Saiba em que consistem as avaliações personalizadas de acordo com os especialistas, além de sete benefícios que só esse modelo de avaliação pode oferecer. 

  1.  O que queremos dizer com “avaliações personalizadas”?
  2. 7 benefícios de ter avaliações personalizadas para seus alunos
    2.1. Avaliar a partir do talento de cada aluno
    2.2. Verificar o desempenho a partir de objetivos pessoais
    2.3. Formar alunos comprometidos com o próprio desenvolvimento
    2.4. Oferecer informações muito pertinentes para os professores e para a instituição
    2.5. Ter valor não apenas avaliativo, mas projetivo
    2.6. Fortalecer a avaliação integral
    2.7. Ter design pedagógico ideal para a aprendizagem digital
  3. EdTest.ai: a plataforma inteligente de avaliação online

As avaliações personalizadas têm a qualidade de verificar o desempenho dos alunos de uma forma muito especial, uma vez que tomam as habilidades individuais como ponto de referência, e não como um critério padronizado.  

Convidamos você a conhecer o que há de mais relevante sobre esse modelo inovador de valorização integral dentro das instituições de ensino, bem como sete benefícios que a personalização na avaliação dos alunos pode oferecer.

O que queremos dizer com “avaliações personalizadas”?

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Durante muito tempo, a avaliação personalizada foi considerada um sonho ideal da pedagogia moderna. Acreditava-se que não era possível trazê-lo à realidade por conta da dificuldade de projetar avaliações individuais de maneira massiva. 

Hoje em dia, avaliar a partir das particularidades de cada aluno é possível graças à tecnologia e sua estreita relação com a aprendizagem digital, a inteligência artificial e ─ não menos importante ─ a mudança de paradigma em torno dos processos de avaliação. 

No entanto, até agora o termo “avaliação personalizada” continua a causar divergências de pensamento, então, é importante conhecer certos aspetos desse modelo de avaliação. 

A aprendizagem personalizada refere-se a um modelo pedagógico em que conteúdos como instrumentos de avaliação são projetados para atender “às necessidades de aprendizagem de acordo com as preferências e os interesses específicos de diferentes alunos” (TOURÓN, 2019).  

Dessa forma, o ambiente acadêmico, os objetivos de aprendizagem, a metodologia e o ritmo de aprendizagem tendem a mudar dependendo de cada aluno, sem que isso envolva um esforço extraordinário para o professor. 

Também é fundamental esclarecer que um teste personalizado não é uma “preocupação pedagógica”, mas uma necessidade do processo de ensino: como aponta Farnós (2017), especialista em inteligência artificial e educação disruptiva, um erro que existe em muitas escolas hoje consiste em “sempre avaliar em padrões uniformizados, emanando de currículos preestabelecidos e, portanto, padronizados”. 

A posição de muitos especialistas em avaliação é que os testes padronizados não têm gerado os resultados esperados, uma vez que não se conformam a uma realidade pedagógica. Aplicar os mesmos exames é como forçar todos os alunos a usar sapatos do mesmo tamanho e esperar que eles andem com equilíbrio e sem tropeçar.  

Então, por onde você começa a trabalhar com avaliações personalizadas? O primeiro passo seria entender quais são os benefícios de uma avaliação adaptativa, ou seja, que ela se encaixa para os alunos e não o contrário. 

Uma vez que damos aos alunos a oportunidade de serem avaliados por meio de uma abordagem personalizada, gradualmente notaremos certos benefícios que surgem com naturalidade, como consequência da modificação da experiência de aprendizagem.  

Leia também: Avaliação da aprendizagem no EAD: desafios e 5 dicas para avaliação eficiente!

7 benefícios de ter avaliações personalizadas para seus alunos

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Uma das razões pelas quais a personalização no ensino não é tão popular é por causa do desconhecimento de seus benefícios. Hoje em dia é essencial migrar para um sistema de avaliação personalizado, e isso é possível graças à evolução tecnológica. 

A inteligência artificial tem sido um dos recursos mais importantes para a evolução das avaliações personalizadas, como aponta Farnós, “criando sistemas de software que se adaptam dinamicamente ao potencial de mudança de qualquer um dos recursos que você tem em diferentes contextos”. 

A seguir, compartilharemos sete benefícios que apenas um software de avaliação com inteligência artificial pode oferecer ao ensino superior:  

1. Avaliar a partir do talento de cada aluno

Todos nós já ouvimos dizer que, “se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em árvores, ele pensará toda a sua vida que é inútil”, e é precisamente isso que as avaliações padronizadas fazem, projetadas para definir um nível específico de conhecimento, habilidades e competências. 

Quando os resultados de um aluno não atendem aos critérios estabelecidos por uma avaliação padronizada, ele assume que falhou, porque o teste apresenta evidências de seu mau desempenho. E, se isso se repetir constantemente, o aluno perderá todo o interesse na autoaprendizagem e no seu desenvolvimento contínuo. 

A avaliação personalizada faz o contrário: não parte de um critério fixo que o aluno é obrigado a alcançar, mas do contexto de suas próprias competências, aptidões e habilidades. Ou seja, não se concentra em apontar deficiências cognitivas ou os erros cometidos no teste, mas em dar um diagnóstico de habilidades, usando o teste como referência e não como meta.

2. Verificar o desempenho a partir de objetivos pessoais

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Uma pergunta que muitos alunos secretamente se fazem no meio de uma aula é esta: “Por que estou aprendendo isso se o que eu almejo ser tem a ver com algo totalmente diferente?”. 

É verdade que, para um estudante que sonha em ser músico, a matemática pode parecer irrelevante (até descobrir que 90% da música depende de padrões matemáticos). No entanto, quando ele é avaliado de maneira personalizada, os critérios não são mais gerais, e sim individuais, respondendo a um objetivo individual que o aluno deseja alcançar.  

Então, como seria uma avaliação matemática personalizada para um aluno que quer se desenvolver em música? No caso dele, um teste personalizado se concentraria em analisar seu conhecimento de teoria dos conjuntos, lógica matemática, geometria analítica, padrões, algoritmos e estatística.  

Leia também: 4 melhores práticas para avaliar um aluno a distância

3. Formar alunos comprometidos com o próprio desenvolvimento

Todos nós conhecemos aqueles alunos que demonstram inteligência acima da média, mas que não costumam obter bons resultados nas avaliações. Quando analisamos o motivo, tendemos a deixar de fora o fator mais importante: a falta de comprometimento. 

Está provado que nós, seres humanos, só nos comprometemos genuinamente com as coisas que realmente nos interessam. Caso contrário, o que quer que façamos será considerado um dever imposto, uma obrigação que estaremos dispostos a abandonar diante da menor provocação.  

Essa é a principal razão pela qual muitos alunos, apesar de demonstrarem conhecimento e habilidade, geralmente não os refletem em uma avaliação padronizada. Por outro lado, quando a avaliação é desenhada a partir das metas e dos objetivos que ele persegue, o aluno fará seu melhor, porque o que ele considera relevante para seus propósitos de vida está em jogo.  

Leia também: Como o Lifelong Learning pode beneficiar o ensino na sua IES? 

4. Oferecer informações muito pertinentes para os professores e para a instituição

O design de avaliações personalizadas é muito semelhante ao de um teste de diagnóstico abrangente, que nos permite não apenas obter uma avaliação numérica ou estatística, mas também um perfil, individual e coletivo, que nos ajudará a entender com mais precisão as condições de aprendizagem de nossos alunos.  

Esses dados são essenciais para qualquer instituição que já esteja familiarizada com a mineração de dados educacionais: uma nova maneira de identificar, associar e analisar vários padrões essenciais para entender o comportamento e o desempenho da comunidade acadêmica. 

A mineração de dados educacionais tornou-se indispensável para muitas instituições ao tomarem decisões acadêmicas e/ou administrativas, ou aplicarem novas estratégias que ofereçam melhores resultados com base nas informações obtidas. 

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5. Ter valor não apenas avaliativo, mas projetivo

Ao contrário de uma avaliação numérica, focada em alcançar a pontuação máxima dentro dos critérios gerais de uma instituição, as avaliações personalizadas também permitem ao professor que desenvolva um diagnóstico vocacional.  

Nesse sentido, os resultados não se concentram apenas em definir o quanto um aluno sabe sobre uma área específica, mas também na possibilidade de estabelecer um plano de aprendizagem que permita a ele desenvolver habilidades individuais.

6. Fortalecer a avaliação integral

Na educação tradicional, os alunos carregavam o estigma de que seus resultados de avaliação os definiam como pessoas. Dessa forma, o aluno que sempre falhou em História – porque sua paixão era a Engenharia – ficou marcado para a vida como alguém incapaz de compreender processos históricos. 

Lembre-se de que avaliar, em sua concessão básica, refere-se a fazer um juízo de valor de maneira profissional e objetiva, mas também levando em conta todos os fatores envolvidos no processo de avaliação. Isso significa que uma verdadeira avaliação integral tende a ser global e considera todas as variáveis como um todo. 

Ela não só atende ao conhecimento, mas também aos fatores envolvidos no processo de aprendizagem, ao desempenho dos alunos, bem como a suas experiências educacionais. 

Leia também: Estudo e experiência do usuário na biblioteca digital e física

7. Ter design pedagógico ideal para a aprendizagem digital

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Por muitos anos, as avaliações personalizadas não foram muito bem vistas pelos professores e pelas instituições. O argumento era que não existiam condições logísticas à elaboração de um instrumento de avaliação para cada aluno.  

Felizmente, esse argumento foi superado graças aos avanços da tecnologia: hoje é possível projetar testes que atendam às necessidades acadêmicas de cada aluno, levando em conta certas características particulares.  

Como isso é possível? Graças ao desenvolvimento de plataformas de aprendizagem que dependem de sistemas de machine learning, inteligência artificial e outros recursos fundamentados em algoritmos capazes de processar uma grande quantidade de dados e ordená-los com base nas necessidades de um aluno, um grupo ou uma instituição. 

Leia também: 4 formas de incluir a tecnologia educacional na universidade

EdTest.ai: a plataforma inteligente de avaliação online

EdTest.ai é uma plataforma da Pearson Higher Education focada no apoio às universidades. Ela possui um impressionante banco de questões para projetar avaliações on-line de maneira rápida, eficiente e segura.  

Seu sistema também é baseado em uma estrutura algorítmica que lhe permite gerar aleatoriamente – a partir de inteligência artificial – diversos formatos de avaliação, ajustando-se aos critérios do curso, da disciplina ou do currículo.  

O alto nível de flexibilidade da EdTest.ai significa que as instituições e os professores podem economizar muito tempo e recursos na concepção e na preparação de testes, alterando automática e aleatoriamente as questões.  

Além disso, ela oferece a possibilidade de modificar outros parâmetros essenciais para a aplicação de um teste on-line, como o tempo de duração, além da geração imediata de relatórios de notas. 

Dê à EdTest.ai uma chance e descubra uma nova maneira de avaliar o conhecimento e o desempenho de seus alunos em nível superior. 

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