, dessa forma, também demonstrar que eles têm a capacidade de tomar decisões assertivas sobre o próprio desenvolvimento acadêmico.
As microcertificações, por exemplo, são uma ótima maneira de tornar os planos curriculares mais flexíveis e enriquecer sua faculdade, permitindo aos alunos que adquiram habilidades valiosas que complementam a formação acadêmica principal deles.
4. Promover a interdisciplinaridade nas experiências educativas
A autoaprendizagem geralmente envolve a integração de conhecimentos e métodos de diferentes disciplinas para alcançar objetivos aplicáveis a contextos específicos. Na universidade, podemos desenvolver em nossos alunos uma visão interdisciplinar da realidade que será útil ao longo de suas vidas, e também os ajudará a adquirir, aplicar e lembrar muito mais rapidamente o que aprenderam.
Um exemplo prático poderia ser um programa que incorpore disciplinas de ciências ambientais com políticas públicas, preparando os alunos para abordar problemas complexos como mudanças climáticas a partir de múltiplas perspectivas, ampliando o conhecimento teórico de um assunto, por um lado, mas também habilidades práticas de resolução de problemas em outro ramo. Além disso, ajuda a desenvolver as soft skills, as famosas habilidades interpessoais.
5. Realizar workshops de gestão do tempo
A capacidade de gerir o tempo de modo eficiente é indispensável para o sucesso da aprendizagem autogerida. Por meio de oficinas de gerenciamento de tempo, podemos ensinar aos alunos técnicas para priorizar tarefas, definir e cumprir prazos e equilibrar demandas acadêmicas com outras atividades pessoais.
Existem muitas ferramentas de gerenciamento de tempo excelentes hoje em dia, então essas oficinas podem incluir métodos como a técnica Pomodoro para melhorar a concentração, o uso de ferramentas digitais para planejamento e estratégias para minimizar distrações.
6. Permitir aos alunos que busquem interesses pessoais
Incentivar os alunos a explorar e perseguir os próprios interesses dentro da estrutura acadêmica pode ser altamente motivador e enriquecedor. Oferecer espaço nos currículos para desenvolver projetos independentes, mas relacionados de uma forma ou de outra ao aprendizado acadêmico, permite aos alunos que mergulhem em áreas pelas quais são apaixonados e com as quais é muito mais atraente para eles se engajarem.
7. Desmotivar a cultura do mínimo esforço
A cultura do mínimo esforço tende a aparecer na universidade quando os alunos se acostumam a credenciar suas disciplinas ou cursos cumprindo uma série mínima de exigências, que deixam de ser vistas como objetivos transcendentais de aprendizagem e passam a ser vistas como “caixas” que devem ser preenchidas, quer aprendam ou não.
É fundamental desenvolver um ambiente acadêmico que desestimule a cultura do menor esforço e promova a excelência e a dedicação. A implementação de sistemas de avaliação que valorizem a profundidade da compreensão e a qualidade do trabalho, em vez de simplesmente reproduzir informações, pode mudar significativamente as atitudes dos alunos. Por exemplo, atribuir projetos de longo prazo que exijam pesquisa contínua, análise crítica e apresentação detalhada.
8. Proporcionar acesso a recursos com cursos autogeridos de qualidade
A aprendizagem autogerida depende muito da qualidade e da atualização dos recursos teóricos disponíveis. Por essa razão, as universidades devem ter o cuidado de oferecer um conjunto de recursos de alta qualidade, relevância e disponibilidade.
Por exemplo, bibliotecas virtuais, assinaturas de bancos de dados acadêmicos e acesso a ferramentas digitais e tecnológicas avançadas, além da implementação de plataformas on-line que facilitam o acesso remoto a materiais educacionais. Isso permite aos alunos que explorem uma variedade de tópicos no próprio ritmo e se aprofundem em áreas de interesse com facilidade.
Conheça o MyCredSkills da Pearson: uma ferramenta que impulsiona a aprendizagem autogerida
Na Pearson Higher Education, sabemos melhor do que ninguém que a aprendizagem autogerida é essencial na universidade e também como uma habilidade essencial para o sucesso profissional e pessoal. É por isso que todas as nossas soluções universitárias são baseadas em uma abordagem proativa para que os alunos não apenas adquiram conhecimentos e habilidades essenciais, mas também aprendam a fazê-lo por conta própria no futuro.
Convidamos você a conhecer o MyCredSkills, um ecossistema digital inovador de microcertificações, que foca no desenvolvimento e na validação das principais soft skills e hard skills por meio de módulos de aprendizagem autogeridos que levam à obtenção de certificados digitais (badges emitidos pela Credly by Pearson) com valor curricular, reforçando o perfil dos estudantes universitários e melhorando a empregabilidade deles.
MyCredSkills atua como uma ponte entre o ensino superior e o mundo do trabalho, complementando e fortalecendo o perfil dos estudantes por meio da acessibilidade a recursos educacionais de qualidade, interação com situações práticas e avaliação contínua em áreas como pensamento crítico, comunicação, responsabilidade social, autogestão, inovação, marketing e qualquer tema que sua universidade queira adaptar na forma de microcertificações.
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