Você sabia que a sua IES pode incentivar o desenvolvimento profissional dos alunos a partir de habilidades específicas que o mercado de trabalho procura? Saiba como!
- Como garantir o desenvolvimento profissional no Ensino Superior?
- 6 competências profissionais que devem ser desenvolvidas no Ensino Superior
2.1 Organização
2.2 Definição de metas e rotinas
2.3 Autonomia e autogestão
2.4 Lifelong learning
2.5 Domínio tecnológico
2.6 Comunicação interpessoal
O mercado de trabalho é cada vez mais competitivo. Tanto que o conceito de desenvolvimento profissional ganhou lugar nas disciplinas de graduação e pós-graduação.
Por muito tempo, acreditou-se que um bom trabalhador é aquele que sabe tudo sobre sua área de expertise. Apesar de isso ainda ser importante, não é o único ponto considerado hoje.
É preciso ter um conhecimento amplo e estar atualizado. Mas também é essencial trabalhar em equipe, comunicar-se com clareza, dar e receber feedbacks etc.
As chamadas soft skills, como liderança, criatividade e resiliência, são diferenciais relevantes. E, quando unidas às hard skills, que são os conhecimentos técnicos de cada área, formam profissionais altamente importantes para o desenvolvimento de uma empresa.
A educação profissional precisa refletir essa mudança. Portanto, toda IES deve fazer sua parte e preparar os futuros trabalhadores de forma adequada. Acompanhe!
Como garantir o desenvolvimento profissional no Ensino Superior?
Antes de mais nada, é preciso ter em mente que esse não é um caminho linear. Não é uma questão de conquistar habilidades novas, sem nenhum objetivo.
O desenvolvimento profissional acontece graças a muitos fatores, que vão desde o que é ensinado em sala de aula até as trocas de experiências fora dela.
Os alunos podem aprender a ser trabalhadores excepcionais enquanto debatem com colegas e fazem atividades em grupo. Mas também podem adquirir o conhecimento prático por meio de bolsas de estudos, eventos, voluntariados etc.
Sendo assim, o Ensino Superior não deve contar apenas com professores capacitados e materiais de ponta. É essencial oferecer boas oportunidades e, principalmente incentivos de desenvolvimento de capacidade e habilidades aos estudantes.
Confira 8 atitudes que uma IES pode tomar para permitir o desenvolvimento profissional dos estudantes:
- ofertar bolsas de ensino, pesquisa e extensão;
- incentivar a participação em cursos de diferentes áreas;
- oferecer oportunidades diversas para o desenvolvimento de soft skills;
- integrar a tecnologia ao aprendizado, de modo a ensinar os alunos a lidarem com o que há de novo;
- favorecer o networking e o compartilhamento de experiências;
- estimular o lifelong learning em várias áreas;
- fornecer os recursos para que os estudantes desenvolvam mais autonomia na busca pelo conhecimento;
- firmar parcerias que abram novas possibilidades aos alunos, como programas de estágio e treinamento.
Só o fato de fazer um curso de graduação ensina muito aos estudantes sobre o mercado de trabalho. Nessa etapa, eles desenvolvem variadas habilidades que são fundamentais para o mercado futuro, desde que a IES esteja atualizada e ofereça disciplinas focadas nas necessidades específicas, tendências e mudanças que estão surgindo a todo momento.
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6 competências profissionais que devem ser desenvolvidas no Ensino Superior
É possível ver o desenvolvimento profissional dos alunos mesmo em atividades simples dos processos de ensino-aprendizagem.
Isso ficou claro, principalmente, no último ano. Quando eles passaram a estudar a distância, perceberam que o ensino remoto exige diversos conhecimentos e habilidades distintas como a autonomia e autogestão.
Certamente, isso faz diferença na educação profissional e no mercado de trabalho. Confira, a seguir, algumas competências que podem ser desenvolvidas no ambiente virtual de aprendizagem!
1 - Organização
A IES, principalmente que oferecem EAD, ensina muito sobre isso. Afinal, os estudantes precisam lidar com diferentes disciplinas, leituras e provas simultaneamente.
Sem dúvida, aprender a se organizar ainda no Ensino Superior é uma vantagem no mercado de trabalho, pois a maioria dos profissionais precisa fazer o mesmo com diversos projetos e etapas de planejamento.
2 - Definição de metas e rotinas
Isso também se aplica a disciplinas regulares, mas é mais recorrente para alunos que fazem iniciação científica.
Em geral, esses programas exigem uma série de requisitos que só são alcançados quando os estudantes buscam metas.
Podem ser desde a apresentação de trabalhos em eventos até a publicação em periódicos.
Na vida profissional, estabelecer rotinas para alcançar metas é muito comum. Quando um trabalhador não sabe fazer isso, pode atrasar suas entregas.
3 - Autonomia e autogestão
É uma peça-chave no Ensino Superior remoto. Afinal, são muitos alunos, divididos em vários grupos e a dedicação especial de tempo para estudar.
Os estudantes precisam aprender a ser proativos, realizar pesquisas aprofundadas, realizar autoavaliação, autogestão e estudar por conta própria.
Isso auxilia muito no desenvolvimento profissional. Atualmente, espera-se que os colaboradores de uma empresa tenham autonomia e visão analítica para fazer as coisas acontecerem e gerar resultados rápidos.
4 - Lifelong learning
Também conhecida como aprendizagem contínua, essa é uma maneira de o trabalhador se manter atualizado.
O lifelong learning deve ser incentivado ainda no Ensino Superior, de modo a mostrar que nenhuma disciplina ou pesquisa é definitiva.
A capacidade de aprender de forma constante é uma parte essencial do desenvolvimento profissional. Aliás, em um mundo em constante mudança, quem está sempre disposto a se aprimorar tem vantagens competitivas.
5 - Domínio tecnológico
Hoje, todos os universitários têm que fazer o que os alunos do EAD já fazem há tempos: dominar diferentes recursos tecnológicos.
Em geral, são ferramentas que facilitam o estudo, a pesquisa, o debate e a comunicação. Mas que também mudam com frequência para se adaptar às novas necessidades.
Em uma época de transformação digital, saber lidar com essa dinâmica é fundamental. Não ter medo do novo e tentar descobrir como utilizá-lo de forma eficiente faz toda a diferença.
Os estudantes que aprendem isso ainda no Ensino Superior tendem a se desenvolver bastante no mercado de trabalho, que está cada vez mais digital.
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6 - Comunicação interpessoal
Eis uma habilidade que leva profissionais mais longe.
Isso porque falhas de comunicação tendem a gerar problemas e conflitos no dia a dia das organizações.
Discussões, retrabalhos e cancelamentos de contrato podem ser evitados por meio do diálogo eficiente. Portanto, é um fator que deve fazer parte da educação profissional na graduação.
Em uma IES, a comunicação entre alunos e professores precisa ser constante e clara. Principalmente quando é feita online, por mensagens ou e-mails.
Nesse contexto, os estudantes aprendem a se comunicar de forma estratégica. Isso é bem-visto pelo mercado de trabalho e pode ajudá-los muito no futuro.
Como vimos ao longo do material, o desenvolvimento profissional não precisa começar no primeiro emprego. Deve ser inserido em disciplinas da graduação.
São pequenas atitudes cotidianas que se tornam hábitos. Esses, por sua vez, viram habilidades que diferenciam bons profissionais, muito além de suas competências técnicas.
Portanto, estimular o desenvolvimento profissional é essencial para toda IES. É preciso abrir portas e incentivar o aluno a passar por elas.
Assim como as aulas a distância, muitas tendências que surgiram nos últimos anos na educação prometem ficar. Aliás, aproveite para conhecer 6 tendências educacionais que permanecerão pós-pandemia!
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