Descubra quatro dicas úteis para aproveitar a biblioteca digital e alinhar seu conteúdo com o plano de aulas. 

  1.  O que é o plano de aulas em quatro etapas e como você o projeta?
    1.1. Localização curricular (onde o planejamento será aplicado)
    1.2. Aprendizagem esperada (o que se pretende ensinar) 
    1.3. Planejamento metodológico (como se pretende ensinar)
    1.4. Avaliação
  2. Alguns benefícios da biblioteca digital no plano de aulas
  3. Por que o plano de aulas é tão importante para o ensino superior?
  4. 4 dicas para alinhar o plano de aulas de seus alunos com a biblioteca digital
    4.1. Personalize seu plano de aulas com o conteúdo da biblioteca digital
    4.2. Edite seus livros de planejamento para facilitar a pesquisa de conteúdo
    4.3. Projete seus planos com links dinâmicos
    4.4. Diversifique a trilha de aprendizagem com vários conteúdos

O plano de aulas é a espinha dorsal do processo de aprendizagem dentro e fora da sala de aula. Além disso, ele representa a base da orientação didática, uma vez que se destina a dosar e estruturar os conteúdos acadêmicos de tal forma que tenham um profundo impacto didático sobre os alunos. 

Compartilharemos quatro dicas para alinhar com sucesso seu plano de aulas, aplicando os conteúdos apropriados da biblioteca digital que lhe permitirão expandir as possibilidades didáticas e melhorando o nível de uso de seus alunos.

O que é o plano de aulas em quatro etapas e como você o projeta?

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Um plano de aulas é um documento que descreve o que se espera do processo de aprendizagem e quando ele deve ser conduzido. É uma ferramenta que projeta a logística de atividades educacionais e conteúdo. 

Segundo alguns especialistas, o plano de aulas “garante que o professor possa direcionar cientificamente o processo de ensino-aprendizagem”³, conferindo-lhe um caráter formativo e pedagógico, mas também adaptativo às necessidades dos universitários.  

Existem centenas de tipos de plano de aulas: o formato muda dependendo do país, da região, do modelo educacional e do nível acadêmico. No entanto, apesar das diferenças de estrutura, basicamente todos eles atendem a critérios fundamentais, que veremos a seguir.

1. Localização curricular (onde o planejamento será aplicado)

O currículo educacional refere-se a todos os recursos pedagógicos determinados pelo plano de carreira ou projeto educacional que adere aos critérios legais e ao modelo educacional de cada país. No ensino superior, o primeiro passo para um plano de aulas adequado é identificar onde ele será implementado por meio da seguinte rota acadêmica:

  • Curso
  • Disciplina ou assunto
  • Período letivo
  • Bloco, tema ou unidade

2. Aprendizagem esperada (o que se pretende ensinar) 

O professor define de maneira sintética e objetiva quais são as aprendizagens, competências, aptidões ou habilidades que espera que os alunos alcancem a partir desse planejamento. 


Leia também: 👉 Aprendizagem online: como motivar a utilização da Biblioteca Virtual

3. Planejamento metodológico (como se pretende ensinar)

Essa etapa descreve a metodologia, ou seja, a forma como a aprendizagem esperada entrará em contato com os alunos. O professor deve escrever uma “crônica pedagógica”, na qual destacará a forma como irá dosar as atividades, as dinâmicas, os exercícios e os conteúdos destinados a uma aprendizagem específica. 

O planejamento metodológico está distribuído em três fases:

  • Início: introdução ao assunto, com base em conhecimentos prévios
  • Desenvolvimento: descrição cronologicamente organizada das atividades
  • Encerramento: conclusões para confirmar a apropriação do conhecimento

É muito importante ressaltar que essa etapa representa o corpo de planejamento, pois é nela que são especificadas a pedagogia e os materiais utilizados durante a aula.

4. Avaliação

Determina os instrumentos que serão aplicados para avaliar a qualidade da aprendizagem esperada. Via de regra, essa etapa inclui uma rubrica que contém os critérios a ser levados em conta para a avaliação. É importante notar que os alunos devem conhecer a própria rubrica desde o início do curso. 

A etapa 3 costuma ser a mais complicada para o professor, pois envolve a realização de um exaustivo trabalho de pesquisa, análise e compilação de materiais didáticos para o planejamento das aulas. 

Leia também: 👉 Tudo sobre a avaliação da aprendizagem na IES

Alguns benefícios da biblioteca digital no plano de aulas

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As bibliotecas digitais são um recurso indispensável para o ensino superior e para a sociedade em geral: somente no primeiro ano da pandemia, em alguns países da América Latina¹ seu uso triplicou. Outros dados afirmam que o download ou empréstimo de livros digitais (e-books) cresceu mais de 48% desde 2020. 

Embora seu impacto tenha sido influenciado pela pandemia global, a principal razão para seu crescimento é o desenvolvimento acelerado da tecnologia: graças à inovação tecnológica, as bibliotecas digitais são o recurso mais utilizado no desenvolvimento e no plano de aulas. 

De fato, o ensino superior se beneficiou muito do acervo digital, pois é o nível educacional com maior demanda por livros: os estudantes universitários passam muito tempo em bibliotecas procurando informações atualizadas e relevantes para a própria carreira. 

No caso dos professores, as bibliotecas digitais passaram a facilitar o trabalho deles durante o planejamento das aulas por várias razões:

Acesso imediato a milhares de materiais didáticos atualizados

Os professores do ensino superior precisam de acesso a conteúdos confiáveis e atualizados, ainda mais do que em outros níveis acadêmicos, uma vez que muitos cursos – como Medicina ou Engenharia – exigem atualizações constantes. 

Leia também: 👉 10 vantagens das bibliotecas virtuais para sua instituição de ensino

Conteúdo universitário fácil de editar

Durante o processo de plano de aulas, os professores do ensino superior fazem muita leitura, pesquisa e coleta de dados; por isso, precisam ter materiais que possam ser facilmente editados para realizar marcações, copiar ou colar citações, além de fazer anotações e montar cartões de estudos.

Flexibilidade na distribuição de conteúdo

Até alguns anos atrás, um dos problemas que mais afetavam os professores para elaborar o próprio plano de aulas era a impossibilidade de ter todo o material à mão. Hoje, a biblioteca digital pode resolver esse problema. 

Ter milhares de títulos em um só lugar e ser capaz de sincronizá-los em vários dispositivos ajuda a manter a personalização da aprendizagem dos estudantes, já que permite ao professor que revise materiais que ajudam a fortalecer os conhecimentos de cada grupo de estudante em determinadas áreas.

Vincular o plano de aulas à biblioteca digital

Essa talvez seja a maior vantagem que as bibliotecas digitais oferecem aos professores do ensino superior: embora saibamos que uma biblioteca é um ótimo recurso para a obtenção de informações, ela não se tornará conhecimento se não houver um desenho pedagógico que motive os alunos a se envolverem no processo.  

Nesse sentido, a biblioteca digital facilita esse processo de adaptação das turmas, para que os universitários possam acessá-la e vinculá-la às necessidades de aprendizagem da própria carreira. 

Leia também: 👉 Como montar um plano de aula com Metodologias Ativas

Por que o plano de aulas é tão importante para o ensino superior?

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No ensino, o planejamento representa o instrumento pedagógico mais importante, pois tem a responsabilidade de garantir que todos os elementos envolvidos em uma aula estejam alinhados com um objetivo comum: proporcionar a melhor educação

De acordo com vários especialistas no desenvolvimento de conteúdos pedagógicos, existem cinco aspectos que fazem desse instrumento pedagógico o elemento essencial da aprendizagem.

  1. Orientação sistemática: busca direcionar todos os elementos envolvidos na aula como se fosse um mapa mental estruturado, que permite ao professor orientar seus objetivos aos interesses e às necessidades de seus alunos.  
  2. Execução baseada na realidade: o plano de aulas não tem sentido se não for orientado para ações e resultados concretos. É por isso que também serve para trazer os objetivos estabelecidos à realidade.
  3. Busca da objetividade: o plano de aulas permite ao professor e a seus alunos que entendam claramente o que esperam alcançar em sala de aula, como o alcançarão, quando cada dinâmica ou exercício é planejado, além de considerar os recursos ou instrumentos didáticos utilizados durante o processo.
  4. Aprendizagem estratégica: se compararmos a educação com o futebol, poderíamos dizer que o plano de aulas é como o caminho estratégico que a equipe tem de seguir para vencer um jogo.

4 dicas para alinhar o plano de aulas de seus alunos com a biblioteca digital

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O plano de aulas envolve a coleta de uma grande quantidade de material bibliográfico, e sua distribuição nem sempre é simples: às vezes, a quantidade de informações não se ajusta às horas alocadas em sala de aula, e o professor é forçado a limitar os conteúdos, o que pode afetar a qualidade da aprendizagem

As bibliotecas digitais podem ser as melhores aliadas do professor universitário na hora de planejar as aulas. Quer saber como? Siga lendo!

1. Personalize seu plano de aulas com o conteúdo da biblioteca digital

Para muitos professores, o plano de aulas é uma oportunidade de compartilhar sua bibliografia favorita com os alunos. Isso não é exatamente ruim, mas, se esse conteúdo não estiver na biblioteca digital que os alunos podem acessar, esse fato pode se tornar um problema. 

Certifique-se de que a bibliografia empregada em seu planejamento esteja disponível na biblioteca de sua instituição de ensino superior. Isso evitará que os alunos tenham de procurar por outros meios e, se não os encontrarem, fiquem desmotivados desde o início do curso. 

Leia também: 👉 Conheça o acervo da Biblioteca Virtual da Pearson

2. Edite seus livros de planejamento para facilitar a pesquisa de conteúdo

Esse conselho é muito eficaz porque, para muitos alunos, o processo de busca de informações pode levar muito tempo, mas, se o conteúdo da biblioteca digital tiver seções sublinhadas, comentários ou anotações previamente escritas pelo professor, isso permitirá aos alunos que identifiquem rapidamente as informações. 

Outro efeito interessante tem a ver com a empatia: quando os alunos localizam as informações nos livros por meio das anotações deixadas pelo professor, sentem-se mais acompanhados no processo de busca.  

3. Projete seus planos com links dinâmicos

O plano de aulas não é um documento de uso exclusivo do professor; pelo contrário, quando é compartilhado com os alunos, costuma proporcionar muitos benefícios, a começar porque toda a turma estará mais bem informada sobre os objetivos de cada sessão. 

Para otimizar esse processo, recomenda-se que dentro do planejamento das aulas e das rubricas de avaliação os conteúdos bibliográficos apareçam com um link dinâmico, o que leva o aluno a visualizar os livros que serão utilizados na aula. O simples fato de poderem consultar a bibliografia com um único clique fará toda a diferença. 

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4. Diversifique a trilha de aprendizagem com vários conteúdos

Ao projetar um plano de aulas, muitos professores escolhem um menor número de livros como fonte primária para facilitar sua estrutura, limitando as opções de ensino. No entanto, ao propor diversas fontes bibliográficas, os alunos têm acesso a informações mais completas.  

Não é necessário que as fontes sejam muito extensas nem que seja acrescentada uma quantidade excessiva de livros no plano de aulas; basta adicionar o capítulo de um livro que está relacionado ao capítulo de outro autor diferente, criando uma rede de conteúdos bibliográficos que ampliarão a perspectiva dos alunos em relação ao tema de estudo. 

É fato que a biblioteca virtual universitária é uma prioridade, não só para facilitar e otimizar o trabalho docente em torno da preparação das aulas, mas também para instituições que desejam se manter na vanguarda no mercado educacional, bem como enfrentar os desafios da educação a distância. 

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Referencias

1, Se triplica el número de adultos lectores en formato digital. (2021, 18 noviembre). Gaceta UNAM. https://www.gaceta.unam.mx/se-triplica-numero-de-adultos-lectores-en-formato-digital/ 

2, Bravo, A. G. (2020, 11 diciembre). Biblioteca Pública Digital: aumentó 48% sus préstamos y supera las 500 mil descargas en 2020. La Tercera. https://www.latercera.com/culto/2020/12/11/biblioteca-publica-digital-aumento-48-sus-prestamos-y-supera-las-500-mil-descargas-en-2020/ 

3, Zilberstein, J., Silvestre, M. & Olmedo, S. (2016). Diagnóstico y transformación de la institución docente. México: Ediciones CEIDE. 

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