Entenda a relação DSI, MKT, IES e CHATGPT. O papel crucial da informação, marketing e IA na sociedade moderna.

  1. Disseminação Seletiva da Informação (DSI)
  2. Evolução da DSI
  3. 4 passos para implantar um serviço completo de DSI
    3.1. Seleção, análise e indexação de documentos
    3.2. Elaboração de perfil de interesse do usuário
    3.3. Canalização das informações relevantes
    3.4. Notificação periódica aos usuários
  4. Ferramentas de aporte para a DSI
  5. DSI como estratégia de MKT nas instituições de ensino superior
  6. Democratização da informação nas instituições de ensino superior

DSI, MKT, IES, CHATGPT, essa sopa de letrinhas do título com certeza chamou a sua atenção, principalmente para a primeira, já que a segunda está consolidada no mundo atual em que tudo é Marketing ou gira em torno dele, a terceira, que é uma velha conhecida de quem trabalha com educação, e a quarta, que agora se popularizou e é febre com a inteligência artificial do ChatGPT

Para aqueles que não são da área de Ciência da Informação, podem não conhecer a sigla DSI, pode achar que tem a ver com o fato de se proteger das famigeradas fake news, que estão por aí chamando a atenção de todos. Ou ainda pensar que é algo em relação à discriminação da informação, que se refere ao ato de retê-la para poucos ou privilegiados.  

Você tem essa dúvida? Gostaria de esclarecê-la? Adiante vamos comentar a respeito da Disseminação Seletiva da Informação (DSI), importante serviço de bibliotecas e centros de informação que existe há tempos, e que hoje tem novas roupagens, atuando em cenários bem tecnológicos e estratégicos, lado a lado com o Marketing. Afinal, o que é DSI?

Disseminação Seletiva da Informação (DSI)

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É um serviço de divulgação de informações mantido periodicamente por uma instituição informacional, seja ela qual for, que atende a uma clientela previamente cadastrada e perfilada em um sistema específico, de acordo com seus interesses de pesquisa e de educação continuada.  

O serviço é um velho jargão da Biblioteconomia. Quem da área não estudou, não conhece e não prática DSI? Além das bibliotecas, o serviço é utilizado em museus, arquivos ou quaisquer ambientes de informação com o objetivo de deixar bem-informado o usuário que optou por um segmento da informação de sua preferência ou conforme sua atuação, para ficar por dentro de tudo que acontece de novo em torno desse segmento.

Um típico serviço de DSI tem por objetivo prover cada usuário, inscrito com uma lista periódica e personalizada, dos novos trabalhos que deram entrada na base de dados e que podem se constituir em subsídios para trabalhos em andamento ou interesses. Assim, cada usuário inscrito recebe um diferente conjunto de informações referenciais, dependendo de seus interesses [...]. (BAX ET AL, 2004, p. 4.)

A Disseminação Seletiva da Informação é um serviço que existe desde 1958, conforme a Encyclopedia of Library and Information Science (SAMPAIO; MORESCHI, 1990), sendo Hans Peter Luhn, da IBM Corporation, considerado o idealizador do sistema. Foi aplicado, originalmente, na própria IBM, naquela data, para levar informações que servissem de apoio às atividades específicas dos seus cientistas pesquisadores.  

Na década de 60, a ideia foi estendida às bibliotecas e surgiu como uma extensão e aperfeiçoamento ao serviço de alerta que já existia nessas unidades. O serviço de alerta tinha o objetivo de deixar o usuário bem-informado sobre as novidades que passavam a fazer parte do acervo. A diferença entre os dois é que a DSI canaliza apenas as informações de interesse do usuário previamente cadastrado.  

No Brasil, o serviço iniciou na década de 70 e era totalmente manual a partir de fichas, catálogos e controles, e os veículos utilizados para disseminar a informação eram sumários, notificações, exposições, cartazes e diversos outros meios analógicos de acordo com a disponibilidade. E sem a ferramenta da internet, os perfis de usuário eram conseguidos presencialmente ou via correspondência escrita em papel.  

Nova call to action

Evolução da DSI

Passados os anos, o serviço passou a ser automatizado. Com a popularidade dos PC’s foi possível criar bases de dados, reunir a literatura e divulga-la, canalizando-a de forma seletiva para os usuários. As bibliotecas do ensino superior, principalmente aquelas das áreas de química, física, medicina, biologia, e informática saíram na frente oferecendo o serviço para seus usuários pesquisadores. 

Mais adiante, com o advento da internet, tudo ficou mais prático. Desde a sua criação até hoje, a DSI vem evoluindo e tomando as proporções conforme o contexto social, econômico e tecnológico da atualidade, atendendo a muitos pesquisadores que se beneficiam com a informação certa na hora certa. 

Hoje, temos à disposição tecnologias de ponta para fazer com que o serviço seja mais eficiente que antes, afinal, são muitos os canais e possibilidades, softwares específicos, mala direta, correio eletrônico, sistema push, SMS, RSS, enquete, WhatsApp, utilizados tanto para definir o perfil como para enviar os pacotes informacionais. Portanto, vimos as três gerações da DSI que Souto (2010) identificou: a primeira, quando o serviço era manual; a segunda, com a introdução da automação e a terceira, com o advento da internet. 

Para Souto (2010, p. 25), numa visão mais atualizada, entendemos a DSI como:  

Aquele processo que a partir do perfil individual ou de grupo, identificado explícita ou implicitamente, encaminha, exibe e/ou disponibiliza, aos usuários, um pacote informacional, resultante da seleção – realizada por meio de ação humana, de um sistema automatizado ou da combinação de ambos – a partir da comparação dos perfis dos usuários com os recursos informacionais disponíveis.

As bibliotecas, ao logo dos anos, criaram, usaram e abusaram, no bom sentido, da DSI, principalmente às universitárias, que têm como usuários estudantes em pleno cumprimento das matrizes curriculares e pesquisadores. Estes, demandam, sistematicamente, de informações para subsidiar suas pesquisas em desenvolvimento, conforme linha de atuação.  

Hoje, com a Transformação Digital e a inteligência artificial que chegaram para revolucionar todos os processos internos das organizações, a DSI tem mais é que surfar nessa onda e tirar o que há de melhor, incrementando o serviço.  

Imaginem solicitar ao ChatGPT uma taxonomia para servir de estrutura ao serviço ou simplesmente anunciar os objetivos da biblioteca e por intermédio de um prompt solicitar que relacione quais assuntos poderiam servir de base para subsidiar o serviço. Eu mesma tive a experiência e consegui, primeiramente, uma lista de 13 itens, depois, com o prompt “amplie essa lista!”, o ChatGPT me entregou mais 17 itens, ou seja, sabendo usar, podemos obter bons resultados.  

São muitas as facilidades de hoje. Portanto, com toda certeza, já estamos vivenciando o início da quarta geração da DSI com a aplicação da inteligência artificial. 

E se você, bibliotecário, separa manualmente material específico para alguém que lhe pediu, de certa forma, você está fazendo DSI, só que de maneira natural e pontual. Que tal pensar em implantar um serviço atual e completo de DSI, que atenda ao público geral de sua biblioteca? 

4 passos para implantar um serviço completo de DSI

Para implantar um serviço de DSI é necessário, antes de tudo, a customização e parametrização do software, caso ele não atenda de forma eficaz para este fim. Há passos a serem seguidos, conforme a ilustração adaptada de Lunh (1958, p. 317). 

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1. Seleção, análise e indexação de documentos

Explicando o primeiro passo definido por Lunh (1958), selecionar, analisar e indexar todo o acervo é a atividade de input, ou seja, a definição da entrada de dados das publicações (metadados), tanto física como aquelas que estão disponíveis virtualmente na rede, incluindo em uma base de dados. 

Essa indexação, que inclui a definição da entrada de dados das publicações, é responsável pelos achados da pesquisa, e sendo ela bem-feita, os resultados positivos são maiores. E aqui é bom lembrarmos os conceitos sobre esses resultados que nos remetem em menor ou maior número, em menor ou maior precisão, conforme o critério adotado:

  • Se os termos são bem específicos (Especificidade), temos um nível de abrangência reduzido, mas com precisão;
  • Se a elaboração dos termos é bem exaustiva (Exaustividade), temos um nível de abrangência maior, completo;  
  • Com a precisão, temos como resultado os documentos úteis e relevantes;
  • Com a revocação, temos como resultado os documentos úteis, mas não relevantes.

Souto (2010), faz um alerta para a necessidade de se ter atenção na definição dos metadados para representar as informações e os documentos. Para essa atenção, podemos utilizar os conceitos e práticas de revocação e precisão estudados na Biblioteconomia, na Informática, na Estatística, na Acurácia, como também no Machine Learning. 

A indexação realizada com especificidade trará resultados com níveis de revocação menor e com um índice maior de precisão, mesmo que seja um número reduzido. Já a indexação com exaustividade trará resultados com maior índice de revocação e com menor índice de precisão. Na educação superior pode haver a necessidade dos dois tipos de resultados, casos em que os acadêmicos precisam de um resultado de precisão (especificidade) e em outros, de revocação (exaustividade), então, a solução é ofertar as informações nas duas dimensões. 

Leia também: 👉 A Autonomia do usuário leitor no espaço biblioteca e os estilos de atendimento do bibliotecário

2. Elaboração de perfil de interesse do usuário

Para conseguir o perfil geral do usuário, as Bibliotecas e Centros de Informação promovem o estudo de usuário de forma genérica, para ofertar amplamente informação a sua clientela, seu público-alvo. Mas, para adentrar no perfil individualizado de cada um é necessário a implantação de pesquisa direcionada junto ao usuário.

Para Souto (2010, p. 26),

É importante que se faça, previamente, um estudo de usuários de modo a identificar as diferentes necessidades que poderão gerar solicitações aos sistemas e, assim, orientar quanto à melhor definição da estrutura dos metadados.

Portanto, se antes se ofertava amplamente informação, na DSI o atendimento é feito por demanda. Sobre esse aspecto de oferta e demanda, outra faceta da aplicação do Marketing na DSI, Cunha e Eirão (2012, p. 66) afirmam:

Dessa forma, a proposta de implantação de um serviço de DSI, como um   mecanismo de compartilhamento de informações, redireciona o foco da oferta para o foco da demanda dos usuários, em função dos objetivos da organização e se mantém atual com as novas tecnologias existentes.  

Hoje, com todas as facilidades que temos em termos de conectividade e de tecnologias, essa pesquisa pode ser bem diretiva constando na própria plataforma de uso, a partir de preenchimento de dados online em um cadastro padrão de usuário. 

Além da pesquisa direta já falada anteriormente, nesta etapa cabe aplicar as seguintes ações que contribuem para a elaboração do perfil do usuário:

  • realização de interação, definindo o nível de mediação junto ao usuário;  
  • estratégias de definição do perfil oferecida pelo próprio sistema;  
  • rastreamento de preferências a partir do uso que o usuário faz do sistema.

Neste último item, percebemos que, em se tratando de internet, a definição desse perfil pode ocorrer sem a participação direta do usuário, sendo percebida pelo fornecedor da informação a partir de suas buscas e hábitos de leitura, haja vista a potencialidade e a ação exponencial dos algoritmos. Portanto, é mais uma forma de conseguir e/ou atualizar as preferências do usuário. 

Com a tecnologia de RSS “ao invés da pessoa procurar pela informação, é a informação que segue o indivíduo” (CUNHA; EIRÃO, 2012, p. 67).

Vimos esse direcionamento de interesses acontecer na Biblioteca Virtual Pearson, onde encontramos um convite para definir preferências (figura abaixo) logo que acessamos a plataforma com o nosso login. 

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Iniciando o processo de preferências de leitura, a plataforma da BV Pearson apresenta dois banners em que são oferecidas as possibilidades no segmento profissional ou literário (figura adiante). A cada acesso, a plataforma apresenta sugestões de leitura, a partir do que foi previamente indicado pelo usuário. 

Depois dessa definição, a plataforma traz na tela sugestões de leitura conforme a escolha prévia feita pelo usuário, deixando-o bem-informado sobre o que lhe interessa, realizando assim a terceira etapa de Lunh (1958), a canalização, da qual falamos no próximo tópico. 

A plataforma oferece mais de 15.000 títulos e está em constante atualização, também possibilitando ao usuário que reveja suas preferências e faça ajustes conforme seu interesse. 

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Com isso, percebemos a configuração da DSI na BV Pearson. Professores e alunos das instituições de ensino superior podem se beneficiar abundantemente desse recurso. 

Leia também: 👉 5 Desafios para o bibliotecário responsável por uma Biblioteca Digital

3. Canalização das informações relevantes

A base de dados estando alimentada e o perfil do usuário definido, é hora de canalizar os itens de informação, aqueles de potencial relevância, os quais seguem os critérios previamente definidos conforme customização e parametrização do sistema efetuada lá no início. 

Esses critérios podem ser obtidos por intermédio da taxonomia dos assuntos e isso o ChatGPT pode auxiliar muito bem a partir de prompts certeiros, que podem induzir a IA a fornecer respostas mais específicas e adequadas àquilo que pretendemos. Uma hierarquia de assuntos é fundamental para que o usuário possa se identificar e definir suas preferências, navegar nos assuntos e fazer novas escolhas, quando tiver essa necessidade. 

Souto (2010), ressalta a importância de interação constante com o usuário, pois suas necessidades informacionais podem sofrer alteração e com isso o serviço pode deixar de atender aos novos interesses.

4. Notificação periódica aos usuários

O sistema notifica periodicamente os usuários, deixando-os informados e atualizados sobre os segmentos de seus interesses. Esses disparos automáticos com notificações são configurados conforme o perfil e necessidades informacionais de cada usuário.  

O envio das informações segue a mesma frequência da chegada de novos itens ao acervo, seja físico ou digital. Nesse sentido, as plataformas digitais de hoje permitem a interoperabilidade, permitindo que os sistemas conversem entre si e ofereçam por um único canal a informação que foi apontada como de interesse do usuário (Figura abaixo).

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A Biblioteca Virtual Pearson traz na sua plataforma essa condição, facilitando o trabalho dos bibliotecários e melhorando a performance para os usuários.

Ferramentas de aporte para a DSI

Concluídas as quatro etapas de Lunh (1958), percebemos que todo um plano de ação foi previamente traçado, usando a ferramenta 5W2H, tão requisitada na Administração e no Marketing, seja de empresas, de instituições, de bibliotecas. Querem acompanhar esse raciocínio? Observem as indagações. 

ferramenta-5W2H-Administração-Marketing

  • WHO (Quem?) Público-alvo: usuário perfilado;
  • WHAT (O quê?) Conteúdos informacionais: itens informacionais indexados no sistema;
  • WHY (Por quê?) Justificativa do serviço: ampliar o acesso ao acervo, levando a informação de interesse ao usuário;
  • HOW (Como?) Operacionalidade: via sistema customizado e parametrizado;
  • HOW MUCH (Quanto?) Custo-benefício: acervo mais utilizado, usuários mais satisfeitos;
  • WHEN (Quando?) Periodicidade: a cada entrada de novo item informacional;
  • WHERE (Onde?) Ambiente de execução: sistema que atende à DSI.

Utilizando outra ferramenta, o ciclo PDCA, podemos gerenciar o plano (PLAN), que já foi definido antes, acompanhando o seu desenvolvimento (DO), checando sempre (CHECK) e agindo quando necessário (ACTION), para corrigir e / ou melhorar o sistema de DSI.

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DSI como estratégia de MKT nas instituições de ensino superior

Analisando o serviço de Disseminação Seletiva da Informação pelo viés do Marketing, concluímos que ele é o próprio marketing, que identifica o perfil do cliente e busca soluções para atendê-lo de forma personalizada e satisfazê-lo antecipadamente em suas necessidades informacionais.  

As empresas em geral estão sempre precisando criar formas de conquistar e manter seus clientes. Uma forma mais recente é o Marketing Inbound, que podemos resumir em um conjunto de estratégias para atrair os clientes a partir de mensagens de conteúdos de interesse, visando um relacionamento duradouro. É, portanto, um diálogo constante entre empresa e consumidor.  

Como vemos, esse diálogo acontece na DSI, daí podemos inferir que o serviço pode ser considerado como uma espécie de Marketing Inbound, já que atrai o usuário quando envia conteúdo. Mas, considerando que esse conteúdo tem endereço certo, ou seja, é um nicho específico, aí já podemos dizer que acontece também o marketing tradicional, o marketing direto, o Marketing Outbound. Portanto, inbound ou outbound, não importa, a DSI está revestida de Marketing. 

Chegar junto às necessidades informacionais do usuário é a essência da missão das bibliotecas universitárias, e indo mais além, atendendo-o de forma direcionada e personalizada, identificamos o serviço de Disseminação Seletiva da Informação (DSI). 

Nas instituições de ensino superior não é diferente. Alunos, professores e pesquisadores estão em constante atividade, e oferecer em primeira mão a informação de que mais necessitam para suas atividades acadêmicas é sair na frente, possibilitando a educação continuada com excelência e, consequentemente, ampliando possibilidades. 

O serviço de DSI agrega valor à instituição de ensino superior, quando atrai a atenção da comunidade acadêmica, fazendo com que ele reconheça a IES como um organismo atuante e preocupado com os seus interesses. Isso é possível em função do sentimento de atendimento diferenciado recebido pelo usuário, que se traduz no puro marketing. 

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Democratização da informação nas instituições de ensino superior

Com a implantação de um serviço de DSI, em que a proatividade está na mão da instituição que o promove, não quer dizer que o usuário deixará de efetuar suas pesquisas, mas sim, que terá facilidades em tempo hábil, poupando-lhe tempo, pois a informação de sua predileção por ele indicada chegará sistematicamente por intermédio desse serviço (SOUTO, 2010).  

Vimos que a DSI cumpre exatamente as 5 Leis de Ranganathan, utilizando potencialmente o acervo (1); democratizando a informação(2); entregando a informação certa para o leitor (3); poupando o tempo do leitor (4) e fazendo com que a Biblioteca se movimente, estando sempre em crescimento (5).

É importante ressaltar esse ponto, porque é fundamental a autonomia do usuário (professor e aluno) junto ao acervo, exercendo a sua proatividade e liberdade de escolha, tendo acesso livre/aberto, seja ele físico/impresso ou virtual/digital. É a democratização da informação acontecendo em todos os sentidos, premissa e preocupação de qualquer IES, para suprir as necessidades informacionais do corpo acadêmico, que chegam a toda hora, porque professor e aluno estão em constante atividade educacional, cumprindo um programa estabelecido. 

Todas as bibliotecas em si já são democráticas, quando compartilham o seu acervo para uma comunidade. E considerando que as bibliotecas de ensino superior oferecem além de acervo virtual, o serviço de Disseminação Seletiva da Informação, com certeza, existe algo mais nesse processo. 

Fechando a sopa de letrinhas, temos: a DSI é puro MKT, aplicado na IES com a possibilidade de uso do CHATGPT. 

Nova call to action

Referências

BAX, M. P.; ALVARENGA, L.; PARREIRAS, F. S.; BRANDÃO, W. C. Sistema Automático de Disseminação Seletiva. In: IFLA M&M, 2004, São Paulo, Anais..., São Paulo: USP. 2004. Disponível em https://wladmirbrandao.com/docs/publications/2004@IFLA.pdf. Acesso em: 31 maio 2023. 

CUNHA, M. B.; EIRÃO, T. G. A atualidade e utilidade da disseminação seletiva da informação e da tecnologia RSS. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 17, n. 33, p. 59-78, 2012. Acesso em: 20 jun. 2023. 

LUHN, Hans Peter. A bussines intelligence system. IBM Journal of Research and Development, v. 2 n. 4, p. 314-319, Oct. 1958.  Disponível em: http://altaplana.com/ibm-luhn58-BusinessIntelligence.pdf. Acesso em: 17 jun. 2023. 

SAMPAIO; Maria Imaculada Cardoso; MORESCHI, Erica Beatriz Pinto. DSI - Disseminação seletiva da informação: uma abordagem teórica. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 23, n. 1-4, p. 38-57, jan./dez. 1990. Disponível em: https://repositorio.usp.br/item/000816755. Acesso em 03 jun. 2023. 

SOUTO, Leonardo Fernandes. Informação seletiva, disseminação e tecnologia: a evolução dos serviços de disseminação seletiva da informação. Rio de Janeiro: Interciência (BVU), 2010. E-book 

Ana Luiza Chaves
Ana Luiza Chaves

Gestora de bibliotecas na Faculdade CDL; especialista em Pesquisa Científica, em Marketing Estratégico e em Gestão de Arquivos Empresariais. Exerce a função de Analista de Projetos de Arquivos, na Mrh Gestão de Arquivos, atuando como responsável técnica, e como auditora da qualidade. Focada no incentivo à leitura e ao uso de bibliotecas, na gestão de documentos, na aplicação da normalização em trabalhos acadêmicos e na gestão da qualidade. Mantém o blog de sua autoria Leitura e contexto.

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