As microcertificações estão revolucionando o ensino superior ao validar habilidades específicas, promovendo flexibilidade e alinhamento com o mercado de trabalho, e incentivando a inovação contínua nas instituições. 

  1. 5 características-chave das microcertificações 
    1.1 Flexibilidade de aprendizagem
    1.2 Foco em habilidades específicas  
    1.3 Modularidade  
    1.4 Acessibilidade e democratização do conhecimento 
    1.5 Reconhecimento e Portabilidade  
  2. Impactos das microcertificações no Ensino Superior  
  3. Conclusões  

O ensino superior, em todo o mundo, está passando por grandes transformações. A digitalização do trabalho, a mudança no perfil de competências necessárias para o exercício profissional (RH Pra Você, 2024), a demanda pela personalização da formação, entre outras forças que atuam sobre o setor e a sociedade como um todo, exigem uma nova visão das Instituições de Ensino Superior para a elaboração de seus currículos (Brown et al., 2021).  

Esse ambiente em ebulição é propício ao surgimento de um novo paradigma de desenvolvimento do estudante: microcertificações(*). Essas certificações específicas, de curta duração e focadas em competências, representam uma resposta ágil e flexível às necessidades em mutação tanto dos estudantes quanto do mercado de trabalho.   

Microcertificações validam habilidades e conhecimentos específicos, oferecendo uma alternativa ou complemento aos diplomas tradicionais de longa duração (Pickard, 2018). Para a autora, “[M]icrocredenciais podem ser vistas como parte de uma tendência em direção à modularidade e à acumulabilidade no ensino superior, onde a ideia é que cada pequena parte de uma educação pode ser consumida de forma independente ou agregada a outras partes, formando algo maior” (sobre o uso do termo Microcredenciais por Pickard, ver nota (1)).  

Segundo um relatório publicado há poucos meses pelo Coursera (Coursera, 2024), 77% dos empregadores, nos EUA, já recrutam ou estão se estruturando para recrutar com base em competências e habilidades. Além disso, segundo o mesmo relatório, o LinkedIn registrou um aumento em 40% no número de membros que adicionaram habilidades em seus perfis, de 2022 para 2023.  

Mas o que exatamente são microcertificações? Em sua essência, são certificações modulares que atestam o domínio de uma habilidade ou conjunto de habilidades específicas. Elas podem tomar a forma de nano degrees, digital badges, ou certificados online, e são geralmente oferecidas por instituições de ensino superior, plataformas de aprendizagem online ou em parceria com empresas do setor privado.  

A tese central deste artigo é que as microcertificações vão além de ser um recurso complementar à formação do estudante e já se mostraram reais indutores de inovação no ensino superior. Elas estão remodelando a forma como concebemos, entregamos e validamos a educação, promovendo uma abordagem mais flexível, personalizada e alinhada com as necessidades do século XXI (Oliver, 2019).  

Este artigo explora como as microcertificações estão fomentando a inovação em diversos aspectos do ensino superior. Examinaremos seu impacto na flexibilidade de aprendizagem, na validação de habilidades específicas, no desenvolvimento de novos modelos educacionais e no alinhamento entre educação e indústria. A mensagem central é que as microcertificações abrem novas possibilidades para a inovação contínua no ensino superior. Acompanhe!

5 características-chave das microcertificações  

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As microcertificações se destacam no cenário educacional atual por uma série de características distintivas que as tornam particularmente adequadas para atender às demandas em constante evolução do mercado de trabalho e às necessidades diversificadas dos aprendizes. Esta seção explora cinco características-chave das microcertificações. Veja:

1 – Flexibilidade de aprendizagem  

A flexibilidade é um dos pilares fundamentais das microcertificações. Essa característica se manifesta na capacidade de os estudantes escolherem não apenas o que aprender, mas também quando e como aprender (Oliver, 2019). As microcertificações geralmente são oferecidas em formatos que permitem aos alunos acessar o conteúdo de acordo com sua disponibilidade, seja através de plataformas online ou em modelos híbridos que combinam elementos presenciais e virtuais.  

Essa flexibilidade se estende ao ritmo de aprendizagem. Os estudantes podem avançar rapidamente em áreas onde já possuem conhecimento prévio e dedicar mais tempo aos tópicos que consideram mais desafiadores. Isso resulta em uma experiência de aprendizagem mais eficiente e personalizada, adaptada às necessidades individuais de cada aprendiz (Brown et al., 2021). Cabe ressaltar que os estudantes desejam essa flexibilidade. No relatório já citado do Coursera, a oferta de Certificados Profissionais (baseados em microcertificações) como parte do programa aumenta a disposição de estudantes se matricularem em um programa de graduação em 76%, em média.  

Influência sobre a escolha de um curso universitário (Estudantes)

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2 – Foco em habilidades específicas  

Diferentemente dos programas acadêmicos tradicionais, que muitas vezes abrangem um amplo espectro de conhecimentos, as microcertificações são projetadas para desenvolver e validar habilidades específicas. Esse foco permite que os aprendizes adquiram competências diretamente aplicáveis em suas carreiras ou áreas de interesse (Kato et al., 2020).  

O alinhamento estreito com as necessidades do mercado de trabalho é uma característica marcante das microcertificações. Muitas vezes desenvolvidas em colaboração com empregadores ou especialistas da indústria, essas certificações visam preencher lacunas de habilidades identificadas no mercado. Isso resulta em uma formação que é não apenas relevante, mas também imediatamente aplicável no contexto profissional (Kato et al., 2020). De acordo com o relatório Advancing Higher Education with Industry Micro-Credentials (Coursera, 2024), 88% dos empregadores acreditam que os Certificados Profissionais fortalecem a candidatura de um candidato a emprego.  

Nova call to action

3 – Modularidade  

As certificações empilháveis representam uma abordagem modular para a educação e o desenvolvimento profissional. Neste modelo, os aprendizes podem acumular uma série de microcertificações ao longo do tempo, construindo um portfólio de competências que pode levar a qualificações mais amplas ou até mesmo a graus acadêmicos completos (Ghasia et al., 2019).  

Essa característica oferece uma flexibilidade sem precedentes na construção de percursos de aprendizagem. Os estudantes podem começar com certificações básicas e progressivamente adicionar módulos mais avançados ou especializados, adaptando sua formação às mudanças em suas aspirações de carreira ou às demandas do mercado. As certificações empilháveis também facilitam a aprendizagem ao longo da vida, permitindo que os profissionais continuem a expandir e atualizar suas habilidades de forma contínua (Oliver, 2019).  

4 – Acessibilidade e democratização do conhecimento  

As microcertificações têm o potencial de democratizar o acesso à educação de alta qualidade. Muitas destas certificações são oferecidas online, eliminando barreiras geográficas e permitindo que estudantes de diferentes partes do mundo acessem conteúdo de instituições renomadas ou especialistas da indústria (Brown et al., 2021). O relatório já citado do Coursera relata que 90% dos estudantes em todo o mundo concordam ou concordam fortemente que obter um Certificado Profissional os ajudará a se destacar para os empregadores e conseguir um emprego quando se formarem.  

Se destacando na busca por emprego (Estudantes e Empregadores)

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É interessante que alguns países geograficamente próximos apresentam resultados semelhantes. O próximo gráfico repete os dados anteriores, padronizados por meio da transformação normal para facilitar a visualização em um gráfico de dispersão.  

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Pergunta: Conquistar microcertificações profissionais ajuda a destacar a candidatura junto a empregadores (0% = nenhuma influência, 100% = muita influência)  

Fonte: Coursera, 2024.  

Este gráfico destaca que, embora a tendência na direção da adoção das microcertificações seja global, as condições locais de cada país afetam significativamente a taxa e a natureza da adoção dessas credenciais, tanto por estudantes quanto por empregadores, levando a diferenças marcantes entre as nações.  

Por exemplo, em países com altas taxas de desemprego juvenil ou desafios econômicos específicos, vemos um interesse particularmente forte nas microcredenciais. Na Índia, onde o desemprego e a lacuna de habilidades são preocupações significativas, 96% dos estudantes acreditam que um Certificado Profissional os ajudará a conseguir o emprego desejado. De forma semelhante, no Egito, onde há pressão para sustentar o crescimento econômico, 98% dos estudantes veem as certificações profissionais como um meio de se destacar para os empregadores. Esses números contrastam com países como os Estados Unidos, onde 74% dos estudantes são mais propensos a se matricular em programas que oferecem certificados profissionais - um número significativo, mas menor em comparação.  

Por outro lado, a perspectiva dos empregadores varia consideravelmente entre os países, refletindo as diferentes necessidades e desafios dos mercados de trabalho locais. Na Alemanha, por exemplo, onde há uma grande demanda por habilidades tecnológicas, 54% dos empregadores dizem que as habilidades de dados são as mais difíceis de encontrar entre os recém-graduados. Isso contrasta com a situação no México, onde 92% dos empregadores estão usando ou considerando ativamente a contratação baseada em habilidades, refletindo uma mudança mais ampla nas práticas de recrutamento. Essas diferenças destacam como as condições econômicas locais, as tendências da indústria e as políticas governamentais podem influenciar a percepção e a adoção de microcredenciais.  

Em meio a tanta variabilidade, no entanto, parece haver um consenso em que o formato geralmente mais curto e focado das microcertificações as torna mais acessíveis em termos de tempo e custo, quando comparadas a programas acadêmicos tradicionais. Isso abre oportunidades para um público mais amplo, incluindo profissionais em meio de carreira, pessoas em transição de carreira, ou aqueles que buscam atualização em áreas específicas sem a necessidade de se comprometer com um programa de graduação completo (Pickard, 2018).  

5 – Reconhecimento e Portabilidade  

Um aspecto crucial das microcertificações é seu potencial de reconhecimento tanto no meio acadêmico quanto no mercado de trabalho. Muitas destas certificações são desenvolvidas em parceria com empresas ou associações profissionais, garantindo seu valor e relevância no contexto profissional (Selvaratnam & Sankey, 2021).  

Influência das microcertificações na contratação (Empregadores)

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  A portabilidade é outra característica importante. As microcertificações geralmente vêm na forma de badges digitais ou certificados online que podem ser facilmente compartilhados em plataformas profissionais e redes sociais. Isso permite que os detentores das certificações demonstrem suas habilidades de maneira transparente e verificável para potenciais empregadores ou instituições educacionais (Mazar & Wiechmann, 2018).  

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Essas cinco características - flexibilidade, foco em habilidades específicas, modularidade, acessibilidade e reconhecimento - trabalham em conjunto para fazer das microcertificações uma ferramenta poderosa na evolução do ensino superior. Para o jornalista especializado no Ensino Superior, Pedro Pereira (Pereira, 2022), a adoção das microcertificações oferece diversos potenciais para as Instituições de Ensino Superior:  

Impactos das microcertificações no Ensino Superior  

Por tudo o que foi apresentado, não é de se surpreender que, internacionalmente, microcertificações estejam despertando grande interesse nas Instituições de Ensino Superior. Mas o potencial de impacto no setor vai mais longe. Conforme foi antecipado na introdução, microcertificações são um recurso à disposição do gestor de curso para induzir inovação em seu programa. Esse efeito ocorre por meio de diversos mecanismos de influência:  

Flexibilidade e Personalização: As microcertificações estão revolucionando a forma como cursos são estruturados e entregues, por meio de experiências de aprendizagem mais rápidas, presenciais e/ou online, que se adaptam às necessidades individuais dos estudantes. Esta flexibilidade permite uma personalização sem precedentes, apoiando a aprendizagem ao longo da vida e mantendo os alunos engajados em educação continuada.  

Inovação Curricular e Pedagógica: A introdução de microcertificações está acelerando a inovação curricular, combinando conteúdos online com encontros focados em experiências práticas. Isso está levando ao desenvolvimento de novos modelos educacionais e currículos, com ênfase na educação baseada em competências.  

e-book transição de cursos presenciais para digitais


Alinhamento com o Mercado de Trabalho: Microcertificações estão fortalecendo as parcerias entre instituições de ensino e indústria, garantindo um alinhamento mais estreito com as demandas do mercado de trabalho. Isso resulta em uma força de trabalho mais adaptável e melhor preparada para a economia do conhecimento.

Validação e Visualização de Competências: As credenciais digitais oferecem uma forma rápida e eficaz de comprovar novas habilidades, validando competências específicas. Isso está redefinindo como avaliamos e visualizamos as competências adquiridas, tornando-as mais tangíveis para empregadores e instituições.  

Acessibilidade e Democratização: Ao democratizar o acesso à educação, as microcertificações estão ampliando a acessibilidade ao ensino superior. Isso não apenas atrai novos alunos, mas também abre oportunidades educacionais para um público mais diversificado.  

Modularidade e Acumulação de Credenciais: O conceito de certificações empilháveis permite que os estudantes acumulem qualificações de forma modular. Isso agrega valor tanto à graduação quanto à pós-graduação, oferecendo uma abordagem mais flexível e personalizada à construção de um portfólio educacional.  

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Eficiência na Formação: As microcertificações promovem uma formação altamente eficiente, capacitando os alunos de forma concisa e objetiva. Isso permite uma aquisição mais rápida e focada de habilidades relevantes.  

Internacionalização: As credenciais digitais estão impulsionando a internacionalização do ensino superior de maneiras inovadoras. Sua natureza digital e flexível permite que estudantes de diferentes partes do mundo acessem conteúdos e obtenham certificações de instituições globalmente reconhecidas, sem as barreiras tradicionais de localização geográfica. Isso não apenas amplia o alcance das instituições de ensino, mas também proporciona aos estudantes uma exposição a perspectivas globais e práticas educacionais diversas. A internacionalização através das microcertificações e credenciais digitais também facilita parcerias entre instituições de diferentes países, promovendo a colaboração internacional e o intercâmbio de conhecimentos em escala global.

Promoção da Interdisciplinaridade: As microcertificações estão desempenhando um papel crucial na promoção da interdisciplinaridade no ensino superior. Ao oferecer módulos focados e flexíveis, elas permitem que os estudantes explorem e combinem conhecimentos de diferentes áreas de estudo de uma forma que muitas vezes não é possível nos programas tradicionais. Esta abordagem incentiva o pensamento crítico e criativo, pois os alunos aprendem a integrar conceitos e metodologias de diversas disciplinas. Sabemos que a interdisciplinaridade prepara melhor os estudantes para enfrentar os desafios complexos e multifacetados do mundo moderno, onde as soluções frequentemente exigem uma abordagem que transcende os limites de uma única disciplina.

Inovação em Modelos de Negócio: A implementação de microcertificações e credenciais digitais auxilia instituições de ensino superior a inovar em seus modelos de negócio, explorando novas formas de gerar receita com o aumento do life time value do estudante.

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Conclusões  

As microcertificações estão emergindo como uma força transformadora no cenário do ensino superior, oferecendo uma resposta ágil e flexível às demandas em constante evolução do mercado de trabalho e às necessidades diversificadas dos aprendizes do século XXI. Neste artigo, exploramos como essas credenciais modulares e focadas em habilidades específicas estão remodelando diversos aspectos da educação superior.  

A adoção de microcertificações é um movimento que reflete mudanças fundamentais na forma como concebemos e modelamos o ensino superior. Suas características-chave as posicionam como ferramentas poderosas para impulsionar a inovação no setor.  

Os dados apresentados demonstram um interesse crescente tanto de estudantes quanto de empregadores nas microcertificações, embora com variações significativas entre diferentes países e regiões. Esta variabilidade ressalta a importância de considerar contextos locais e necessidades específicas do mercado ao implementar estratégias de microcertificação, tanto por parte das instituições de ensino quanto pelas empresas certificadoras.  

A mensagem final, no entanto, é que microcertificações oferecem uma possibilidade efetiva de diferenciação. Em um mercado saturado e com forte pressão de preços, diferenciais estratégicos são essenciais para garantir a sustentação financeira da instituição.  

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Nota  

(*) Os termos microcertificações e microcredenciais aparecem muitas vezes como sendo intercambiáveis. No entanto, há algumas diferenças importantes entre eles. A microcertificação envolve um processo formal de qualificação e pode ser obtida por meio de disciplinas tradicionais ou de percursos online, como os oferecidos pela plataforma Personabilities. Já as microcredenciais se referem a badges e credenciais digitais (que podem se referir a processos de microcertificação ou até mesmo a cursos inteiros), como as emitidas pela Credly. Neste artigo, utilizamos principalmente o termo Microcertificações para dar ênfase ao processo formal de qualificação, aspecto inerente ao ensino superior.  

Referencias

Brown, M., Nic Giolla Mhichíl, M., Beirne, E., & Mac Lochlainn, C. (2021). The global micro-credential landscape: Charting a new credential ecology for lifelong learning. Journal of Learning for Development, 8(2), 228-254.  

Coursera. (2024). Advancing Higher Education with Industry Micro-Credentials. Coursera. https://www.coursera.org/campus/resources/pdf/industry-micro-credentials  

Ghasia, M. A., Machumu, H. J., & DeStefano, E. (2019). Micro-credentials in higher education institutions: An exploratory study of its place in Tanzania. International Journal of Education and Development using Information and Communication Technology, 15(1), 219-230.  

Kato, S., Galán-Muros, V., & Weko, T. (2020). The emergence of alternative credentials. OECD Education Working Papers, No. 216. OECD Publishing. https://doi.org/10.1787/b741f39e-en  

Mazar, I., & Wiechmann, S. (2018). Proposition of a Learning Passport—Recognition and crediting of micro-credentials. The Oepass Consortium. https://oepass.eu/wp-content/uploads/sites/22/2020/02/Report_O2_final.pdf  

Oliver, B. (2019). Making micro-credentials work for learners, employers and providers. Deakin University. https://dteach.deakin.edu.au/2019/08/02/microcredentials/  

Pereira, P. (2022, novembro 28). Por que a microcertificação deve estar no radar de todo gestor. Educação em Pauta. https://sinepe-rs.org.br/educacaoempauta/gestao/por-que-a-microcertificacao-deve-estar-no-radar-de-todo-gestor/  

Pickard, L. (2018). Analysis of 450 MOOC-based microcredentials reveals many options but little consistency. Class Central. https://www.classcentral.com/report/moocs-microcredentials-analysis-2018/  

RH Pra Você. (2024, maio 25). Do Diploma às Soft Skills: Microcertificações no Ensino Superior—RH Pra Você. https://rhpravoce.com.br/colab/do-diploma-as-soft-skills-microcertificacoes-no-ensino-superior/  

Selvaratnam, R. M., & Sankey, M. D. (2021). An integrative literature review of the implementation of micro-credentials in higher education: Implications for practice in Australasia. Journal of Teaching and Learning for Graduate Employability, 12(1), 1-17.   

Alexandre Gracioso
Alexandre Gracioso

Profissional com mais de 20 anos de experiência no ensino superior. Especializou-se em aprendizagem, desenvolvimento de competências socioemocionais e formação de líderes. De natureza inquieta, procura estar sempre atualizado das principais tendências referentes ao desenvolvimento humano e competências para o mercado de trabalho. Em suas atividades docentes, procura equilibrar a abordagem pessoal com as possibilidades tecnológicas. Recentemente, tornou-se sócio da Ideasense, empresa focada no desenvolvimento de Life Skills em organizações.

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